Isekai Shokudou #06 – Impressões Semanais

De forma sutil, Iseka Shokudou vinha aos pontos tentando inovar a forma em que apresentava sua narrativa para fugir da velha questão de repetir um mesmo esquema todos os episódios.

Fosse pelo modo como contava as histórias, ou pelo conteúdo apresentando dentro delas, aos poucos, o anime começou a inovar dentro da sua própria “formula de bolo”.

Com o sexto episódio, as coisas têm um novo ar e, até certo ponto, funcionando de um jeito um tanto quanto peculiar, por assim dizer.

Não sei se todos tiveram a mesma sensação que eu, mas o fato de sempre usarem dois contos por episódio, acabou deixando essa ainda mais agradável de assistir.

O anime sempre teve um clima leve e relaxante, o que por consequência, o tornava bem gostoso de assistir, e o tempo parecia passar voando.

Com o episódio dessa semana, isso foi ainda mais intensificado para mim. Eu tive realmente a sensação de estar assistindo dez minutos em vinte.

O enredo por si só, já foi algo cativante. No lugar de algum novo personagem indo conhecer o restaurante, focar na relação deles, conversando, discutindo, e até mesmo se importando uns com os outros, deixa um clima mais agradável e humano.

Usar a Aletta como ponto de vista, também contribui para isso, porque mostra um pouco mais do funcionamento do lugar. Tinha sido mostrado que ela conseguiu o emprego, mas não foi aprofundando em como isso impactou a vida dela, e esse episódio serve justamente para isso.

Ela ainda continua tendo dificuldades no outro mundo, e quando a exploradora pergunto sobre isso, deixa subentendido que existe uma relação entre os clientes e o lugar.

Esse tipo de detalhe é bacana, porque ajuda a construir melhor a imagem do restaurante, além de um mero ponto de jantar. Os constantes pedidos que a Aletta recebe funcionando como um alivio cômico, mas também criam a ideia de que ali é algo vivo.

De certa forma, era meio estranho apenas um cliente entrar no lugar por vez (apesar de alguns casos, já ter outro cliente ali, e coisa do tipo).

Até mesmo o Chef teve um pouco mais de destaque, mostrando ele pensando em como preparar/temperar os pratos, e conversando com os clientes. Essas interações criam um ambiente bem elaborado e divertido, mostrando o dia a dia da Aletta que, querendo ou não, ainda é a heroína da história.

O chef e ela precisavam de algo do tipo para mostrarem uma certa existência ali, e terem usado um episódio inteiro só para isso, sem dividir o tempo deles com algum outro conto, foi a forma mais inteligente de dar essa “exclusividade” para ambos.

Na verdade, essa mudança abrupta no formato da história, é  o que deixou esse episódio tão gosto de assistir. Eu passei o tempo inteiro esperando o momento em que iriam quebrar a narrativa e inserir um segundo ponto de vista.

Mas quando a história da Aletta acabou, já estava no final do episódio e eu fique olhando para o contador do vídeo e pensando: “Ue, mas já foi os vinte minutos?”.

Fugindo do combo de dois contos por episódios, Isekai conseguiu entregar um experiência quase perfeita de Slice of Life. Acompanhar o dia de trabalho da Aletta, não somente aprofunda mais a personagem, como também desenvolve um pouco do conceito do restaurante e seus clientes.

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E você, que nota daria ao episódio?

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Extras

Isso tem cara de ser muito bom.

Já sabemos o que fazer semana que vem.

Marcelo Almeida

Fascinado nessa coisa peculiar conhecida como cultura japonesa, o que por consequência acabou me fazendo criar um vicio em escrever. Adoro anime, mangás e ler/jogar quase tudo.