Gal Gohan – Comida, Gyarus, e um romance com professor | Impressões

Lhes apresentando, Okazaki MIku.

Enquanto perambulava pela internet, acabei encontrando esse mangá ao acaso, ou melhor, eu ignorei esse mangá por um certo tempo até sentir interesse em abrir o primeiro capítulo.

Era para ser só mais um daqueles casos em que pegaria o mangá por pura falta do que fazer, ou coisa melhor para ler. O título, não soa interessante, e a ilustração, por mais que fosse chamativa, passavam a sensação de ser um daqueles famosos casos de “mais do mesmo’.  De fato, ele é um típico “mais do mesmo”, porém, daqueles que funcionam e conseguem ser divertidos.

Gal Gohan é um Rom-Com simples, focado na relação de uma Gyaru chamada Miku e o seu professor de economia domestica, chamado Yabe.

Mesmo que esse tipo de relacionamento não seja novidade por aí, e em certos pontos, até um problema, já que muito do potencial de um possível final onde terminem juntos, é diminuído, a relação dos dois é extremamente carismática.

Por mais que isso seja uma grande verdade.

A Miku se vende muito bem como heroína, até mesmo para quem não simpatiza muito com ideia de Gals (tipo eu). Ela é daquelas personagens que podem parecer vulgares de inicio, por conta do comportamento e da aparência, mas que vão, aos poucos, se mostrando bem meigas.

Isso também não é novidade, e temos um exemplo nessa temporada, com Hajimete no Gal, mas a Miku consegue ter seu próprio charme, diria até que, o mangá funciona bem, justamente por ela estar lá.

As interações com o seu professor são, em partes, aquela típica provocação, com ele ficando corado e não entendendo que ela quis dizer. Mas também existem momentos em que essa relação é bem trabalhada, criando um romance “fofinho”, por assim dizer.

O Yabe é daqueles personagens denso, o que pode ser justificado por conta do status de professor, e a falta de interesse romântico em cima de uma aluna (por mais que em alguns momentos seja pura lerdeza). Mas ele ainda consegue estabelecer uma relação de confiança com a Miku, o que forma um boa base para os sentimentos que ela tem, tirando aquela sensação de: “porque a personagem precisa gostar do professor”.

O tipo de atitude que justifica ela se apegar ao professor, por exemplo.

A temática relacionada a culinária também pode ser interessante para alguns. Ela não é tão elaborada quando Shokugeki e mangás do tipo, mas também não se apega apenas a questão como o gosto das comidas, igual acontece em alguns outros casos (Isekai Shokudou). Você, literalmente recebe uma receita durante alguns capítulos, e depois observa os dois cozinhando enquanto se conhecem melhor.

Existe um boa quantidade de ecchi ali, mas isso não é usado de uma maneira que explore a Miku de um jeito exagerado. No geral, são piadas sobre calcinhas, ela trocando de roupa, ou, sabe-se lá o porquê, usando cosplay.

A história ainda está no início, o que dificulta saber se vai manter a qualidade, mas para um mangá que peguei apenas por falta do que fazer, as coisas acabaram bem mais divertidas do que imaginava. O mangá pode ter cara de “mais do mesmo”, mas consegue explorar esses pontos de forma bem divertida, criando uma identidade própria que pode ser bem interessante para alguns.

Extra

Temos esse tipo de piadinhas. Daquelas que não te fazem morrer de rir, mas que não são “vergonha alheia”.

 

Mesmo sabendo que a relação professor x aluno seja complicada de andar para frente, é complicado não gostar do relacionamento entre os dois…

 

Exemplo de Ecchi.

Para finalizar, deixem suas sugestões, dicas, críticas, ou algo do gênero? A ideia também serve para one-shots, histórias completas, ou qualquer outra coisa aleatória que me de vontade de falar sobre mangás.

Marcelo Almeida

Fascinado nessa coisa peculiar conhecida como cultura japonesa, o que por consequência acabou me fazendo criar um vicio em escrever. Adoro anime, mangás e ler/jogar quase tudo.