Fate Apocrypha #01 a #03-Impressões Semanais
Fate/Apocrypha, diferente dos títulos mais recentes da franquia serializados para TV, pelo estúdio Ufotable, está sendo adaptada pela A1-Pictures, um estúdio com muitas variações na qualidade de suas produções.
Portanto, contive qualquer hype referente a obra, e assim como eu esperava, há diferenças bem notáveis entre as produções. As mais tocante ao meu ver, além dos design, é provavelmente os filtros e efeitos digitais característicos da Ufotable.
Não que isto prejudique o anime, já que a obra está tendo uma animação decente, fluída e razoavelmente consistente. Contudo, os cortes de ação são bem curtos, apesar de possuírem uma boa construção. E este Fate depende bastante de batalhas bem dirigidas e de impacto para realmente impressionar, já que a história na minha opinião é apenas mediana.
Isto também pode indicar uma clara economia para a produção mais detalhada dos momentos chaves da história, ou que os animadores contratados são bons, mas nada excepcionais.
O roteiro, por enquanto, está com uma escrita razoável, e o roteirista fez bem o serviço nos três episódios iniciais, buscando manter a trama movimentada com ação ou com algum acontecimento mais tenso para prender a atenção do público.
No entanto, como nos demais Fate, este também sofre com o problema dos diálogos densos, que procuram te dar um tutorial do universo, só que em um grau tanto menor (pode ser apenas impressão minha).Entretanto, pelo roteirista manter as coisas girando, mesmo nos episódios mais parados, isso não se torna tão enfadonho.
Uma coisa que eu achei interessante, é que Apocrypha começou focando mais os servos, obviamente, para preparar terreno para o futuro desenvolvimento desses personagens. Esse destaque dado aos personagens coadjuvantes é bom para fazer o público despertar mais simpatia à eles, sendo uma apresentação até que decente do elenco da obra.
Contudo, o efeito negativo, é obviamente, apagar um pouco os protagonistas, Sieg(o homúnculo) e Joana D’arc, que precisarão conquistar o público com uma atuação mais efetiva durante a progressão dos próximos episódios.
A forma como eles apresentam os personagens também é básica, com flashbacks do passado e não detalham tanto a personalidade e intimo deles, já que este aprofundados deles será realizado mais posteriormente, ou assim eu espero.
Os mestres são razoáveis, eles não fedem nem cheiram, possuindo personalidades que, por enquanto, acabam não sendo tão desagradáveis para o público, contudo ainda não são simpatizáveis, até porque, ainda não tivemos realmente um trabalho realizado em cima deles.
O roteirista também cortou partes que ajudariam a compreender melhor eles, como algumas informações sobre o mestre do saber negro, e detalhes do momento da invocação de Jack, o estripador.
Como Sieg pontuou, essa história é sobre as pessoas realizando seus desejos, mas não dá para realmente aceitar esses desejos, se não detalharem um pouco mais os indivíduos dessa trama, ou seja, as ambições dos personagens vão parecer superficiais e mecânicas.
A produção também tem coisas que eu achei incoerentes no decorrer dos episódios, como os servos se apresentarem um para o outro, o que é inadmissível, já que uma das principais informações cruciais em Fate, é a identidade do servo, porque ela indica sua fraqueza. Portanto, qual é o sentido de você falar o seu calcanhar de Aquiles para seu inimigo?
O que a proposito, não ocorre no mangá e o roteirista do anime é a mesma pessoa. Um descuido, ou alteração imperdoável por não condizer com as regras e ambientação desse universo.
Outra coisa que eu achei um tanto inusitada, é o Rider está carregando o Sieg, e aparecerem os guardas perguntando se ele viu um homúnculo que o Caster estava à procura, ignorando completamente a existência daquele ser que ele segurava.
Eu sei que os humuculus de Apocrypha tem uma inteligencia inferior a de pessoas comuns, mas para tudo tem limites, até para burrice aguda. É algo muito forçado na minha opinião.
Além do necromante e da Mordred batalharem praticamente no meio de uma cidade, contra golens, e praticamente não aparecer nenhum indivíduo durante o confronto.
São esses pequenos detalhes que tornam certos aspectos dessa ficção pouco criveis, já que em uma situação, tecnicamente mais realista, apareciam pessoas e os guardas se tocariam da situação.
No geral, achei Apocrypha uma boa estreia, mas possui diversos pontos na produção que, infelizmente, me fazem considerar o anime apenas algo mediano. Contudo, entre os animes de ação da temporada é um titulo divertido e que entretém bem.
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E você, que nota daria ao episódio?
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#Extras