Isekai Shokudou #09 – Impressões Semanais

Voltando para o esquema de dois contos por episódio (não que tivesse parado, só estava inovando bem nesse quesito), Isekai continua sendo bem agradável de assistir, porém, com algumas ressalvas para esse episódio.

A primeira história eu particularmente achei um pouco fraca. Não que tenha sido ruim, mas o envolvimento dos anões com o restaurante acaba seguindo a mesma linha dos outros episódios, e deixando uma sensação de que as coisas apenas “passaram”.

Dá para se divertir com o comportamentos deles, e o fato do outro avaliar o vidro do copo, como normalmente acontece com as comidas, acabou sendo engraçado para mim, mas no final é apenas isso, um caso divertido que não foge muito do que aconteceu por ali das outras vezes.

A reação deles ao ver a Kuro é interessante por conta da telepatia (como já tinha acontecido no episódio passado), mas essa situação também vai na linha oposta, e meio que deixa a impressão de que “ela está apenas ali”, assim como o Chef e Aletta.

A ideia de que o foco deve ser em cima dos clientes entra para “justificar” essa questão. Porém, após uma revelação tão importante, como o fato de ela ser uma dos sete Dragões, e os problemas em cima da sua existência, deixá-la em segundo plano parece um desaproveitamento de um personagem em uma condição bem peculiar.

O segundo conto, por outro lado, consegue ser bem mais interessante por conta de explorar ainda mais a geografia do Isekai, além de explorar mais a relação entre os clientes, do que a comida em si.

A inserção de um interesse romântico entre o príncipe e a garota com problemas de saúde foi bem legal, principalmente quando entra no diálogo sobre o interesse político que existe sobre a relação entre os dois.

A relação dele com a garota acaba ficando naquele clima meio estranho.  Pelo que eu entendi, mesmo criando a suposição de que aquilo é pelo bem do país, ele realmente gosta da garota, e não a vê apenas como forma de conseguir uma aliança com o Império.

As explicações em cima do uso da magia, e das formas que o povo do país das areais usaram para se adaptar ao lugar, também são curiosas, assim como o passado dos dois irmão.

Essa história foi bem legal de acompanhar, ainda mais porque eu gostei muito do character design da Renner, mas o final dele acaba sendo meio estranho para mim. Até tem uma frase que passa a ideia de que: “apenas por hoje é o suficiente”, mas isso ainda é uma quebra meio brusca na história.

Os dois irmãos experimentaram suas comidas e tiverem suas impressões (bem moderas, mas tiverem), e o fato de convidar a garota para sentar à mesa, não a obrigaria a ter um longa conversa, mas me deu uma sensação de que o ritmo foi quebrado em um ponto errado.

Eu fiquei olhando para os créditos subindo com um expressão meio confusa, porque pensava que fossem, ao menos, encerrar a história de forma mais clara. Não que precisassem aprofundar no romance, ou definir um futuro na relação entre os dois, mas me deixou esperando por algo a mais, que acabou não vindo.

Apesar da primeira história ter sido um pouco abaixo do esperado (o que é pura questão de gosto, e não um problema), o segundo conto trás pontos bem interessante sobre o mundo do Isekai, e as diferentes regiões e políticas que o lugar apresenta.

O final me deixou meio incomodado, mas pode ter sido coisa da minha cabeça, ou questão de gosto também. No fundo, o anime ainda se mantém bem, trazendo história que vão aos poucos cativando e deixando o clima do lugar mais interessante.

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E você, que nota daria ao episódio?

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Extra

O episódio não deixou muito claro, mas acredito que a “invenção” do café gelado tenha sido parecida com a do macarrão há uns tempos atrás. O Príncipe gostar da bebida a base de café pode indicar isso.