Mahoutsukai no Yome #09 – Impressões semanais

Autodescoberta. Essa é a definição primordial para esse episódio de Mahoutsukai. Vimos um lado intrínseco da Chise, e mesmo com a presença de outras histórias, foi a vez de ela tomar a tela e começar a admitir algumas coisas.

Claramente o relacionamento com Ruth se seguiu bem rápido, ainda mais com a ausência do Elias. Assim, a proximidade deles ser algo muito natural também foi refutada positivamente.

Adoro essas expressões haha

O lado ruim foi a distância entre a Chise e Elias. Há quem diga que para cair literalmente a ficha sobre o que sentimos por alguém é preciso sentir saudade. E óbvio que essa foi a principal situação após o ocorrido.

Para quebrar o clima, Ruth e suas observações seguem presentes no episódio para entendermos como funciona a ligação com um familiar. E quando ele tenta se adequar para ser uma fada, a história fica muito mais divertida de assistir.

Há também a Silky sempre com sua autoridade quieta, o que gera boas cenas. Minha curiosidade com ela é levemente atiçada, mas principalmente por conta de sua personalidade mais retraída e, ao menos tempo, hilária.

Achou!

A presença da Angelica novamente me pegou de surpresa, porém serviu como um bom fundo para a Chise desabrochar seus sentimentos. Esse acaba sendo o ponto chave do episódio e provavelmente sem ela seria difícil vê-los.

O problema da Chise já começa em não falar com as pessoas, assim tendo a presença de alguém confiável o bastante para isso, as coisas fluem espontaneamente. É através desse mesmo diálogo, que ainda retraída, ela consegue soltar poucas palavras de desabafo.

Mais uma vez a “consciência” da história

Primeiro que sua preocupação com seu corpo ainda é minimamente vista. E aí entra um dilema. Angelica cita que ela deveria ser mais dependente quanto ao uso da magia para não ter que se esforçar tanto, contudo, em outro aspecto de sua vida, Chise admite constantemente sua dependência do Elias.

Se ela trocasse os papéis, teríamos algo consideravelmente mais correto de se acontecer. Mas faltaria a base para esses tais diálogos ocorrerem durante a trama.

Sinto falta da Chise começar a olhar a si mesma e desenvolver afeto. Enquanto isso ela vaga dependente do Elias e ainda assim, julgando-se egoísta. O que ela não sabe é que quando gostamos de alguém, perto desse nível, é natural agir assim.

Ser egoísta reflete uma mínima vontade de estar feliz com algo, o que até agora ela nunca se permitiu. Então, levar para o lado negativo sem dúvidas foi a pior forma dela enxergar essa descoberta de emoções.

Toma eixo, mulher!

Sobre a “forma” do Elias, provavelmente foi uma das cenas mais impactantes. Todo o clima de mistério já estava levando o enredo a caminhar para algo mais pesado, porém o peso em si não foi sua condição, mas a reação da Chise quanto a isso.

Sequer passa pela minha cabeça a definição de ter um corpo em constantes colapsos e sem definição do que se é, porém, a rápida aceitação de Chise com esse fato torna as coisas muito mais simples.

É curioso, queremos saber mais sobre, porém a importância em si é mínima. Estamos lidando com um romance que foge de aparências e se baseia em descobertas de novos sentimentos, e no caso do Elias, nas descobertas em ter sentimentos.

É nesse laço de relação que sua história fica muito mais fácil de ser contada, por já ter sido aceita por quem mais interessa nela. E ele ainda conseguiu gerar o desfecho de que um dia boa parte irá ser revelada sim, mas de maneira apropriada.

Levemente chocada

Ainda para terminar com estilo todo o clima de amar ou deixar de amar alguém, ser independente ou dependente de alguém temos a história da Leanan Sidhe. Por sinal, um dos mitos que mais achei interessante em Mahoutsukai.

Sua origem é céltica e mesmo com design mais ousado, faz jus as suas características. Seu nome remete a uma Fairy Lover, mas significa tanto uma musa, quanto uma amante ou concubina, por isso o desenho mais ousado.

Seu objetivo, como fada, é inspirar artistas em troca de suas vidas, portanto a denominação de vampira. No episódio ela fala sobre “comer”, mas na verdade sua origem seria de uma “sugadora de energia” e não de morder alguém literalmente.

O curioso é que mesmo que sua origem seja mais voltada para o vilanismo, ainda é possível encontrá-la na situação de dependência com alguém. E o anime aborda um lado controverso do real significado de ser uma fada irresistível.

Sensual, mas pra que essa cena? haha

Foi uma história tímida e confortável, mesmo que haja um pesar em não ter a conclusão dela. E ela ofereceu um breve estopim para a Chise colocar as cartas na mesa com o Elias. Assim, sobre essa proposta de mais um aprendizado, o plot acabou se desenrolando bem em sua conclusão.

O final tendeu a ser mais inesperado com mais um dragão no meio e no início de outro arco, porém como estamos no meio de sua temporada, é quase previsível que uma sequência acelerada de acontecimentos continue ocorrendo dessa forma.

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E você, que nota daria ao episódio?

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Extras

Sai de baixo parte 1

Sai de baixo parte 2

Quando sua mãe não aguenta mais olhar para sua cara nas férias

Essa cena <3

PESADO

Essa história… ♥

ATAQUE DE FOFURA!

“Chise como foi seu primeiro beijo?”

Por favor, ship do ano!

ACORDA, MULHER

Temos um problema com peitos nesse anime

Victoria Caroline

Engenharia, literatura brasileira, fotografia, vídeos de receitas, música boa e cultura japonesa. Não necessariamente nessa ordem. Às vezes acorda meio de humanas (quando consegue acordar).