Top 5 Melhores Animes Shounen de Ação Não-Clichês

 

Dessa vez uma lista para quem quer Shounens de ação. Esses são meus favoritos, e coincidentemente, fogem um pouco dos clichês de básicos da maioria dos shounens. Não dá pra fugir de todos os clichês, obviamente, mas eles tentam inovar em alguns aspectos.

5 Animes Shounen de Batalha/Ação Não-Clichê (ou com menos que a média)

 

5. Jojo Bizarre Adventure: Diamound Is Unbreakable
Adaptação de Manga

Gênero: Ação, suspense, gore

Episódios: 39

Essa é a parte 4 de Jojo, mas podem começar por ela se quiser. Eu mesmo pulei a parte 3, e da 2 eu não gostei.

Eles te explicam tudo que você precisa saber no anime e os personagens são novos, com alguns da parte anterior como coadjuvantes.

A história acompanha um estudante com poderes sobrenaturais, sendo obrigado a enfrentar outros, além de um perigoso serial Killer. Os personagens dessa parte 4 foram os mais carismáticos que vi no anime, as lutas mais bem dirigidas, sem uso do terrível CG da parte 3. O foco em suspense do combate também é diferente para um shounen.

O poder do protagonista tem destaque na quantidade de usos criativos que o autor criou também. Só gostaria que o anime fosse mais compacto. Tem vários episódios de experimentação e personagens irrelevantes que aparecem e somem na obra. Com uns 30 episódios e mais focado nos vilões centrais acho que seria melhor. Mas ainda assim um bom shounen de final fechado se estiver disposto a se acostumar com alguns exageros.

4. Akame ga Kill
Adaptação de Manga

Gênero: Ação, Tragédia, Gore, Drama
Episódios: 24

Um shounen com mais carnificina e tragédia do que qualquer outro ousou tentar. Tem seus exageros, mas é legal para quem quer algo diferente do mais do mesmo que a maioria dos shounens apresenta. Já fiz um review completo, além de vários especiais da obra.

3. Noragami
Adaptação de Mangá

Gênero: Ação, Sobrenatural, Comédia

Episódios: 25 (2 Temporadas) + OVAs (Assistam!)

O anime acompanha um Deus em missões para conseguir o próprio templo e ser venerado pelas pessoas. Ele acaba se envolvendo com uma humana que consegue entrar em sua forma espiritual, e a história segue apartir dai.

Embora divertida, a primeira temporada foca em comédia até de mais. O que compensa são as partes mais sérias e carisma do protagonista masculino. Além da ótima animação e lindo design de personagens.

A segunda temporada volta compensando o excesso de comédia da S1, se focando totalmente em um plot mais sério, que desenvolveu vários personagens da obra. No geral um excelente anime, com bons desenvolvimentos e personagens, conseguindo fazer uma boa mistura de comédia, partes sérias e lutas bem animadas. As OVAS são hilárias, recomendo muito.

Para o review completo da S1 clique aqui.

2. Full Metal Alchemist Brotherhood
Adaptação de Manga

Gênero: Ação, Drama, Militar, Sobrenatural

Episódios: 64

FullMetal Brotherhood (remake do primeiro anime seguindo o mangá a risca) tem um início com clima misturando comédia meio infantil com partes sérias, que sempre achei meio deslocado. Mas por baixo disso tem uma boa história. Os irmãos que protagonizam a obra tem um passado trágico, mas que, felizmente, não chega a ser dramatizado demais. Eles são até simpáticos, apesar de um deles seguir os moldes do protagonista shounen cabeça quente. Em termos de desenvolvimento e personalidade no entanto, os adultos acabam sendo o destaque, principalmente o pai dos garotos, um capitão e sua equipe, todos com ótimos arcos explicando seus passados, um durante uma guerra antiga, e outro um tanto quanto mais complexo (o passado do pai deles).

O mais incomodo do anime pra mim é a comédia em cenas de ação. Algumas eram sérias mas pelo menos metade não se decide se é séria ou cômica, o que não tenho como não achar ilógico. Devido a isso o arco da guerra foi o que mais gostei, já que nele a comédia fica bem mais sutil comparado a quando os protagonistas estão em foco. A ação é muito bem animada (nunca vi um anime longo com tantos cortes fluidos, o trailer que coloquei junto com os dados técnicos acima dá uma boa ideia sobre isso) mas por vezes meio cartunesca e exagerada, cheia de feitos humanamente impossíveis, com alquimia ou não. Nesse aspecto tem alguns exageros bem óbvios na batalha final, mas que você acaba relevando para poder aproveitar a experiência.

A história em si sobre a descoberta da alquimia, como isso de espalhou e os vários twists quanto aos 8 vilões centrais são bem bolados. Nem todos eles são marcantes, mas a autora tenta humanizar alguns dentro do possível, e o resultado é bem legal, principalmente com o “Greed”. O interesse romântico do protagonista tem alguns momentos muito bonitos também. Um em particular em que ela chora por não ter conseguido atirar no homem que matou seu pai e entra a ending é um dos meus episódios preferidos da série. O conflito com o personagem “Scar” é um dos fortes da obra, porque tanto o que ele fez quanto o que fizeram com ele é errado. Basicamente você consegue entender as motivações dele, mesmo quando está com muita raiva do mesmo, o que é por si só um mérito da narrativa por não dar escolhas fáceis de quem é o mocinho e de quem é o bandido ao telespectador.

FMA Brotherhood é uma ótima história, e felizmente, fechada. Ela tem alguns problemas devido a querer agradar a demografia infantil e adolescentes mais velhos ao mesmo tempo (mistura de partes sérias com comédia e exageros visuais), mas como um todo é um ótimo anime, com boas lutas, um bom drama e alguns ótimos personagens.
Nem todo episódio é realmente empolgante dado a extensão do anime (64 episódios), mas a experiência com certeza vale a pena.

1. Shingeki no Kyojin
Adaptação de Mangá

Gênero: Ação, Tragédia, Drama
Episódios: 37 (2 temporadas) + OVAs

Attack on Titan é um anime bem simples, e acho que é esse um dos segredos do seu sucesso. Ele te coloca em um cenário de humanos isolados em muralhas com titãs descerebrados como ameaça. Não parece grande coisa quando você escuta, mas a execução é empolgante e consegue manter a maioria das pessoas presa a tela por 25 episódios sem grandes problemas. O que é até irônico se pensar que quase metade do anime é apenas uma batalha, que progride bem devagar. Cabe então ao roteiro terminar com ótimos cliffgangers para te deixar desesperado pelo próximo episódio, mesmo que não tenha acontecido tanta coisa no atual.

A música também é essencial, desde sua icônica opening a sua OST/Trilha Sonora (por Hiroyuki Sawano), tão vibrante que consegue deixar até mesmo um discurso inflado parecendo a coisa mais épica que você já viu (só vendo para acreditar!). A animação das lutas é engraçada em certo ponto. A produção do anime teve problemas então tem muitas cenas meio tortas e partes estáticas até demais nos momentos calmos, mas eles conseguem entregar sempre alguma fluidez nas partes de ação, e isso consegue salvar o anime, de modo a pessoa quase esquecer da parte mal feita (mesmo no BD não corrigiram tudo, mas recomendo que peguem ele, porque é 10x melhor que a conturbada versão TV, que tem até mesmo sequências de ação faltando e partes descoloridas).

O anime não é perfeito. O protagonista segue a cartilha dos shounens padrão sendo esquentado, pro-ativo, não pensa muito, e grita um bocado. A protagonista feminina até chega a parecer que vai ter algum desenvolvimento, mas a coisa se reverte antes que isso aconteça, e ela, assim como praticamente o elenco todo, acaba como começou. O anime é uma boa aventura, mas não procure reflexões ou desenvolvimento de personagem, porque isso é praticamente nulo.

Durante a primeira e segunda parte do anime acontecem vários twists e tem alguns mistérios sendo invocados (de onde vieram? O que tem no tal porão que do pai do Eren? Como o Eren faz o que faz? Ect). Tudo isso é mais um fator para te manter ali, mas como o anime termina em aberto quase nada é respondido. Nos episódios finais tem várias lutas, e felizmente a animação se ajeita até lá, então a última delas nos episódios 24 e 25 ficou muito boa. A minha preferida ainda é a da floresta no entanto, por causa da crítica embutida do autor ao “poder da amizade shounen” que tem ali (ep 21).

No fim Attack on Titan tem suas falhas, que poderiam ser remediadas com algum retrabalho na narrativa, mas como uma aventura/ação de entretenimento puro ele cumpre muito bem o seu papel, de te manter interessado do começo ao fim. Não vai funcionar com todo mundo, porque uma obra que toda humanidade aprecie ainda não foi criada, mas ao menos funciona para “quase” todo mundo, sendo uma indicação obvia para quem está começando a assistir animes e procura algo para não pensar muito, só sentir.

Extra: Quem gostar de Attack on Titan tente Sidonia no Kishi (Knights of Sidonia). É com a humanidade isolada em uma nave gigante no espaço em vez de uma cidade murada, e trocam Titãs por Aliens colossais, mas o temática de luta por sobrevivência e humanos contra criaturas gigantes que vivem os atacando, junto a muita tragédia envolvida, é estranhamente similar a SnK.

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