Fate Apocrypha #05 a #08 – Impressões Semanais

Primeiramente, peço desculpa aos leitores do blog pelos atrasos nas review, infelizmente estou tendo uma série de problemas pessoais e alguns deles relacionados a minha internet.

Não deixarei de fazer meu trabalho no blog, mas mediante a situação, adianto que, para evitar eventuais infortúnio, até resolver esses problemas ficarei apenas com Apocrypha na temporada que vem.

E partindo para o que interessa; descreveria a minha experiência com esta obra como algo com um começo bem promissor, mas com um desenvolvimento que esta deixando a desejar. Mesmo com a animação se mantendo estável, o arranjo de algumas cenas são apenas razoáveis, cumprindo com o básico.

Exemplificando, enquanto alguns cortes de ação possuem até que uma boa construção, como o ataque furtivo de Jack, o Estripador, ao Necromante, outras possuem um storyboard um pouco pobre, e às vezes com a falta de algum detalhe que a deixaria completa, ou ate melhor, como nos flashbacks de Mordred com o rei Arthur.

Um gafe bem visível para o espectador é a lança mágica do rei dos cavaleiros que simplesmente surgi, do nada, na mão dele, sem nenhum efeito que arremeta que a arma foi invocada.

Diretor, a lança é mágica, mas não custa mostrar que ela a invocou

Além de toda a disposição dos personagem e movimentação serem simples demais. O empalamento da Mordred seria mais forte em uma cena mais “limpa”, sem aquele efeito de impacto exagerado. Acrescente a isto que, antes de desfalecer, ela fere o pai mortalmente, o que faltou ser mostrado para o público de forma sutil, porém, clara.

Outro exemplo dessas cenas com concepção meia boca, seria os protagonistas, após o encontro com toda a equipe negra, aparentarem praticamente pularem um precipício.

Quero acreditar que aquilo não era um precipício, mas provavelmente um morro, contudo do jeito que foi estruturada passa a impressão errada que o Sieg, além de um homúnculo especial,  é super-resistente e sabe usar magia com maestria para se jogar de grandes alturas.

Livre para achar algo: pular de um penhasco.

Outro problema ao meu ver, é a quantidade de personagens que acaba, infelizmente, gerando um desenvolvimento meia boca para a maioria dos servos ou pior, às vezes nenhum desenvolvimento, já que neste caso temos praticamente o dobro dos personagens de outros fates.

O que acarreta ao roteirista ter uma boa noção de tempo para os personagens em tela e na concepção de situações que acabem mostrando para o público as facetas do elenco, seus problemas interiores, arrependimentos, etc, de forma convivente e que comova a maioria das pessoas.

Por ser a adaptação de uma light novel, o que o roteirista e diretor teriam  que fazer era apenas rearranjar essas situações para a mídia visual, ou até modificar algumas delas, caso necessário, para uma melhor impressão e impacto com a obra.

E estas mudanças foram feitas em algumas partes, em especial na relação do Sieg com a Joana Darc. Modificaram um pouco este começo, cortando por exemplo, a parte que ele carrega ela nas costas para a casa do fazendeiro.

O que negativamente exclui uma das poucas situações românticas dos dois, mas positivamente, o deslumbramento do homúnculo com ela é menor e não forçam um romance logo de cara, já que na light novel ele praticamente fica apaixonado a primeira vista por ela. Já no anime a trata com um pouco mais de indiferença.

Fofo,mas não vejo romance surgir disso.

Porém isto também pode se tornar um erro ainda maior, já que, com o pouco tempo de tela que, ironicamente, os protagonistas estão tendo, para uma maior aceitação dos dois como casal, seria necessário que tenha mais interação entre eles, ou vai ficar algo bem mais forçado sem esta parte do deslumbramento.

Basicamente, o anime não é ruim, mas não cumpre com a expectativa, porque para um battle royale  funcionar, as pessoas precisam se importar com os personagens.

O que só é construído quando estes são bem apresentados e trabalhados, o que está sendo feito de forma superficial neste Fate com os cortes de informação e pouca interação do elenco.

O uso de flashbacks são bons para você conhecer melhor cada personagem, mas apenas eles não conseguem fazer isto e acabam só resumindo as coisas para você.

Concluindo, Apocrypha é um bom passatempo, mas nada mais do que isto e existem outros títulos de Fate que foram melhor adaptados. O que é uma pena, porque o material dessa historia não é exatamente ruim, apesar de não ser uma obra prima.

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E você, que nota daria ao episódio?

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Extra

Extra é quadro de qualidade

Coitado do instrutor de transito dessa garota XD

Tenha certeza: pessoas que sorriem assim são o D…

 

 

Sirlene Moraes

Apenas uma amante da cultura japonesa e apreciadora de uma boa xícara de café e livros.