Eromanga-sensei #10 – Impressões Semanais
O reinado da Yamada Elf passou, mas mesmo que a rainha do episódio tenha sido a Muramasa, não há como negar que a Emily ainda teve aquele espaço especial.
Não houve uma repetição do episódio de praia, mesmo ele não tendo acabado completamente e o foco voltou para o trabalho. Para a infelicidade de alguns já que, trabalhar em uma ilha paradisíaca não é bem aquele programa para um fim de semana.
As reações iniciais da Elf são extremamente fofas, principalmente quando o Masamune a chama de Emily. Em contrapartida, ela ainda consegue ser extremamente manipuladora e criar as situações que dão o eixo para a Muramasa seguir.
Já é bem claro que as duas tem personalidades muito diferentes, assim, na minha opinião, é natural que o episódio da Muramasa-sensei seja um pouco mais calmo. E outro detalhe importante é que ela já se declarou, ou seja, não tem tantas revelações assim.
O tradicionalismo dela é encantador, e, além disso, ela acaba não sendo uma personagem que transmite uma personalidade insuportável no quesito romântico. Ela é reservada, com reações fofas mais calmas e um pouco mais subordinável, já que a Elf a domina por completo na tomada de decisões.
Para mim essa não é uma qualidade 100% atraente, mas dá aquele ar de avoada e inocente e tem quem realmente curta isso. Entra aí a rivalidade dos fãs, já que há sim aquela pressão de algum lado da torcida (falo como se eu mesma não botasse fogo na lenha XD).
Provavelmente o lado que mais me atrai na Muramasa é o amor de fã dela. Foi bem contraditório ela gostar tanto das obras do Masamune sendo a rival dele, e toda aquela história de alcançar a Light Novel perfeita é um motivo bem curioso de se admirar.
Digo que uma das qualidades dela é representar bem tanto uma autora, quanto uma leitora. Então, ela acaba fazendo parte de um lado que o público também entende.
O humor do episódio só é mantido pelas situações que a Elf arma, seja fugir do trabalho para brincar ou provocar alguém. Como ela é naturalmente uma personagem cômica tudo bem ela estar bem presente no episódio, mas o inverso não ocorreu.
Não houve tanta presença da Muramasa no momento dela. Esse fato revela que dificilmente a comédia vai se manter sem os momentos dela ou da Sagiri no meio, tanto que até ela apareceu dessa vez.
Essa falta de sustentação não chega a ser um incomodo, mas não transmite completamente o brilho que a Muramasa deveria ter. E quem torce por ela talvez também concorde que ela mereceria ter seu próprio humor isolado.
O jogo do rei foi aquele ápice de humor, tanto pelas propostas de quem jogava como rei, quanto pelas situações constrangedoras levantadas ali. Aliás, até antes disso gostaria de levantar o questionamento de que ainda não entendo o porquê do Shidou estar ali.
Acontece alguns diálogos dele em interesse na Muramasa, umas reações exageradas e ele ficando bêbado. Nada muito relevante, porém não quero acreditar tanto que aquilo está ali apenas para matar alguns minutos de episódio, ou para completar mais o grupo.
Por outro lado, gosto da presença de outros rapazes, seja o Chris ou o Shidou. E não é por eles serem rapazes, mas sim, porque isso diferencia um pouco o gênero do protagonista rodeado de garotas.
A revelação da Muramasa sobre a escrita não me surpreendeu, já que ela mesma explicou anteriormente o porquê de ela escrever. Ela se volta para um lado confortável de leitora e isso é completamente aceitável.
É o jeito que o Masamune a confronta de volta que eu vejo de uma forma mais interessante. Foi uma jogada inteligente agradecer pelas cartas e provar que as pessoas podem ter inúmeros sonhos. Isso coloca a Murasama contra uma parede que ela nunca enfrentou. Ela é convencida bem facilmente, em uma cena que poderia ter tido mais emoção, mas nos contados minutos finais a correria foi inevitável.
Após sua segunda declaração com todo o grupo e a terceira com o Masamune, fica provado que ela é uma das concorrentes mais fortes e insistentes. A primeira que realmente teve coragem de se declarar diretamente e esse é um fato que deve ser levado a sério também.
Querendo ou não a Murasama tradicionalmente veio marcar território e pelo andar da carruagem ela é a personagem que mais teve coragem, ainda que com pouca participação. E isso é algo a se pensar mesmo com a previsão óbvia da escolha do Masamune.
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E você, que nota daria ao episódio?
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