Princess Principal #11 – Impressões Semanais

Com seu clímax planejado, Princess Principal começa a trabalhar a crise política de Londres, enquanto empurra problemas para o grupo das garotas. As consequências da informação apresentado no  episódio passado, voltam de forma bem interessante, e criando um desfecho, aparentemente,  bem elaborado para toda a história.

E morreu.

Depois do anúncio do assassinato da Princess, era esperado que a Ange fosse “aceitar” a ordem, e assumir a responsabilidade, enquanto pensava em uma maneira de evitar toda a situação, eu só não esperava que as coisas fossem correr daquela maneira.

Talvez pela expectativa de um confronto direto, não imaginei que fossem trabalhar tanto a questão da confiança entre as duas (Ange e Princess), e o dilema político que aquela missão carregava, sem realmente cair em uma longa explicação para resumir tudo para esse final.

Acho que isso foi o que mais me surpreendeu, porque em um único episódio, eles conseguiram dar um panorama dos planos da Comunidade, e de questões sociais relativas ao Reino, como comunidades de imigrantes (o que dá uma reaproveitada no Chise service de uns tempos atrás) Além de como isso vai impactar na história.

Por mais que sempre estivessem adicionado detalhes como esses, de como o Reino estava a ponto de encarar uma rebelião,  foi a primeira vez que realmente deu para sentir uma crise política prestes a explodir, com grupos se rebelando e planos de ação voltados para guerra.

O mais interessante em tudo, é que ainda conseguiram trabalhar todas essas questões usando do ponto de vista das garotas. A troca de agentes sendo mostrada pelas avaliações da Ange me agradou bastante, principalmente por mostrar mais como ela é cuidadosa nesses assuntos, tomando medidas para não ser pega e “testando” as possibilidades de se aproximar da Princess.

Além de mostrar bem porque ela era considera como gênio.

A separação do grupo também foi algo que me pegou desprevenido. Não chega a ser uma grande surpresa, ou um tremendo plot twist, mas desligarem a Dorathy, e transferirem a Chise para outra escola, foram medidas que eu não esperava.

Adicionarem aquela nova agente, que tem muita cara de personagem que só aparece para estragar os planos, ou dificultar a vida dos outros, foi bem interessante. Ela parece ser tão inteligente quanto a Ange, tanto que conseguiu pegá-la tentando invadir o quarto e mesmo se deixando levar nos planos do final, parece ter consciência do que estava acontecendo.

As explicações para o sumiço do L também foram interessantes, e apresentando a situação de forma clara, sem cair em um longa explicação sobre os porquês daquilo. Ele foi desligado do grupo por conta do  controle militar que ficou mais forte.

Se eu não entendi errado, houve uma transição entre as disputas de espionagem, para algo mais agressivo, focado no poder militar. O fato da Ange apontar como eles estão sendo descuidados em executar aquela missão, mostra que os objetivos são realmente forçar uma guerra, o que acaba sendo anunciado no final.

As peças começaram a se mover.

Por falar do final, temos toda aquela situação envolvendo o “passeio” da Ange com a Princess.

A troca entre as duas é divertida de ver, com uma certa dose de ação, e por mais que só Deus, e o roteirista, que achou que isso não era um detalhe importante, sabiam como diabos elas arrumaram perucas idênticas para usar, ainda é interessante ver elas “brincando” como na infância, e confundido os agentes. Entretanto, o que realmente acaba se destacando, é a conversa entre as duas próximo ao final.

A Princess continua mantendo seu desejo de mudar o Reino, o que do meu ponto de vista é algo bom, já que dá mais confiança e personalidade para ela, e foge um pouco da imagem de “garotinha precisando de ajuda”.

A discussão entre as duas é o típico “ferir, para evitar se ferir mais”, até porque, mesmo tendo alguns motivos, a Ange sempre esteve tentando “pagar” pelo que fez ajudando a Princess, o que não justificaria tudo o que ela falou.

Essa cena também colabora para intensificar um pouco mais o monologo interno que a Ange estava tentando enquanto planejava a fuga da Princess, deixando uma leve dúvida sobre o que ela vai fazer a seguir, já que parece ter ficado um pouco abalada pelas palavras da Princess.

Foi interessante ver mais pensamentos da Ange.

Para finalizar, depois de tudo isso, temos a confirmação de que os planos da Comunidade era construir uma situação de guerra, usando a operação Changeling como plano de fundo para a iniciativa.

A Princess se apresentar como sendo a Ange foi algo bem pensando, que resolve o problema dela ser morta, além de “liberar” a Ange para agir por fora, sem qualquer problema.

A nova agente, certamente pegou a tentativa de troca, mas para os planos deles, a imagem da Princess é mais importante do que a Princess em si, o que justificaria eles aceitarem uma desculpa “mais ou menos”, de uma pessoa que estaria na zona de desconfiança deles.

Talvez, em uma situação propicia,  ela use isso para algo, porém o que dá para fazer, no momento, é esperar pelo próximo episódio, e ver onde tudo isso vai dar e como vão resolver essas questões políticas.

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E você, que nota daria ao episódio?

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Extra

Achei genial essa jogada da Ange.

Eu realmente fiquei preocupado com essa cena…

Vou confiar na Ange e acreditar que ela foi apenas movida para outro time, mas passei o episódio inteiro remoendo o fato dela ter sido eliminada como na Fazenda, ainda mais depois de bater de frente com o General por “sentimentalismo”…

Já sabemos onde a desgraça vai rolar.

 

Quem disse que a Princess não faz nada… Não, pera…

Marcelo Almeida

Fascinado nessa coisa peculiar conhecida como cultura japonesa, o que por consequência acabou me fazendo criar um vicio em escrever. Adoro anime, mangás e ler/jogar quase tudo.