Primeiras Impressões – Temporada de Outubro 2017
Atualizado: 13/10
Impressões do episódio 1 dos animes da temporada de Outubro/Outono 2017.
A lista é atualizada diariamente, os animes adicionados ficam no log do final do post.
Guia em vídeo:
Relacionado:
Guia da temporada anterior:
Dies Irae
Fonte: Visual Novel
Gênero: Ação, Magia, Romance
Estreia: 06/10
Diretor: Susumo Kudou (Magic Kaito)
Estúdio: ACGT (Freezing)
Episódios: 18
MAL: Clique aqui
Trailer: PV1 | PV2
Aonde assistir: Crunchyroll
Sinopse:
Na história uma antiga facção que apareceu anteriormente em 1945 na Alemanha, durante a Segunda Guerra Mundial, ressurge e ameaça destruir o mundo. Usando do mesmo poder que eles e com uma misteriosa aliada o protagonista vai tentar detê-los.
Comentários:
Marco
Nota: 2.5/5
Começar um anime confundindo a maioria das pessoas não é a ideia mais sábia do mundo, mas foi o que tentaram fazer aqui. Te jogam muita coisa, sem explicar quase nada. Você pode criar teorias para tentar achar explicação para algumas coisas, mas não vai ter a menor ideia se está no caminho certo. Esse episódio 0 parece começar no clímax da obra e depois voltar ao passado, tentando explicar a motivação do vilão. Mas é tudo tão jogado sem explicação, que fica difícil entender mais da metade do que te mostram ali.
As explicações devem vir em episódios posteriores. Dizem que o episódio 1 vai parecer bem mais normal e introdutório em comparação a esse, por exemplo. Mas no geral um início mal escolhido pelo autor da Visual Novel (ele é o roteirista). A parte técnica é outro problema, extremamente pobre, e com lutas bem mal animadas. Se isso for um sinal do que será mostrado no resto do anime, a parte de ação não vai ser o seu forte.
Recomendo esperarem o episódio 1 para começar esse aqui. Porque o episódio 0 mais vai desanimar a maioria das pessoas do que outra coisa. E caramba, aqueles nomes…
Marcelo
Nota: 2.75/5
Confesso que fiquei muito confuso sobre o que estava acontecendo ali. O início parecia apostar naquele esquema de mostrar um evento futuro, ou clímax, para em seguida voltar no tempo e ir construindo ele nos episódios seguintes.
Aparentemente se focaram em apresentar um lado da história, mostrando o que pode ser o futuro vilão e seus aliados (pelo menos foi o que entendi). Mas isso acabou me dando a sensação de não saber exatamente qual é o propósito do enredo, talvez apresentar o protagonista, ou a solução/problema dá existência daquelas pessoas, pudesse ter sido melhor (só uma guerra não ajuda muito).
O cara loiro, com ideias de renovar o mundo, tem um diálogo bem interessante junto de um outro homem, deixando a sugestão de que aqueles eventos já aconteceram antes, ou que são algo perto de uma reencarnação.
O clipe no final, com vários personagens usando seus poderes, acabou chamando minha atenção pelas possibilidades que pode existir. Entretanto, como uma primeira impressão, fica complicado entender o que o anime se propôs quando relacionado ao desenvolvimento do enredo, ainda mais por eu não ter pego muitas informações da obra original.
Em resumo, não foi uma experiência ruim, ela só não fico muito clara para mim por, provavelmente, depender de informações que vão aparecer nos próximos episódios.
Mahou Tsukai no Yome
Fonte: Mangá
Gênero: Fantasia, Drama, Terror, Slice of Life
Estreia: 07/10
Diretor: Naganuma Norihiro (Hiyokoi)
Estúdio: WIT (Attack on Titan)
Episódios: 24
MAL: Clique aqui
Trailer: PV1 | PV2 | PV3
Aonde assistir: Crunchyroll
Sinopse:
A história no mangá começa com um feiticeiro milenar comprando uma garota com alta aptidão para magia em um mercado negro de escravos sobrenatural. Ele diz que vai torná-la sua aprendiz (e sua esposa, daí o “Ancient Magus Bride”). Por mais que a premissa assuste alguns, a história é lindíssima, cheia de excelentes desenvolvimentos da protagonista feminina (que tem um passado horrível) e do feiticeiro (cujo passado é um mistério). A relação dos dois é muito bonita, assim como o que cada um vai aprendendo com o outro. A obra se expande com a garota se metendo em aventuras, histórias tristes e embates contra feiticeiros ou criaturas que querem capturá-la pela sua grande afinidade com magia.
Comentários:
Marco
Nota: 4/5
Nas mãos de um diretor premium esse aqui poderia ter conseguido um 4.5, ou até um 5, mas não tivemos esse privilégio, e estamos apenas com um diretor ok com tempo de produção absurdo (metade dos 24 episódios do anime já estão prontos quando o episódio 1 saiu). É até engraçado pensa que o trailer que fizeram de propaganda para o mangá tem sequências mais inspiradas, baseadas nessa primeira parte do mangá, do que a versão final, que segue o mangá fielmente em vez de tentar melhora-lo. A exemplo, comparem a cena do teletransporte com espinhos do começo do anime a do trailer de divulgação do mangá (segundo vídeo do post linkado), feito não sei por quem, mas deviam o ter colocado como diretor do anime.
Mas se a parte visual foi fiel até demais, mesmo que bonita (o anime em geral é bem feito), o roteiro teve algumas melhorias: como o começo, mostrando que a própria Chise se vendeu como escrava, em sua última opção, ao invés de se suicidar, como dava a entender que estava prestes a fazer quando o homem do leilão a encontrou (não tinha aquilo no mangá). O clima de mistério em cima do mago foi bacana no começo também. E segue com cenas bonitas e uma introdução ao mundo de magia, enquanto a garota vai tentando deixar para trás seu passado traumático.
A originalidade da história aqui é o maior mérito, com uma produção que não faz feio no visual, e uma opening que impressiona nesse aspecto, inclusive (mas só na segunda metade). A revelação do mago chama a atenção no final também, como forma de fechar com um “quase gancho”. Para quem gosta de fantasia esse aqui vai ser um prato cheio, mesmo com uma direção mais comum do que eu acho que essa obra merece. Para quem está curioso, o clima daqui para frente vai variar bastante, de slice of life, a suspense, aventura e terror (e sim, um pouquinho de romance).
Marcelo
Nota: 4/5
Os três OVAs, que saíram há pouco tempo, já haviam me chamado bastante a atenção devido a ambientação. O clima de fantasia acabou me agradando, e esse episódio veio para me fazer ficar ainda mais curioso sobre o desenvolvimento da relação entre a garota e o Mago, além de todo o universo do mangá.
Os minutos iniciais me deixaram bem apreensivo, com a garota sendo tratada realmente com uma mercadoria de valor, e todo o “descaso” que havia com ela, mesmo sendo uma humana.
A relação dos dois também me agradou bastante, principalmente por misturar alguns momentos de humor, quebrando aquele visual sério que o Mago tem, e deixando um clima menos pesado que vinha se formando depois de toda a negociação e acerto de contratos.
De forma geral, parece ser uma boa opção para quem busca um anime com um universo curioso, voltado para magia e seres fantasiosos.
Sirlene
Nota: 4/5
Uma das minhas estreias mais esperadas de Outubro, cumprindo com minhas expectativas. A opening possui um storyboard com um toque bem sutil, que consegue aludir muito bem o clima da obra. A música é bem sincronizada com os quadros.
O que eu gosto, particularmente nela, é da mudança abrupta do tom melancólico para algo mais frenético, preenchido de emoção, cheio de vida, o que representa claramente o que o encontro da protagonista com o seu mentor provocou em suas percepções e emoções, que é casada com os quadros mais inspirados (dos espinhos e etc) e com as partes chaves de certos episódios da obra (recomendo a quem não quer spoilers, pular ela). Além disso, o toque latino colocado na música, conseguiu o efeito de remeter a uma coisa mais mítica sem usar a clássica ost celtica.
A animação está boa, bem fluida, e possui backgrounds bonitos, contudo para quem esperava algo do nível do primeiro teaser de propaganda da obra, aquilo é animação para filme, não espere algo tão inspirado, já que a direção parece estar seguindo os quadros do mangá sem tirar nem pôr, claro que, com pequenas modificações no roteiro, já que toda obra adaptada precisa de alguns ajustes.
O mundo de fantasia de mahou tsukai é interessante, e este episódio já começa com uma pequena introdução à elementos dele, logo após Chise ser levada para a casa de seu mentor. Os diálogos explicativos são bem balanceados, então você não se cansa tanto com eles, principalmente por casarem cada um deles com as situações, então cada aspecto do universo é exposto pouco a pouco de acordo com a progressão da narrativa sem fazerem aquela enxurrada de texto de uma vez que é cansativo.
A relação da aprendiz com o seu mestre é boa, não sendo forçada em momento algum, inclusive, o jeito introspectivo da protagonista feminina não é exagerado, sendo bem concreto e plausível, ela não se abre fácil, mas também não é uma pedra que não consegue se comunicar com ninguém, e mesmo no início já dá para simpatizar com ambos os protagonistas facilmente, até porque, o mago, apesar de sério, também é bem gentil, e a gentileza dele também não é forçada, ele não tenta em momento algum ficar forçando simpatia na garota, dando bastante espaço para ela também.
O autor da obra também consegue mesclar bem momentos de humor na narrativa, o que acaba aliviando bastante aquele clima muito pesadão, sem quebrar com o tom da obra e acabar com a seriedade dos momentos. E mesmo não podendo ter uma variedade de expressões, até porque o mago tem um crânio de cachorro como face (é, por incrível que pareça não é de bode), pequenas deformações no caráter acabam ajudando a deixar o personagem mais vivo e sem parecer tanto algo muito estático.
Em suma, uma excelente estreia para os amantes de mundos fantásticos e em busca de um universo vivo com protagonistas bem concretos e carismáticos.
Code:Realize – Sousei no Himegimi
Fonte: Visual Novel
Gênero: Fantasia, Aventura, Romance
Estreia: 07/10
Diretor: Yamamoto Hideyo (Strike the Blood)
Estúdio: MSC (Prince of Tennis)
Episódios: —
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Trailer: PV1 | PV2
Sinopse:
Na história, a solitária Cardia vive em uma mansão abandonada na periferia de Londres, em cumprimento de uma promessa ao seu pai, ela vive dia a dia isolada do mundo. O seu corpo carrega um veneno mortal que apodrece ou derrete qualquer coisa que toca na sua pele, o que levou os moradores a chamá-la de “monstro”. Sua vida muda completamente quando um bandido que estava fugindo invade sua casa e acaba a convencendo a ir com ele, prometendo ajudar a achar seu pai e descobrir os segredos de sua origem.
Comentários:
Marcelo
Nota: 3/5
Eu não esperava que fosse ser algo voltado para um harém invertido. Não que necessariamente, seja um problema, mas não deixa de ser um pouco surpreendente no começo.
A garota me pareceu um pouco apática, ficando sempre em uma situação defensiva, porém, isso é justificado pelo passado dela, e as condições em que se encontrava, já que é classifica como uma espécie de monstro, ou algo do tipo.
O episódio apresenta rapidamente os personagens, e também entrega alguns dos pontos que serão desenvolvidos pela frente, como o objeto no peito da garota, e um grupo que tem interesse nesse mesmo objeto.
Para quem não tinha muitas expectativas no anime, o episódio conseguiu me satisfazer bem mais do que esperava, principalmente após notar o fato “harém invertido” (nunca acompanhei nada do gênero, então…).
Como uma estreia, acredito que tenha feito o mínimo para causar uma impressão positiva. Pode ser que valha a pena ver como vai seguir a partir do segundo episódio, e se terá um bom desenrolar para a trama.
Kujira no Kora wa Sajou ni Utau
Fonte: Mangá
Gênero: Aventura, Mistério
Estreia: 08/10
Diretor: Ishiguro Kyohei (Kimi no Uso)
Estúdio: J.C Staff (Sakurasou, Dungeon ni Deai)
Episódios: —
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Trailer: PV1 | PV2
Sinopse:
O anime se passa em mundo coberto de areia aonde as pessoas moram em cidades moveis que viajam pelo deserto. Ao cruzar com uma cidade desabitada eles encontram uma garota quase morta, que vai mudar a vida de algumas pessoas daquela cidade para sempre.
Comentários:
Marcelo
Nota: 4.75/5
Eu não sei nem por onde começar a expressar o que senti ao assistir esse episódio. Lógico, isso é algo completamente pessoal, que pode vária muito de pessoa para pessoa, mas foi incrível. O ritmo da narrativa foi me levando de uma forma tão surpreendente que eu não diria que foi lento, agitado, calmo, ou qualquer outra coisa do tipo, ele foi simplesmente essencial, e durou o que tinha que durar.
A medida em que as informações iam sendo apresentadas, minha atenção fica cada vez mais voltada para o que estava acontecendo ali, e as perguntas a respeito da garota, e do funcionamento dos poderes, só instigava a minha imaginação ainda mais.
Seja pelos personagens, ou pela própria ambientação, tudo me agradou muito. A estrutura social, os motivos que levaram a humanidade a se concentrar nas ditas “baleias de lama”, e de como o mundo ficou daquela forma (ou se sempre foi assim, desde o início). Cada um desses pontos é jogada de forma simples e sem grandes detalhes, mas que te fazem comprar uma complexidade difícil de encontrar em histórias por aí.
O simples fato de usarem os sentimentos como base para o funcionamento dos poderes já me cativou muito, por lembrar uma obra que gosto muito (shin sekai yori), e ter uma leve ideia das maneiras que isso pode se desdobrar em relação aos personagens, universos e o convívio dos habitantes no lugar (como as profecias, e comportamentos “proibidos” pela cultura local)
Sirlene
Nota: 4.5/5
Uma das estreias mais promissoras da temporada. Contudo, para quem esperava um episódio mais repleto de ação pelos trailers, deve ter se decepcionado. Este primeiro episódio foi bastante introdutório, por isso um tanto cansativo pelos textos extensos, porém não quer dizer que foi uma estreia maçante, pelo contrário, as informações expostas era sempre mesclada às situações mostradas de forma que o conjunto não se tornou tão penoso.
Além disso, este primeiro episódio já introduziu uma série de mistérios e perguntas que vão, provavelmente, nortear o desenvolvimento da trama, como o que é Apathoia? O que é Falena? Qual é a grande calamidade que os anciões tem tanto medo? Por que aquela civilização não tem registros de seu passado? Por que os habitantes da ilha da garota misteriosa foram mortos? O que são, de fato, aquelas ilhas? Além disso, mesmo expondo muito conteúdo, o episódio em si não foi exatamente parado, tendo uma boa quantidade de eventos, já que se inicia com um enterro apresentando o problema dos marcados e termina, praticamente, em uma fuga da ilha pelo trio principal em busca de respostas e a verdade sobre aquele mundo.
O protagonista é bastante razoável, se mostrando, inicialmente, um tanto chorão, no entanto, ele tinha motivos plausíveis para derramar lágrimas, então não acaba incomodando tanto, só se o espectador for uma pedra de gelo insensível, e desde que ele não fique derramando litros de fluidos corporais em todo os episódios, e berrando como certos protagonistas, conseguirá ser um bom personagem.
Sobre a protagonista feminina, ainda não tem muito o que se dizer , além de ser um total mistério e aparentemente apática em relação às outras pessoas, provavelmente, por seus sentimentos serem restringidos, e não por nascer sem eles, como os anciãos da cidade deram a entender.
A animação está boa, fluida e bem consistente, além disso, os background são bem feitos e detalhados. A coloração com textura meio de pintura e com um tom mais “ressecado” dão um toque artístico a animação. Some a isto um CG bem mesclado ao 2D que chega a ser meio imperceptível.
A trilha sonora é bem composta e variada, sendo bem utilizada pela direção para te imergir no ambiente da obra. As osts instrumentais são as mais imersivas no meu ponto de vista, tendo te perpassando melodias com o toque de um pouco de solidão, de vida simples campezil, às vezes, de mundo desolado etc.
Em suma, uma obra com um bom potencial para ser um dos destaques dessa temporada, desde que desenvolvam bem este mundo que já se apresenta bem interessante e rico no meu ponto de vista.
Inuyashiki
Fonte: Mangá
Gênero: Ação, Drama, Sci-fi
Estreia: 12/10
Diretor: Satou Keishi (Shingeki no Bahamut)
Estúdio: Mappa (Shingeki no Bahamut)
Episódios: —
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Trailer: PV1 | PV2
Sinopse:
A história acompanha um senhor de idade maltratado pela família, que devido a um contato com aliens acaba tendo o corpo refeito. Agora, como um ciborgue, ele vai tentar usar o que ganhou para ajudar os outros. Infelizmente, ele não foi o único que foi transformado…
Comentários:
Marco
Nota: 3.5/5
Esse aqui me ganha mais pela premissa do que pela execução. A ideia inicial de acompanhar um idoso comendo o pão que o diabo amassou da vida é bem diferente. Você rapidamente se sensibiliza com ele, e quando cansa do drama, aparece um plot de ficção cientifica para deixar as coisas mais interessantes. Mas fora a história em si, que está sendo rushada até a alma, adaptando 200 páginas em apenas 1 episódio (devem manter assim, para adaptar todos os 10 volumes do mangá em 11 episódios), achei a direção meio fraca.
A dublagem é outra coisa que me irritou, parece ter um garoto tentando emular a voz de um senhor de idade, e ele não é muito bom nisso (suponho que não tenham muitos dubladores de 60 anos de idade talentosos na animação japonesa, eles devem se aposentar antes disso…). Enquanto várias partes do mangá me emocionaram, o anime não conseguiu isso muito bem, me parecendo só estranho as vezes, principalmente nas partes que exigiam mais do dublador em termos de atuação. A animação é ok, com as partes normais em um 2D que não esbanja, e qualquer parte com mais movimento sendo feita em computação gráfica.
Acho que vale acompanhar pela história, e como vai ser bem curto e com final fechado, mesmo quem achar a parte técnica e dublagem do protagonista estranha, não vai sofrer por muito tempo. O mais impressionante e criativo do episódio 1 para mim acabou sendo a opening.
Marcelo
Nota: 3.75/5
Uma estreia bem interessante para mim. A proposta já havia chamado minha atenção, e a execução dela conseguiu me satisfazer (no sentido do roteiro, não sobre a parte técnica). O maior problema fica por conta da dublagem, que acaba deixando momentos que poderia ser bem mais dramáticos, sem tanta intensidade.
No geral, o anime conseguiu me deixar bem interessado, além de passar uma ótima mensagem em relação a sociedade e alguns problemas familiares não tão difíceis assim de encontrar. Parece uma boa opção para quem procura ação, mas sem deixar de lado um pouco de conteúdo para o enredo.
Sirlene
Nota: 4/5
Uma estreia realmente promissora, a premissa desse anime por si já é interessante, por trazer como herói um senhor de meia idade, abordando os problemas que pessoas dessa faixa etária acabam muitas vezes enfrentado, como o desprezo pelos familiares e a falta de sensibilidade de jovens inconsequentes.
Optar por um protagonista com idade avançada, e de aparência esgotada, também é claramente uma crítica a própria mídia que vende apenas a juventude como algo desejável e belo, quando a beleza ou o desejável são conceitos extremamente subjetivos.
Afinal, por que não poderíamos admirar um personagem mais velho? Por que pessoas com essa idade não poderiam protagonizar histórias interessantes?
A narrativa do episódio também é agradável e dinâmica, o espectador é apresentado a realidade do sr. Inuyakashi sem precisar de uma tonelada de texto ou do próprio senhorzinho narrando o seu dia a dia sofrível, mas emergido na própria história através de situações diretas do dia a dia do personagem, na famosa fórmula: é melhor mostrar do que apenas descrever.
E dificilmente alguém não vai se tocar ou simpatizar com a vida dele, afinal as dúvidas levantadas pelo próprio são plausíveis pelas atitudes de seus familiares, como: será que eles chorariam se soubessem que estou doente?
A trilha sonora também é bem empregada e ajuda a criar um cenário empático.Esta estreia tiraria um 5 fácil meu se… não tivesse ressalvas.
A dublagem é ruim, principalmente do protagonista, que não tem vida e é amadora. Exemplo, quando era para o velho estar em prantos, parece que está rindo.
A relação dos personagens ficou ainda um tanto superficial, talvez por causa do material original rushado, então dá para você pegar as nuances da obra, mas claramente você sente que falta um aprofundamento em algo mais ali para criar um maior vínculo com os personagens e ser melhor contextualizado.
O CGI não é ruim, a animação consegue apresentar fluidez na maior parte do tempo, mas claramente incômoda para quem não é acostumado com obras feitas em CGI.
A opening é claramente bem animada e, na minha opinião, tem o storyboard mais inspirado das obras que foram apresentada até o presente momento.
Houseki no Kuni
Fonte: Mangá
Gênero: Fantasia, Sci-fi
Estreia: 07/10
Diretor: Kyogoku, Takahiko (Love Live)
Estúdio: Orange
Episódios: —
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Trailer: PV1 | PV2
Sinopse:
A história se passa em um mundo onde cristais ganharam vida e tentam sobreviver às caçadas que têm como objetivo destruí-los e transformá-los em joias.
Comentários:
Marco
Nota: 3.25/5
É curioso que em uma obra totalmente feita em CG (computação gráfica), o maior destaque acabe sendo o visual, geralmente bichado em obras nesse estilo. Existem várias cenas lindíssimas, e os personagens, mesmo em CG, conseguiram ficar bastante expressivos. Quem quiser entender essa “mágica”, saiba que o truque foi desenhar a mão em cima dos modelos 3D, as expressões mais complexas. Ou seja, tem 2D misturado, em várias sequências. O conceito de pessoas feitas de cristal e as peculiaridades resultantes disso é interessante também (resistência, poder ser remontado, etc).
O personagem central consegue ser verdadeiramente engraçado em sua teimosia e ingenuidade. Já a história não me atraiu muito, a princípio. Eles vivem em uma ilha, e tem criaturas que parecem estátuas que vem da lua as vezes para tentar quebra-los e leva-los com eles. O combate entre eles e essas criaturas não empolga muito, e aquele monge chegar lá e matar todos com um estalar de dedos não ajudou nisso. Depois a outra garota mata eles com uma chuva de acido, e etc, falta a sensação de desafio. Por enquanto eles parecem um exército de mobs muito fracos de RPG. São chatos pela quantidade, mas não representam real ameaça, já que você mata eles todos de uma vez com um ataque em área de um player level alto (o monge).
Vou fazer o teste dos 3 episódios para ver para onde a história vai, mas diria que vale pelo menos uma olhada no episódio 1, nem que seja para vislumbrar um visual bacana em um anime feito em computação gráfica, o que é algo bem raro.
Marcelo
Nota: 3.75/5
Pelos trailers eu tinha uma visão um pouco mais nonsense da obra (não sei porquê). Mas isso acabou se mostrando errado, e sendo incrivelmente interessante. A protagonista e as demais garotas interagem de forma agradável, criando alguns momento de comédia e diversão.
A construção de personagem foi o que mais me chamou a atenção, por usar as diferentes pedras de forma inteligente e criativa. Foi meio complicado tirar algo da história, porque o episódio acaba focando mais em apresentar as meninas e em como as suas respectivas pedras reagem ao meio ambiente, do que realmente mostrar um real perigo sobre os inimigos e o mundo no geral.
Para quem gosta de algo mais criativo, que reutiliza aspectos naturais como base para os personagens, pode ser uma boa opção.
Kekkai Sensen (2) and Beyond
Fonte: Mangá
Gênero: Ação, Comédia, Sobrenatural
Estreia: 07/10
Diretor: Shigehito Taka (The World Gods Only Know)
Estúdio: Bones (Noragami)
Episódios: 12
MAL: Clique aqui
Trailer: PV1 | PV2
Aonde assistir: Crunchyroll
Sinopse:
Continuação de Kekkai Sensen.
Comentários:
Marco
Nota: 3.5/5
Esse voltou bem divertido, embora a mistura de comédia, ação e as vezes drama nele nunca tenha funcionado 100% comigo. Quer dizer, o protagonista voa pela cidade inteira, e cai no chão de uma altura absurda, mas ai querem que eu me preocupe que ele está caindo de uma grande altura no começo do episódio… Qual a lógica? É como escrever uma história sem pensar na ligação entre os ocorridos, o que pode, e o que não pode no seu mundo, só enfia no papel o que vier na sua cabeça e pronto… Nonsense em excesso desse tipo, me irrita um pouco, ainda mais em animes que querem ser levados a sério quanto a alguns aspectos da narrativa.
Ainda assim, é inegável o esforço para fazer algo que entretenha. A sequência que abre o anime ficou muito engraçada, e encerra em uma cena de ação bacana. Curiosamente, a história principal acabou parecendo mais fraca por causa da sequência de abertura (o clímax do começo foi muito mais grandioso). Mas para quem curtia o anime pelas maluquices, deve continuar gostando nessa temporada. A animação continua boa também, embora a trilha sonora nova não tenha me agradado. Esse diretor é bem menos autoral que a anterior, então devem inventar menos e seguir mais a risca o mangá.
Yuuki Yuuna wa Yuusha de Aru: Yuusha no Shou
Fonte: Original
Gênero: Ação, Fantasia, Drama
Estreia: 06/10
Diretor: Seiji Kishi (Angel Beats, Tsuki ga Kirei)
Estúdio: Gokumi (Tsurezure Children)
Episódios: 12
MAL: Clique aqui
Trailer: PV1
Sinopse:
Segunda temporada de Yuki Yuuna, onde várias garotas ganham super poderes, mas têm que pagar um alto preço por isso.
Comentários:
Marcelo
Nota: 3.75/5
A primeira temporada tinhas alguns problemas para mim, mas ainda conseguiu me manter interessado até o final, e causar uma boa impressão. O que mais me chamava atenção, era a forma como o anime te “forçava” a ter empatia pela vida das garotas, o que, aparentemente, irá se repetir.
Essa segunda temporada começou de uma forma bem mais agradável para mim, sem apelar tanto para exposição de informações repentina, como acontecia na primeira, e “corrigindo” alguns buracos que existiam sobre as circunstâncias do mundo em relação as meninas (como elas sumirem da sala sem qualquer explicação).
Os eventos do anime acontecem antes da primeira temporada, o que levam a duas situações para quem não assistiu a anterior: Primeira, acompanhar a história não seria um problema, mas vai estranhar alguns plot twists que acontecem no original, como o passado de uma das garotas, e as explicações sobre o universo da história.
Segunda, assistir a primeira temporada acaba intensificando um pouco mais dos eventos dessa, já que uma das atuais protagonista tem um envolvimento meio trágico na primeira season, o que, indiretamente, já te faz imaginar os problemas que ela vai passar para chegar ali.
No geral, o anime tem uma proposta que tenta buscar um impacto parecido com o de Madoka, mas acaba focando bem mais nas relações e no dia a dia das garotas. Isso não significa que será um slice of life, já que tem bastante cenas de ação, mas é necessário passar algum tempo vendo as garotinhas fazendo coisas de garotinhas e aprofundando suas amizades, para sentir algum peso do que acontece a elas, já que as “punições” não são tão extremas quanto outras que existem por aí.
O que causa uma sensação ruim, é entender o que aquilo reflete no dia a dia das garotas, e na forma como elas viviam, o que torna necessário passar esse tempo de construção de relacionamentos e desejos, afinal de contas, não tem como se perder algo que nunca se teve.
Sengoku Night Blood*
Fonte: Original
Gênero: Ação, Histórico, Romance
Estreia: 03/10
Diretor: Kikuchi Katsuya (Idol Memories)
Estúdio: Typhon Graphics (One Room)
Episódios: 12
MAL: Clique aqui
Trailer: PV1
Aonde assistir: Crunchyroll
Sinopse:
A História se passa em um mundo de fantasia em caos, aonde guerreiros meio-besta lutam uns contra os outros, até que uma garota com o poder de despertar o real poder deles aparece com a promessa de trazer paz a esse mundo.
Comentários:
Marco
Nota: 3/5
Esse aqui não fede nem cheira. É aquelas propostas de harém reverso voltados para mulheres, então deve fazer mais efeito para elas do que para o público masculino. No caso desse, pegaram um período histórico japonês e transformaram as figuras históricas em vampiros e lobisomens, lutando uns contra os outros para unificar o pais. A garota humana vai parar nesse mundo, e está destinada a unir todos os povos (e provavelmente fazer todos se apaixonarem por ela e… Crepúsculo, é você?).
O começo é apenas ok, entregando bem o que a sinopse diz. O personagem masculino em foco é o modelo galanteador, que imagino que o público feminino deva apreciar, ou ao menos o autor acha que aprecia. Ele cria um vinculo com a garota em uma situação um pouco mais perigosa, e fim. A parte visual é bem colorida, o que vai ser apreciado por uns e outros vão reclamar. A animação tem seus momentos, ao menos mantendo os personagens em movimento, mas faltam coreografias mais elaboradas. Para um estúdio que só fazia obras de 5/10 minutos, até que não está ruim.
Juuni Taisen*
Fonte: Light Novel
Gênero: Ação
Estreia: 03/10
Diretor: Naoto Hosoda (Mirai Nikki, Hataraku Maou-sama)
Estúdio: Graphinica (Expelled from Paradise, Chain Chronicle)
Episódios: 12
MAL: Clique aqui
Trailer: PV1 | PV2 | PV3
Aonde assistir: Crunchyroll
Sinopse:
Na história, 12 guerreiros lutam até a morte para poderem realizar seu desejo (me lembrou Fate…).
Comentários:
Marco
Nota: 3.5/5
Esse battle royale já parece meio doido, não existe nem a tentativa de disfarçar isso. Mas as excentricidades do autor criam personagens ainda mais malucos que o normal, esteticamente. No entanto, com uma direção competente, a obra pode (talvez) entregar algo divertido e bonito (em termos de animação) de assistir. Começa exatamente como a premissa entrega, juntando 12 indivíduos em uma torre. Apenas existe esse tal evento que juntam membros de 12 famílias e eles tentam se matar pela possibilidade de realizar um desejo, essa é toda a explicação sub-entendida que você vai ter.
A ideia de focar em uma mulher que seria apresentada como a vilã da maioria das obras, é interessante, e o passado dela pode ou não te impressionar, dependendo de quanto anime gore você já viu. Mas quem disser que foi um início clichê, por favor, vá ler o que essa palavra significa, porque não dá para contar nos dedos de uma mão uma obra que comece assim. Não que quem lê muito não consiga prever o que vai acontecer no final. A tentativa de jogar o passado inteiro da mulher de uma vez, e o excesso de confiança dela, caminhavam para um desfecho quase óbvio.
O problema é se esse sistema vai ficar sendo repetido a cada episódio, focando em um guerreiro diferente. Não acho muito produtivo e vai tornar quase impossível simpatizar com qualquer personagem, o que é importante para que história funcionem. Então o próprio modo que inicia já pode fazer muita gente dropar, por não apontar um “personagem central que você deve simpatizar”, que 99,9% das histórias costuma ter.
No fim, o que mais se destacou para mim foi a parte técnica. A animação dos combates e uso de câmera estão excelentes, como esperado desse diretor, que se dá bem com esse tipo de obra. Vale dar uma olhada, mas é daqueles que precisa de uns 3 episódios para mostrar exatamente o que vai ser.
Marcelo
Nota: 3.5/5
Minhas expectativas estavam no médio, mas esse primeiro episódio acabou me surpreendendo um pouco. O Nisio sempre traz personagens interessantes, que conseguem se “sobressaírem” no quesito excentricidade, como foi o caso. O passado da mulher acabou me pegando de surpresa pela forma como ela transforma a irmã. Alguns dos outros membros dos 12 participantes me chamaram bastante atenção também.
No geral, e para não repetir tudo que o Marco falou, foi uma boa estreia, que me fez querer ver como vão levar os outros personagens, e se iriam seguir o esquema de focar um por vez.
Sirlene
Nota: 3/5
Como a sinopse já entrega, este é o battle royale da temporada para quem curte o gênero. E o primeiro episódio já conseguiu apresentar bem como vai funcionar a obra, praticamente é um sistema de matança no qual o ganhador poderá ter supostamente os seus desejos realizados e aparentemente irão focar em um personagem que representa um dos animais do zodíaco por episódio.
Os personagens, não tem muito o que falar deles, já que serão realmente apresentados durante a sua narrativa e acaba que a primeira impressão que um personagem pode ter passado, pelo ponto de vista da mulher focada neste trecho, não ser realmente o que o personagem é.
Além disso, o resultado do evento ocorrido já era bem previsível e espero que o roteiro não continue entregando as coisas de maneira tão manjada, já que isso acaba desmotivando o espectador.
Shokugeki no Souma 3 San no Sara
Fonte: Mangá
Gênero: Culinária
Estreia: 03/10
Diretor: Yoshitomo Yonetami (Souma)
Estúdio: J.C Staff (Danmachi, Sakurasou)
Episódios: 24
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Trailer: PV1
Aonde assistir: Crunchyroll
Sinopse:
Terceira temporada de Shokugeki no Souma, focando no arco da ‘elite dos 10’, que finalmente desenvolve a personagem Erina.
Comentários:
Marco
Nota: 3.5/5
Souma volta bem, já jogando um novo desafio ao protagonista. Essa entrada com você curioso para o que o protagonista vai fazer estando em tamanha desvantagem, te prende naturalmente ao enredo. De resto, um pouco da velha mistura de comédia e novos personagens sendo apresentados. Boa volta de temporada. E a Opening reforçar que vão mesmo desenvolver a Erina nessa temporada (e talvez meu ship vá para frente…).
Se tiver 24 episódios nesse ritmo mais acelerado, que começaram a usar na segunda temporada (4 a 5 capítulos por episódio), a série vai ir bem longe no material original. Particularmente gosto muito mais desse ritmo comparado ao modelo mais lento da primeira temporada (2 capítulos por episódio), já que te dá menos tempo para você se distrair (olhar para o lado, celular, o twitter, etc.). Ao mesmo tempo que, para mim, não parece rushado.
Black Clover
Fonte: Mangá
Gênero: Ação
Estreia: 03/10
Diretor: Tatsuya Yoshihara (Monster Musume)
Estúdio: Pierrot (Naruto, Bleach)
Episódios: 13
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Trailer: PV1 | PV2
Aonde assistir: Crunchyroll
Sinopse:
Em um mundo aonde todos nascem com poderes mágicos, Asta é a única exceção, enquanto seu amigo, Yuno, nasceu abençoado com grandes poderes mágicos. Quando completam 15 anos, os dois recebem itens que ampliam seus poderes, com Asta ganhando um raro Anti-Magic Grimoire, que permite a ele anular ou repelir magia. Agora ambos vão tentar realizar seu sonho em comum de se tornar um Wizard King.
Comentários:
Marco
Nota: 2.5/5
Que diabos foi isso? O protagonista gritou o episódio inteiro! É irritante a um nível muito acima do normal, mesmo para protagonistas shounen. Todo final de frase o dublador dava uma esganiçada na voz. Ao final do episódio já estava querendo entrar na tela e matar o infeliz eu mesmo. O amigo dele é o frio, genial e badass (Oi Sasuke), que também não é incomum no gênero, mas ao menos não te irrita. De resto é uma cópia safada e sem inspiração da premissa “garoto esforçado excluído pelo mundo e sem poderes (para as crianças ficarem com pena dele), mas por não desistir ele ganha super poderes fantásticos logo depois…”.
Já é ruim quando usam isso, mas essa obra o faz de maneira tão “dane-se/de qualquer jeito”, que vira o genérico do genérico, a ponto de nem fazer sentido em algumas partes. O cara é alvejado por correntes pontiagudas e acaba arranhado em vez de atravessarem e matarem ele. Por que? Não faço ideia, e o autor também não deve fazer. Na briga das propostas clichê no gênero shounen de batalha, UQ Holder começou melhor, ainda que com um ecchi desnecessário no começo.
Kino no Tabi: The Beautiful World – The Animated Series*
Fonte: Light Novel
Gênero: Ação, Aventura, Slice of Life
Estreia: 06/10
Diretor: Tatsuya Yoshihara (Persona 4 Golden)
Estúdio: Lerche (Youjitsu, Danganronpa)
Episódios: —
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Trailer: PV1 | PV2
Aonde assistir: Crunchyroll
Sinopse:
A história acompanha Kino, viajando pelo mundo em uma jornada de auto descoberta, junto a sua moto (que fala). Em casos episódicos com bastante variação do tema trabalhado, a série tenta ser mais auto-contemplativa do que se focar em um plot especifico.
Comentários:
Marco
Nota: 3.25/5
A ideia de visitar uma cidade diferente a cada 3 dias é interessante, o autor claramente gosta de ficar brincando com ideias variadas em cada uma delas. Começamos com “a cidade aonde se pode matar pessoas”, que soa bem curioso, é fato, mas não é exatamente o que parece. Se é funcional ou não, ou aconteceria daquela forma ou não, geraria uma discussão longa. A questão é que não é muito aprofundado, e se isso vai ser um problema ou não, vai depender no seguimento da narrativa, e se ela pretende fazer isso em toda cidade, ou gastar mais tempo em algumas.
A personagem central é bem apática, e a moto que fala (e todo mundo achar normal), não é muito melhor. A parte técnica é ok, sem nenhuma sequência chamativa, mas sem fazer feio também, e a mistura com o CG da moto não incomoda muito. O maior atrativo acaba em qual será a próxima cidade que a protagonista vai visitar, e o quão diferente será sua economia, política, etc. Quem acha essa ideia interessante, talvez goste, mas o primeiro episódio, pelo menos, não fez nada para impressionar ou chamar atenção do público, o que eu acho importante em uma estreia (ainda mais com tantos animes estreando ao mesmo tempo, se destacar é preciso!).
Marcelo
Nota: 4/5
O que mais me chamou atenção foi o fato da moto falar! Sério, eu não esperava por essa… Aleatoriedades a parte. Eu diria que esse vai ser um daqueles animes que me agrada muito assistir. Ele já me ganhou nos primeiros minutos, com a protagonista começando um monologo curto que basicamente define minha mentalidade em ir assistir/ler/ouvir qualquer coisa.
A construção dos eventos também me deixou bem satisfeito, começando pelo homem que queria ir para a cidade matar, e terminando com o outro indo para lá pelos motivos opostos, além de fechar tudo com a moto citando silogismos, apenas para me fazer pensar em como a relação: “é errado matar, mas existe um lugar em que posso matar, logo, matar não é mais errado” foi bem encaixada.
Para quem gosta de animes calmos, que se aproveitam de ideias variadas, parece ser uma boa opção. As diferentes possibilidades de cidade parecem contribuir bem para construir esse clima, e me deixar satisfeito.
Sirlene
Nota: 4/5
Um anime bem simples, mas que filosofa a vida, assim que descreveria Kino. O mérito dessa história em si, não está em um enredo complexo, mas nas discussões jogadas e apresentadas ao espectador a cada cidade visitada pela protagonista.
Então o que importa não é as respostas para as perguntas complexas, mas as próprias reflexões do espectador em cima do que está sendo tratado. Não é algo profundo, mas que, com certeza, possui uma lição que é importante para a construção do indivíduo, assim como uma fábula.
Em suma, Kino é o tipo de obra que eu veria com meus filhos para que eles aprendessem desde cedo certos valores ou aprendessem a fazer perguntas que são importantes você se indagar em qualquer momento da sua vida.
A protagonista, por enquanto, não é muito simpatisável, já que apresenta uma personalidade bem apática e um tanto metódica, então será difícil alguém gostar da personagem logo de cara, mas por estar em uma viagem de descobrimento pessoal, esta personalidade deve se desenvolver, ou ser explicada em algum momento da narrativa, assim como os motivos para a realização desta jornada.
A moto falar foi algo um tanto inusitado, e não me impressionei das pessoas no anime acharem aquilo normal, já que a motohad, como é chamada, provavelmente deve ser um objeto comum naquele mundo, e estou até curiosa para saber se apareceram outras motohad, ou será apenas a da personagem principal.
A animação não é ruim, sendo bem decente, e este tipo de anime, com pegada de slice of life, também não precisa de uma animação muito exigente.
Recomendo principalmente para quem quer algo mais calmo para ver na temporada, e que tenha algumas discussões interessantes, só não espere o autor se prender muito as questões de cada cidade. Um ótimo anime para passar o tempo.
Garo: Vanishing Line*
Fonte: Original
Gênero: Ação
Estreia: 06/10
Diretor: Park Seong-Hu
Estúdio: Mappa (Shingeki no Bahamut, Kakegurui)
Episódios: —
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Trailer: PV1
Aonde assistir: Crunchyroll
Sinopse:
A história se passa em uma cidade chamada Russel City. Um homem chamado Sword descobre uma conspiração ameaçando a cidade e entra em uma guerra pessoal para expô-la. Sua única dica, no entanto, é a palavra “El Dorado”. Ele encontra Sophie, uma garota procurando por seu irmão mais velho, que deixou apenas uma mensagem com a palavra “El Dorado”. Ambos ela e o protagonista acabam juntos ligados pela palavra, e trabalham juntos para descobrir seu significado.
Comentários:
Marco
Nota: 3.75/5
Esse aqui me surpreendeu, positivamente e negativamente. O lado bom é que não ficam de enrolação, te jogando direto na ação, e mantendo um tom de suspense no resto do tempo. O protagonista é um brutamontes “muy Macho, mulherengo e gente boa”, que geralmente se vê mais como amigo de protagonista do que como protagonistas em si. O modelo não consegue passar tanto carisma no papel central, já que esse tipo de personagem funciona melhor interagindo com alguém de personalidade contrária. Mas, ainda assim, ele consegue se sair bem em levar o episódio junto a garota que encontrou, ao mesmo tempo que vão te jogando dicas sobre o plot.
Tem cenas de ação fluida para todo lado também, a parte negativa é que o diretor tentou “inovar” da forma errada. As sequências de ação, em vez de serem fáceis para o público entender, usam o efeito de balançar a câmera sem parar, o que torna várias delas extremamente confusas. Parece até desperdício de animação fazer aquilo, quando você não consegue acompanhar metade das coreografias por causa daquela câmera de bêbado mudando de posição e angulo sem parar. Mas fora isso foi um início promissor, ao menos para quem busca uma série com foco pesado em ação e um pouco de mistério.
Infini-T Force
Fonte: Original
Gênero: Ação
Estreia: 03/10
Diretor: Kiyotaka Suzuki (Psycho-Pass 2)
Estúdio: Digital Frontier (Gantz:O, Appleseed)
Episódios: 12
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Trailer: PV1
Sinopse:
A trama foca em uma garota que possui um lápis que pode conceder desejos e 4 heróis que se unem a volta dela, cada um deles de uma dimensão diferente. Eles foram parar naquela dimensão quando o planeta terra de suas dimensões estava prestes a ser destruído, e agora estão tentando descobrir quem está fazendo isso, e como podem voltar para sua dimensão.
Comentários:
Marco
Nota: 3/5
Esse aqui é quase um Vingadores japonês, já que a história une 4 super heróis clássicos de animes do estúdio Tatsunoko.
A coreografia de ação do começo desse anime é muito legal, já o que vem depois dela deixa a impressão de “esperava mais…”. A computação gráfica que estão usando nesse anime varia, nos momentos mais estáticos fica estranha, mas nas partes de ação fica muito boa.
A trama de várias terras em dimensões diferentes estarem sendo destruídas, e todos os heróis dela indo parar em uma única dimensão, tentando descobrir quem está destruindo os mundos, é apresentada de forma simples. O grupo também se une rápido e conseguem passar suas personalidades distintas sem parecer muito forçado (os diálogos não são primorosos, no entanto). Assim como a protagonista emburrada e seu lápis mágico. O design dela, por sinal, eu achei muito bonito.
O que mais senti falta nos dois episódios que soltaram, foi aquele clímax inicial empolgante. Até teve um clímax, mas foi tudo fácil demais para empolgar, com a parte que inicia o anime impressionando bem mais que ele. Por enquanto é um anime mais interessante pelo visual em CG diferente do que pela história. Mas para quem gosta de super heróis e quer ver como são alguns clássicos japoneses, pode valer uma olhada.
UQ Holder! Mahou Sensei Negima! 2
Fonte: Mangá
Gênero: Ação, Aventura, Ecchi
Estreia: 02/10
Diretor: Suzuki Youhei (Dungeon Oratoria, Shimoneta)
Estúdio: J.C Staff (Dungeon ni Deai, Sakurasou)
Episódios: —
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Sinopse:
Décadas depois dos eventos de Negima, a história acompanha o neto do protagonista anterior, que sonha em poder sair de sua cidade e conhecer o mundo. Mas antes terá que derrotar sua professora, a vampira imortal Evangeline.
Comentários:
Marco
Nota: 3.25/5
Embora ainda dentro do esperado em muitos aspectos, esse aqui consegue passar um ar de mistério interessante, principalmente se você não viu Negima. E não, não precisa ver para assistir esse (ao menos por enquanto). O anime de Negima é tão velho e pouco fiel ao mangá que seria bizarro eles criarem algo novo que você tenha a obrigação de conhecer o anterior para poder assistir.
A história segue apresentando o elenco, e no final entrega o “clímax marcante”, o fazendo bem até, com animação fluida e boa trilha sonora quando se faz necessário. O vinculo dele com sua guardiã funciona também, ajudando no drama no final.
Certas revelações podem surpreender alguns, embora tenha faltado um foreshadow (dicas sutis de que ele não era normal antes da revelação) para funcionarem melhor. E, como eu, o interesse de muitos pode acabar mais na guardiã sobrenatural do protagonista do que nele, que é bem genérico, mas pelo menos não te irrita muito. Para quem curte um shounen de batalha padrão, pode valer uma olhada, já que foi um começo ao menos competente.
Himouto! Umaru-chan 2
Fonte: Mangá
Gênero: Comédia
Estreia: 08/10
Diretor: Kasuya Ichikawa (Gabriel Dropout)
Estúdio: Dogakobo (Gabriel Dropout, Nozaki-kun)
Episódios: —
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Sinopse:
Segunda temporada de Himouto Umaru-chan, aonde acompanhamos uma garota que parece o exemplo perfeito de pessoa fora de casa, mas é uma criatura preguiçosa e de personalidade duvidosa quando sozinha.
Comentários:
Marcelo
Nota: 3/5
Li alguns comentários positivos sobre a primeira, e decidi abrir o primeiro episódio para ver. Resultando, maratonei essa desgraça em dois dias. Nunca pensei que alguém tão irritante pudesse ser tão fofa a divertida. O clima do anime é bem gostoso de acompanhar, sem grandes propostas, mas conseguindo ser agradável de ver.
A segunda temporada começou seguindo os meus passos, com algumas boas referencias e focando na relação das garotas com a Umaru, agora é esperar para ver se vão manter o nível, e conseguir entregar outra boa temporada.
Urahara*
Fonte: Mangá
Gênero: Comédia, Sci-fi
Estreia: 04/10
Diretor: Kubo Amika
Estúdio: EMT (Renai Boukun)
Episódios: —
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Aonde assistir: Crunchyroll
Sinopse:
Três garotas lutam para proteger Tokyo de uma invasão alienígena.
Comentários:
Marco
Nota: 2/5
Esse até agora foi o anime mais difícil de terminar que assisti em 2017. É bobinho, dando a impressão de ser voltado para um público bem jovem, mas ao mesmo tempo é nonsense demais para fazer sentido para eles.
O mundo está acabando, e as personagens centrais não estão nem ai, até que ganham poderes e decidem salvar o mundo…
Se as coisas pareciam estranhas só piora a partir daí. Só recomendo para quem curte maluquice pura e não dá a mínima para um plot coeso. O visual é pobre também, dando a impressão de uma staff amadora.
Marcelo
Nota: 2.75/5
Sabe aquela capacidade japonesa de fazer coisas bizarras serem interessante? Então, foi mais ou menos isso que aconteceu aqui. Seja pela forma “estranha” que os traços da anime têm, ou pela ideia geral, tudo segue uma linha de nonsense questionável.
Você começa vendo três garotinhas com características exageradas (uma delas parece ter chifres) trabalhando em uma loja de roupa e conversando sobre qualquer coisa, quando uma invasão alienígena acontece. Elas continuam conversando e agindo como se não tivesse problemas o mundo estar, supostamente, acabando, até receberem poderes de um camarão frito que caiu junto de uma loli, para assim, decidirem salvar a cultura do mundo (?).
Tudo isso é jogado na sua cara sem muitas explicações, e acontece tão rápido que você nem tem tempo de pensar nos motivos de um parfait gigante ser a linha de defesas delas, ou do porque elas subitamente terem desenvolvido um senso de dever com o mundo.
Se você não entendeu nada do que falei, é exatamente esse o espírito da coisa. Não faz sentido, e mesmo que a desculpa de “algo pode acontecer”, fosse usada, ainda seria complicado entender onde esse anime pretende chegar. O mais estranho em tudo, é que eu quero abrir o próximo episódio só para ver o que isso vai virar.
Se nonsense, ou traços simples, sem grandes detalhes, não forem um problema para você, vale a pena a tentativa, no pior dos casos, você vai rir das ideias criativas e dropar logo depois.
Blend S*
Fonte: Mangá
Gênero: Comédia, Slice of Life
Estreia: 07/10
Diretor: Ryouji Asuyama ( diretor de episódios de The Idolmasters)
Estúdio: A-1 Pictures (Sword Art Online, Fairy Tail)
Episódios: —
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Trailer: PV1
Aonde assistir: Crunchyroll
Sinopse:
A história se passa em um café temático, onde as garçonetes adotam certas personalidades como “tsundere” ou “irmã mais nova” enquanto servem seus clientes. Uma dessas pessoas é Maika, que conseguiu um emprego no café e foi obrigada pelo seu gerente a se tornar uma “Do S” (Sadista Extrema) e assim, ela adota uma personalidade dominante e agressiva.
Comentários:
Marco
Nota: 3.25/5
Uma comédia bem leve e com personagens divertidos. A primeira parte me arrancou boas risadas, principalmente na primeira tentativa da garota de servir as pessoas no “modo sadista”. Já a segunda parte deu uma acalmada na comédia, servindo mais para apresentar melhor os personagens. O gerente é um sarro, mas a loli sádica que fica abusando dele não fica muito atrás. Vai depender muito do senso de humor de cada um, mas para quem quer algo parecido com Working (slice of life/comédia em um restaurante, com possivelmente um pouco de romance), esse aqui parece uma ótima opção. A animação está melhor que o esperado também, e bastante consistente fora das partes de comédia.
Marcelo
Nota: 3.5/5
Uma comédia bem agradável, eu diria. A ideia já me era interessante, e acabou se mantendo dentro do que eu esperava. Os personagens são bem interessante e divertidos, com cada um tendo que assumir um personagem que foge um pouco da sua real personalidade.
O gerente me irritou um pouco no começo, mas foi mais pelo dublador e o jeito de falar, do que pela comédia em si. Porém, na medida em que o episódio foi passando, e as piadas com o lado sádico da garota, e os “ataques de moe” que ele sofria, foram aparecendo, eu acabei deixando de lado esse fator, e “entrando na onda”.
Como forma de entretimento e diversão, parece uma boa opção, ainda mais sabendo que tem outros personagens para aparecer, o que pode garantir algumas situações ainda mais inusitadas.
Imouto sae Ireba Ii.*
Fonte: Light Novel
Gênero: Comédia, Romance, Ecchi
Estreia: 08/10
Diretor: Hiroyuki Furukawa (Baka to Test, Fate Illya)
Estúdio: Silver Link (Baka to Test, Fate Illya)
Episódios: 12
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Trailer: PV1
Aonde assistir: Crunchyroll
Sinopse:
A história acompanha um autor de light novels obcecado em fazer histórias de irmãzinhas, uma autora apaixonada por ele, e mais diversos personagens excêntricos a sua volta.
Comentários:
Marco
Nota: 3/5
Admito que o começo é uma das coisas mais loucas que você vai ver em animes na vida. É difícil não dar pontos a autora por começar a obra com algo tão insano e idiota. Apenas um “que diabos é isso?” não descreve o começo. Aquela insanidade me arrancou umas risadas honestas.
Dai para frente, no entanto, a coisa fica bem mais comum, focando na interação entre 4 autores de light novel. Uma delas pervertida ao extremo, mas a coisa vem tão do nada que me pareceu forçado. Só no final dão o contexto para a paixonite dela pelo protagonista, embora de forma meio rushada. Já no final a obra volta a ficar boa, no primeiro momento que resolve se levar mais a sério. Talvez explique também porque o protagonista ignora as aproximações da garota: o sentimento de inferioridade que sente quando ela diz ser fã dele, quando na verdade, ele a considerada uma autora muito superior.
Nada fantástico no episódio 1, fora a sequência insana de abertura e o bom final. Mas vale o teste dos 3 episódios para ver qual vai ser o foco da obra daqui para frente.
Marcelo
Nota: 2.5/5
Não começou muito bem para mim não… A insanidade que dá abertura ao episódio é digno de nota, mas depois disso quase nada me impressionou, com exceção da garota de cabelos brancos. O humor sujo dela, por mais que em algum pontos seja exagerados, conseguiu me comprar bem, e achar ela bem simpática e divertida.
Fora isso, eu não consegui me divertir muito como a comédia (no máximo um risada ou outra). O protagonista não me agradou muito, e os outros personagens foram bem indiferentes para mim, sem qualquer impressão positiva.
O que salvou o episódio, foi o drama encaixado no finalzinho, quando expõem um pouco mais da vida da garota de cabelos brancos, e a relação dela com o protagonista.
No demais, a estreia foi na média para mim, dependerá de como os próximos episódios se saíram para dizer se vale ou não a pena.
Boku no Kanojo ga Majimesugiru Shojo Bitch na Ken (Minha Namorada é uma vadia virgem e fiel)*
Fonte: Manga
Gênero: Comédia, Romance, Ecchi
Estreia: 11/10
Diretor: Nobuyoshi Nagayama
Estúdio: Diomedea (Fukka, Mondaiji)
Episódios: —
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Sinopse:
Na história o protagonista se confessa para a representante de classe, que aceita. Mas ele vai descobrir que lidar com ela vai ser um pouco mais complicado do que ele pensava, já que, diferente do que aparenta, ela é uma completa pervertida.
Comentários:
Marcelo
Nota: 2.5/5
O episódio tinha começado bem, chamando minha atenção de forma positiva pela modo como elaboraram um pouco mais a confissão do protagonista para Kosaka, deixando com uma cara de romance para quebrar o clima do final, e mostrar o verdadeiro lado da garota.
As piadas sobre sexo conseguiram ser divertidas de início, assim como no mangá, mas a medida em que o episódio ia passando, e isso continuavam sendo repetido, as coisas não terminaram tão felizes assim.
Se com 23 minutos, já deu para dar uma saturada no humor, ficou imaginando como vai ser a partir do 4º ou 5º episódio. O formato de 13 minutos seria bem mais adequando para não enjoar tão fácil das piadas (que se mantém basicamente no mesmo ritmo desse episódio, só adicionando novas garotas para “váriar”).
Para quem espera um bom ecchi, pode ficar um pouco decepcionado. A menos que o diretor decida mudar as coisas, e adicionar esse tipo de fanservice por conta própria, a história não entrega muitos momentos pesados, se focando mais nas piadas verbais, e em brincadeira com duplo sentido, do que em cenas “elaboradas”.
Neto-Juu no Susume
Fonte: Manga
Gênero: Comédia, Romance
Estreia: 06/10
Diretor: Kazuyoshi Yaginuma
Estúdio: Signal.MD (Atom The Beginning)
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Aonde assistir: Crunchyroll
Sinopse:
Na história uma mulher de 30 anos, desiludida com coisas que aconteceram na sua vida, decide abandonar seu emprego e virar uma NEET (pessoal que vive trancado em casa na frente do PC), abandonando o mundo real pelo mundo do MMORPG, aonde cria um char masculino. A história acompanha a interação dela com outros players com quem vai formando uma party. Coincidentemente, ela acaba conhecendo todos na vida real, sem perceber quem são.
Comentários:
Marco
Nota: 3.25/5
Esse foi divertido até, mas lembra mais um slice of life com um pouco de humor do que algo focado em comédia, por assim dizer. A protagonista deve ter uma história triste por trás de sua desistência quanto a vida, mas por enquanto esta focando nela descobrindo um novo jogo para passar o tempo, e os amigos que está fazendo no mundo online. A ida dela a rua resultou em uma cena engraçada também, e todo o elenco se mostrou simpático.
A ideia de fazer o casal principal reverter seu sexo no mundo online é algo diferente (não lembro um anime que já tenho o feito). Para quem quer um slice of life leve, focado em adultos jogando MMO, com um pouco de comédia e romance, esse pode agradar. A direção e animação são ok, sem se destacar muito, nem fazer feio.
Marcelo
Nota: 3/5
Foi bem agradável de assistir. A mulher NEET consegue ser bem simpática, ainda mais quando reage as atitudes da garota virtual que faz par com ela dentro do MMO.
Não dá para dizer muita coisa a respeito, até porque o episódio foca mais em mostrar o processo de apresentação do jogo, os personagens, e das possibilidades futuras entre o casal.
Parece ser uma opção interessante para quem gosta de passar o tempo assistindo algo divertido e sem muito compromisso.
Sirlene
Nota: 3/5
Este vai ser daquelas comédias românticas divertidinhas e bem leve de se assistir, muito boa para você matar o tempo e desestressar um pouco com momentos fofinhos e algo mais casual, mas que de vez em quando acaba te tirando umas risadas aqui e ali.
A protagonista feminina é bem simpática, e a interação dela com os demais amigos virtuais é bem agradável e engraçada (principalmente quando ela está reagindo ao parceiro de party dela, ashuahsuashuashua).
O episódio foi bem introdutório mesmo, e serviu mais para apresentar o elenco e o casal principal e os seus chars com sexo invertido ( o que eu achei interessante, já que é algo bem comum, mas que vi poucos animes usarem para desenvolver uma história).
O protagonista masculino não tem muito o que se falar ainda, mas é bem simpático também, e o mais curioso é que ele é bem mais sensível, e sociável, do que protagonistas desse tipo de obra são retratados, já que costumam puxar mais para um cara legal, mas introspectivo, no entanto, pelo pouco mostrado, ele me pareceu ser bem “abertão” (se continuar assim e ele chegar na lata e pedir ela em namoro, em algum momento, sem ficar aquela enrolação toda, eu dou 10/10 nele).
E também podemos supor pela reação dela aos casais na loja de conveniência, que a protagonista feminina aparentemente teve alguma decepção amorosa, e isso, somando com mais alguma coisa bem séria, provavelmente a fez desistir da vida corporativa e se trancar em casa, então estou curiosa para ver como o roteirista vai trabalhar isso sem causar um dramalhão, ou banalizar demais a coisa toda.
Osake wa Fūfu ni Natte kara *
Fonte: Mangá
Gênero: Comédia, Romance
Estreia: 03/10
Diretor: Nakamura Hyuka
Estúdio: Creators in Pack (NTR: Netsuzou Trap, Miss Bernard said., Ojisan to Marshmallow)
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Sinopse:
Na história acompanhamos o dia a dia de uma gerente de empresa que parece super séria e esforçada, mas mostra um lado totalmente diferente quando está bêbada com o marido.
Comentários:
Marco
Nota: 2.5/5
É bonitinho, mas, honestamente? Não dá para tirar muito mais que isso de um anime de 3 minutos. Dificilmente vou acompanhar.
Marcelo
Nota: 3/5
A garota conseguiu ser bem simpática (diferente do marido), mas a proposta ainda continua sendo bem simples: ver uma mulher séria, que fica bêbada facilmente, experimentando drinks. O que mais achei legal foram ter colocado um receita de bebida no meio do episódio.
3-gatsu no Lion 2
Fonte: Mangá
Gênero: Drama
Estreia: 14/10
Diretor: Shimbo (Madoka Magica, Monogatari)
Estúdio: Shaft (Madoka Magica, Monogatari)
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Sinopse:
Segunda temporada Sangatsu no Lion, acompanhando a história de um jogador de shogi (xadrez japonês) ainda no colégio, tentando superar seus traumas e obstáculos na vida.
Comentários:
Em breve.
Just Because
Fonte: Original
Gênero: Romance, Drama
Estreia: 05/10
Diretor: Atsushi Kobayashi
Estúdio: Pine Jam (Gamers)
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Aonde assistir: Crunchyroll
Sinopse:
No fim do terceiro ano escolar, alguns estudantes preparados para graduação sentem que chegou ao final seu período escolar. Mas as coisas mudam com a chegada de um estudante recém transferido.
Comentários:
Marco
Nota: 3/5
Esse foi bem lento, passando todas as informações por nuances. O episódio se resumiu a apresentação breve de 5 personagens perto da formatura no 3º ano, e seu desconforto e melancolia quanto ao presente momento de suas vidas.
O primeiro episódio não te dá uma dica sequer do foco do enredo, só apresentando a reunião do protagonista com um amigo antigo, os dois tendo uma conversa normal, jogando basebol, e 3 garotas brevemente apresentadas, que pelo jeito vão ser os interesses românticos. Uma delas é par do coadjuvante, as outras duas devem entrar em um triangulo com o protagonista. Estou só supondo isso, até porque o protagonista parece conhecer uma delas do passado, e a outra ficou neurótica com ele.
Para quem gosta de animes de drama mais lentos, realistas em suas ações e diálogos, e sem preocupação com ganchos ou eventos de impacto, esse pode agradar. Quase uma variação de Tsuki ga Kirei. Já para quem gosta de dinamismo e foco nos momentos de maior relevância da vida dos personagens, vai ter dificuldade de terminar o episódio 1. A animação, inesperadamente, tem momentos bem fluidos, mesmo em cenas simples, vale dizer.
Marcelo
Nota: 3.25/5
Tinha bastante interesse no que poderia surgir daquele PV, e parece que parte delas minhas expectativas foram correspondida. Ainda é cedo para dizer que vai ser algo bom, mas o início foi bem agradável.
Os personagens foram apenas apresentando, mas conseguem passar uma certa confiança que pode ser simpáticos. A nuance de alguns dramas futuros também é interessante, porém, devido ao ritmo um pouco lento, fica complicado pensar em muitas, já que fica aquela cara de introdução de sempre.
Sirlene
Nota: 3.75/5
Anime para quem curte um romance com uma narrativa mais calma, com aquela pegada de slice of life.
A narrativa por enquanto é agradável e relaxante, com o roteirista te apresentando, ainda sem grandes detalhes, o elenco da trama, mas já entrega sutilmente dicas dos possíveis desenvolvimentos que os personagens tomarão, mas ainda é cedo para se afirmar sobre o que a trama realmente irá trabalhar.
Também vale dizer que a atitude e diálogos dos personagens são mais realistas, então não tem como afirmar que os personagens serão clichês ou caricatos, o que indica que a história já possuirá um caminho mais sério e, apesar de ter drama (tá mais que na cara que vai ter, até porque o roteirista já deixou claro que o protagonista já conhece possivelmente uma das garotas apresentadas) , talvez não seja um drama tão carregado ou extremamente forçado como em certos animes por ai.
A animação também está bem fluida e consistente, talvez o design um tanto mais simples também tenha ajudado na composição dessas cenas mais “vivas”.
Em suma, uma estreia com bom potencial para ser um dos animes mais bem trabalhados da temporada, dependendo do desenvolvimento dos personagens, que a propósito são bastante ok, já que esta também é o tipo de obra que não tem muito o que se falar deles apenas com um episódio.
Omiai Aite wa Oshiego, Tsuyoki na, Mondaiji*
Fonte: Mangá
Gênero: Drama, Romance
Estreia: 01/10
Diretor: Saburou Miura
Estúdio: Seven (Okusou Seito Kaichou)
Episódios: 12
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Trailer: PV1
Sinopse:
A história se foca em um estudante problemático e uma professora, que acabou em uma entrevista de parceiro para casamento com ele.
Comentários:
Marco
Nota: 2/5
Foi… passável? Digo, comparado a seus antecessores de 5 minutos com cenas de sexo… esse ao menos não parece um cara forçando a garota ou coisa parecida, só um anime mal dirigido e animado de um cara que gosta de uma professora. Em suma, isso é um hentai vanilla (“romance bonitinho”) de 5 minutos sobre um aluno e uma professora. Ao menos no episódio 1. Vai que fica pesado depois dele…
Konohana Kitan*
Fonte: Mangá
Gênero: Fantasia, Slice of life
Estreia: 04/10
Diretor: Hideki Okamoto
Estúdio: Lerche (Youjitsu, Assclass)
Episódios: —
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Trailer: PV1
Aonde assistir: Crunchyroll
Sinopse:
A história se passa em uma vila habitada somente por criaturas sobrenaturais. Acompanhamos uma garota raposa que vivia nas montanhas começando como empregada de uma pousada de luxo.
Comentários:
Marco
Nota: 3/5
Esse é definitivamente para o público do garotas fofinhas fazendo coisas fofinhas. O anime mostra o primeiro dia de uma garota raposa em uma pousada tradicional. Pode lembrar Iroha nesse aspecto, mas um se focava mais nas dificuldades de adaptação e trabalho duro exigido no local, enquanto esse parece focar mais em interações bonitinhas das personagens.
O visual não é espetacular, mas tem alguns momentos inspirados. E o povo do Yuri provavelmente vai shippar a protagonista com uma garota (com voz de homem, até pensei que era um inicialmente), já que as duas não param de corar uma para a outra o anime todo.
Se animes slice of life de garotas fofinhas com possível yuri light são a sua praia, talvez goste desse aqui.
Marcelo
Nota: 3.5/5
O anime foi bem interessante, dentro do gênero que se propõem (moe). A protagonista segue a linha clássica, atrapalhada, que vai aos poucos tocando as outras personagens e mudando certas visões sobre ela.
O clima me lembrou um pouco Iroha (não exatamente em tudo, claro), mas a questão de se passar em uma pousada, e o foco em cima dos cuidados com o cliente, acabou me remetendo ao início da obra citada.
É difícil apontar qualidades, ou algo que possa ser visto como “uma boa impressão”, já que, na prática, o que realmente chama atenção são as garotas e suas fofuras, o que tudo mundo sabe que vária muito do gosto de cada um (e dos seus fetiches por garotas raposa). O mais relevante nisso tudo, é que a protagonista parece ter um passado curioso, envolvendo alguma relação com a pousada, que pode ou não ser desenvolvimento no futuro.
Para quem gosta do gênero, ou tem interesse em ver como seria a Saber de Fate, com orelhinhas de raposa! Vale a pena conferir.
Shoujo Shuumatsu Ryoukou*
Fonte: Manga
Gênero: Aventura, Slife of Life
Estreia: 06/10
Diretor: Takaharu Ozaki (Persona 5 The Day Breakers)
Estúdio: White Fox (Re:Zero, Akame ga Kill)
Episódios: 12
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Trailer: PV1 | PV2
Sinopse:
A história acompanha duas garotas tentando sobreviver sozinhas em um mundo em ruínas, aonde elas parecem ser as únicas sobreviventes.
Comentários:
Marco
Nota: 3.5/5
Uma proposta meio diferente, e bem parada até, mas que consegue manter a atenção pelo ar de novidade e curiosidade que você fica, na expectativa do que as garotas vão encontrar a seguir. Deixam bem claro que aconteceu uma guerra e a maioria da humanidade foi extinta, e suponho que devam vir mais detalhes futuramente. Por enquanto, no entanto, a história se focou mais no dia a dia das garotas, uma séria e a outra desleixada, tentando encontrar comida e outros suprimentos.
Quem espera algo tenso pode se decepcionar, já que o tom é mais de “vida cotidiana em um mundo destruído”, com elas tentando tirar algo de bom te toda aquela situação depressiva. A trilha sonora no final, vale dizer, é lindíssima. Mas esse aqui só recomendaria para quem curte slice of life, e busca um modelo diferente de história. O design cartunesco das personagens pode espantar alguns também, embora eu tenha me acostumado.
Marcelo
Nota: 3.5/5
Talvez o que mais pese para alguns nesse primeiro episódio, seja a falta de um bom objetivo ali. Por mais que a proposta seja acompanhar as garotinhas sobrevivendo em um mundo destruído, a sensação de que falto algo acabou chamando minha atenção.
Elas saem de um espécie de bunker, ou mina abandonada, e em seguida parte para procurar comida, um flashback rápido sobre a possível causa da situação, da uma nuance do que está acontecendo ali, mas isso não funciona muito como base para constituir uma ideia da história.
Em Made in Abyss, por exemplo, você sabia que existia a exploração do abismo, e a própria motivação da Riko dava um sustento para o enredo futuro, o que não acontece aqui. Esse aspecto ajuda a intensificar a sensação de solidão e ambientar melhor toda a questão delas estarem ali, sozinhas, mas, indiretamente, pode acabar incomodando um pouco.
O que mais me chamou atenção, foi o mundo em si. Para quem gostou do anime citado como exemplo, pode ser uma alternativa validade nessa temporada. Apenas pela quantidade de informações no cenário carrega, que me sempre são apontadas pelas garotas, você já consegue imaginar muitas coisas, e sentir interesse pelo futuro da história.
Existe um momento de tensão, que logo é em coberto por um momento “bobinho”, mas que deixa uma possibilidade bem interessante para o desenrolar dos eventos da obra.
Elas podem ser amigas agora, mas ainda estão em uma situação complicadas, tanto que terminando o episódio comendo neve para “enganar” a fome.
O design é bem característico, e acaba sendo um pouco estranho no inicio, principalmente a loirinha, mas a medida em que o tempo vai passando, e a relação das duas vai se construindo, isso passar a ser apenas um detalhe, e não deixa uma sensação tão ruim (ao menos para mim).
A proposta do anime é bem interessante, e parece ter potencial para explorar pontos bem profundos e complexo, o maior problema para alguns, pode ser o ritmo lento, e essa tentativa de exteriorizar a “solidão” que o mundo das duas carrega, deixando os objetivos dela bem simples e sem destaque, focando literalmente no passar do tempo, sobrevivendo em um mundo pós-guerra, ou algo próximo disso.
Kings Game*
Fonte: Light Novel
Gênero: Mistério, psicológico, tragédia
Estreia: 05/10
Diretor: Sasaki Tokihiro (Ojisan to Marshmallow)
Estúdio: Seven (Okusama ga Seito Kaichou)
Episódios: —
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Trailer: PV1
Aonde assistir: Crunchyroll
Sinopse:
A história acompanha um estudante do ensino médio que se transferiu para uma escola no interior. Ele tem problemas em ganhar intimidade com seus colegas devido ao que aconteceu em sua antiga escola, mas pouco a pouco vai se enturmando. Até que todos os estudantes começam a receber mensagens do “Ousama”. Nenhum deles leva a sério, achando que é uma piada. O novo estudante é o único que sabe o verdadeiro significado daquilo, e começa a lutar desesperadamente para salvar seus colegas do jogo da morte que logo vai começar. As ordens do jogo devem ser seguidas em até 24 horas, você não pode sair no meio do jogo e quem falhar em sua missão recebe uma punição.
Comentários:
Marco
Nota: 2/5
Esse aqui nem tentou disfarçar, é um terror trash querendo impressionar com cenas de gente morrendo, ao invés de criar uma mítica, mistérios, ou qualquer outra coisa que torne os acontecimentos interessantes.
A história começa com o protagonista já traumatizado por um evento anterior. O que isso significa? Que o autor vai tentar fazer ele se comportar como um anti-social chato para passar a sensação de “trauma”. Isso fica meio exagerado, e algumas ações dele não se justificam, no entanto, com ou sem trauma. Ele prefere morrer e matar uma garota inocente a entrar em um jogo aonde “talvez morra”.
A garota que fica perseguindo ele usa a desculpa de “amor a primeira vista”, sem você nunca ver uma cena dela admirada com ele ou coisa do tipo. Amor a primeira vista é um clichê ruim, então se quer usar, tem que haver um esforço da direção em passar o momento da paixonite, se não parece forçado (ainda mais na velocidade relâmpago que ela já está se jogando em cima dele). Por outro lado, ela pode só ser uma louca e estar armando algo, já que ele parece conhecer o sobrenome dela. Faria mais sentido.
No geral um começo desinteressante. Existem as ordens e as pessoas morrem sem explicação se não as cumprirem. Se tentassem criar mistério em cima, como um evento sobrenatural originado de XXX, ou talvez que houvesse alguém por trás de tudo, mas quem era? Talvez ficasse mais interessante. Um evento acontecendo por acontecer, enquanto os estudantes não podem fazer nada fora esperar as ordens random, não parece muito interessante pra mim.
Marcelo
Nota: 2.25/5
Eu não tinha muita confiança sobre o que podia surgir disso, e parece que minhas expectativa foram cumpridas. O gênero em si não é um problema para mim, o que realmente chega a ser “incomodo”, é a forma como as coisas acontecem.
Chamar de incomodo é um pouco errado, mas matar pessoas para causar impacto, não causa impacto em mim, só fica parecendo ainda mais forçado.
Eram 33 alunos, e já foram mortos uma boa parte, o que deixa a sensação de que as mortes se tornam meio banalizadas. O protagonista parece ter um trauma em relação a um jogo anterior, mas as linhas de pensamento dele são bem contraditórias, o que não passa muita confiança, ou tensão (eu estava quase comprando o drama do beijos, até que ele falou que preferir ver a garota morrer…)
O jogo em si também não me empolgou em nada. Tirando a primeira rodada, que seria natural ninguém botar muita fé, as seguintes não apresentam risco visível. As ordem, aos menos nesse primeiro episódio, envolviam coisas que poderia ser facilmente resolvidas com cooperação. Talvez compliquem mais no futuro, com foi a ordem de passar a noite acordados, mas ainda assim, não me passou muita confiança.
Love Live! Sunshine!! 2
Fonte: Original
Gênero: Música, Idols
Estreia: 07/10
Diretor: Keiichi Satou (Love Live)
Estúdio: Sunrise (Code Geass, Gundam)
Episódios: —
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Trailer: PV1
Aonde assistir: Crunchyroll
Sinopse:
Continuação de Love Live Sunshine, focando em garotas querendo se tornar Idols.
Comentários:
Marcelo
Nota: 3/5
Eu tive alguns problemas em aceitar aquele “copy/paste” no background do LoveLive original, como essa fase Sunshine (escola sendo fechada, grupo sendo formado, tentativa de salvar a escola), mas acabei aceitando e comprando a ideia de manter a formula e só mudar a geração de garotas para preservar a identidade da série, ou algo do tipo (além de que, de certa forma, foi justificado como forma de motivá-las)
A segunda temporada começa bem, trazendo as garotas de volta e todo um clima divertido que esse tipo de anime tenta criar juntando um grupo de meninas com diferentes personalidades. Entretanto, a medida em que o episódio foi passando, e a nuance de que algo estava errado ali, as coisas acabaram me trazendo uma sensação de “problema”.
O problema fica entre aspas porque não é, de fato, um problema. Admito que me fez torcer o nariz perceber que vão apostar de novo em algo focado na escola tendo dificuldades, mas sendo um primeiro episódio, ainda é cedo para dizer que vão “repetir” o pano de fundo do roteiro.
A temporada começou bem, e mesmo que o a proposta não tenha me chamado muita atenção, a forma que conduziram o drama em cima disso foi interessante, criando um bom ponto de motivação para elas de novo, além, é claro, de manter o espírito positivo que o anime tenta passar .
Para quem veio da primeira temporada, a estreia foi bem gratificante, e não deve desagradar.
Wake up, Girls! Shin Shou*
Fonte: Original
Gênero: Drama, Musica
Estreia: 09/10
Diretor: Shin Itagaki (Berserk 2017)
Estúdio: Millepensee (Berserk 2017)
Episódios: —
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Trailer: PV1
Aonde assistir: Crunchyroll
Sinopse:
Continuação de Wake Up Girls!, acompanha um grupo de Idols.
Comentários:
Marcelo
Nota: 3/5
Uma estreia ok… A animação parece um pouco mais simpática do que antes, mas em termos de história, as coisas seguem um rumo normal. Não chega a ser desinteressante, se mantendo na proposta mais realista que o anime tem em explorar a questão das Idols, porém, apenas a proposta de um turné não chega a cativar por si só.
O que mais pode chamar a atenção, seria as três garotas que devem criar alguma relação com o antigo grupo. Daria para criar um ponto de interesse na possibilidade delas entrarem no lugar de alguma das outras integrantes, mas o anime nunca vendeu uma imagem tão séria e profunda a esse nível (duvido que tirariam uma das originais para acrescentar as novas). Então, acaba ficando na mesma e se mantendo apenas no básico.
Two-Car
Fonte: Original
Gênero: Esporte
Estreia: 07/10
Diretor: Masafumi Tamura (Ange Vierge)
Estúdio: Silver Link (Fate Illya, Masamine-kun no Revenge)
Episódios: —
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Trailer: PV1 | PV2
Aonde assistir: Crunchyroll
Sinopse:
Anime focado em uma dupla de garotas competindo em corridas de side-car (motos para 2 pessoas, aonde uma controla aceleração e freio, e a outra a aerodinâmica e curvas, como demonstra o trailer).
Comentários:
Marcelo
Nota: 2.25/5
Eu não cheguei a ver nada sobre esse anime, nem mesmo um PV, no máximo a sinopse (que assim mesmo eu esqueci até o lançamento). Minha imagem era de algo um pouco mais maduro, então pegar um anime full garotas, com um traço um pouco mais estilizado, do que realista, acabou me surpreendendo um pouco(ok, o técnico é um homem, mas ele nem character design tem, então nem vou contar).
As corridas foram interessante, e por mais que eu não seja um mestre em física para discutir isso, parece seguir o mínimo para entregar algo coerente em relação a gravidade, aerodinâmica e tudo mais.
As garotas são… Ok… Elas seguem o esquema de parceiras que não se dão bem e vivem discutindo, mas que com o tempo devem se relacionar melhor e criar uma boa sinergia.
O maior problema, no meu ponto de vista, foi a forma como conduziram essa apresentação inicial. Parecem terem tentado fugir do tradicional, que seria algo focando um ponto de cada vez (personagens x enredo principal), para apostar em uma mistura entre os dois, mas o timing que isso acontece deixa muito a desejar.
Você começa vendo o inicio da corrida, e as cenas trocam para o começo do dia a dia das garotas, mais um pouco disso, e voltam para a corrida, para logo depois retomarem algum ponto do cotidiano das meninas e mostrarem algo sobre elas. O problema é que esse ping pong de informações, acabou me dispersando do que estava acontecendo ali.
Quando começava a criar um certo interesse pela vida das garotas, as cenas mudavam para a corrida. Quando começava a sentir curiosidade sobre o funcionamento das corridas, as cenas mudavam para a vida das garotas, e no final, nenhum dos dois tinha o meu interesse mais.
Não deu para empolgar com a corrida porque eu não acompanhei ela para perceber os pontos de tensão, ou real perigo que elas corriam, assim como, os lapsos de tempo não me fizeram simpatizar muito com as dificuldades do dia a dia que elas tinham, ainda mais com o técnico não tendo uma imagem clara para me fazer entender que tipo de suporte emocional elas estariam perdendo.
A proposta é bem interessante, principalmente pela corrida que parece seguir um esquema mais inovador. Porém, não conseguiu me criar um bom impacto nesse primeiro episódio.
Data de Estreia | |
Data | Títulos |
01/10 | Omiai Aite wa Oshiego, Tsuyoki na, Mondaiji Gintama: Porori-hen |
02/10 | UQ Holder! Mahou Sensei Negima! 2 Osomatsu-san 2nd Season |
03/10 | Black Clover Sengoku Night Blood Juuni Taisen Shokugeki no Souma: San no Sara Osake wa Fuufu ni Natte kara Infini-T Force |
04/10 | Konohana Kitan Urahara TsukiPro The Animation |
05/10 | Just Because! Kings Game (Ousama Game) Dynamic Chord |
06/10 | Shoujo Shuumatsu Ryokou Kino no Tabi: The Beautiful World Dies Irae Garo: Vanishing Line Yuuki Yuuna wa Yuusha de Aru: Yuusha no ShouNeto-ju no Susume (MMOJunkie) |
07/10 | ClassicaLoid 2nd Season Code:Realize: Sousei no Himegimi Houseki no Kuni Love Live! Sunshine!! 2nd Season The iDOLM@STER Side M Two Car Blend S Hoozuki no Reitetsu 2nd Season Mahoutsukai no Yome Kekkai Sensen & Beyond |
08/10 | Anime-Gataris Imouto sae Ireba Ii. Kujira no Kora wa Sajou ni Utau Himouto! Umaru-chan R |
09/10 | Wake Up, Girls! Shin Shou |
10/10 | Evil or Live |
11/10 | Boku no Kanojo ga Majimesugiru Sho-bitch na Ken |
12/10 | Inuyashiki RoboMasters |
13/10 | RoboMasters the Animated Series |
14/10 | 3-gatsu no Lion 2nd Season |
24/11 | Itsu Datte Bokura no Koi 10 |
Filmes | Code Geass – 20/10 Fate Stay Night Heavens Feel 1 – 13/10 |
Lançamento Semanal | |
Dia da Semana | Títulos |
Segunda | UQ Holder! Mahou Sensei Negima! 2 Osomatsu-san 2nd SeasonNetojuu no Susume Wake Up, Girls! Shin Shou |
Terça | Black Clover Sengoku Night Blood Juuni Taisen Shokugeki no Souma: San no Sara Osake wa Fuufu ni Natte kara Infini-T Force Evil or Live |
Quarta | Konohana Kitan Urahara TsukiPro The Animation Boku no Kanojo ga Majimesugiru Sho-bitch na Ken |
Quinta | Just Because! Kings Games (Ousama Game) Dynamic ChordInuyashiki |
Sexta | Shoujo Shuumatsu Ryokou Kino no Tabi: The Beautiful World Dies Irae Garo: Vanishing Line Yuuki Yuuna wa Yuusha de Aru: Yuusha no Shou RoboMasters the Animated Series Neto-ju no Susume (MMOJunkie) |
Sábado | ClassicaLoid 2nd Season Code:Realize: Sousei no Himegimi Houseki no Kuni Love Live! Sunshine!! 2nd Season The iDOLM@STER Side M Two Car Blend S Hoozuki no Reitetsu 2nd Season Mahoutsukai no Yome Kekkai Sensen & Beyond |
Domingo | Omiai Aite wa Oshiego, Tsuyoki na, Mondaiji Gintama: Porori-henAnime-Gataris Imouto sae Ireba Ii. Kujira no Kora wa Sajou ni Utau Himouto! Umaru-chan R |
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Log de edições:
04/10 – Impressões de Black CLover, UQ Holder, Juinin Taisen, Omiai Aite wa Oshiego, Tsuyoki na, Mondaiji, Osake wa Fūfu ni Natte kara, Sengoku Night Blood e Shokugeki no Souma 3 adicionadas (Marco).
05/10 – Impressões de Juinin Taisen, Osake wa Fūfu ni Natte kara, Konohana Kitan, Urahara foram adicionadas (Marcelo).
05/10 – Impressões de Infini-T Force, Urahara e Konohana Kitan foram adicionadas (Marco).
05/10 – Impressões de Kings Game e Just Because foram adicionadas (Marco).
06/10 – Impressões de MMOJunkie (Neto-ju no SUsume) e Kino no Tabi foram adicionadas (Marco).
07/10 – Impressões de Dies Irae, Yuuki Yuuna wa Yuusha de Aru: Yuusha no Shou, Kino no Tabi: The Beautiful World – The Animated Series, Neto-Juu no Susume, Just Because, Shoujo Shuumatsu Ryoukou, Kings Game foram adicionadas (Marcelo)
07/10 – Impressões de Mahou Tsukai no Yome, Vanishing Line, Blend S, Dies Irae e Shoujo Shuumatsu Ryoukou foram adicionadas (Marco).
08/10 – Impressões de Mahou Tsukai no Yome, Code:Realize – Sousei no Himegimi, Blend S, Love Live! Sunshine!! 2, Two-Car foram adicionadas (Marcelo)
08/10 – Impressões de Imouto Sae Ireba li, Houseki no Kuni e Kekkai Sensen 2 foram adicionadas (Marco)
08/10 – Impressão de Imouto Sae Ireba Ii foi adicionada(Marcelo)
09/10 – Impressões de Houseki no Kuni, Wake up, Girls! Shin Shou foram adicionadas (Marcelo)
10/10 – Impressão de Kujira no Kora wa Sajou ni Utau foi adicionada (Marcelo)
10/10 -Impressões de Mahou Tsukai no Yome, Kino no Tabi: The Beautiful World – The Animated Series, Neto-Juu no Susume, Kujira no Kora wa Sajou ni Utau foram adicionadas (Sirlene)
11/10 – Impressões de Himouto! Umaru-chan 2, Boku no Kanojo ga Majimesugiru Shojo Bitch na Ken foram adicionadas(Marcelo)
13/10 – Impressões de Inuyashiki foram adicionadas (Marco).
13/10 – Impressões de Inuyashiki foram adicionadas (Marcelo)
13/10 – Impressões de Just because, Juuni taisen, Inuyashiki foram adicionadas (Sirlene)
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