Mahoutsukai no Yome #15 – Impressões Semanais

O que parecia ser sério se tornou algo muito além de seriedade, adotou o lado das escolhas e dos porquês de elas não serem escolhidas. Assim, Mahoutsukai tomou mais um passo diante dos mistérios de seu enredo e seu universo.

Se preocupar com a Chise já é algo normal, o problema em si é como a obra acaba lidando com a série de recaídas dela. Elias parece se importar, mas ainda assim ele a deixa em uma enorme exposição.

Esse fato mantém o enredo no mesmo clímax e num padrão muito semelhante, sempre pondo a Chise em riscos e usos perigosos de magia. A novidade dessa vez foi ver seu familiar sofrer junto, provando que tipo de proximidade essa ligação oferece aos dois.

Esse foi um daqueles episódios cujo foco se divide e acaba transmitindo a sensação de muita história em pouco tempo. Ou melhor, dessa vez foram muitos detalhes em apenas 24 minutos.

Primeiramente, os cenários do mundo das fadas definem o quesito técnico que se mantém impecável na obra. Todos os detalhes e as aplicações corretas das cores retratam algo muito próximo ao que eu imaginaria como Reino das Fadas.

uau

Mas além de uma boa representação, também foi inserido alguns curiosos personagens. Shannon é um bom exemplo de como o mundo dos humanos e o mundo mágico pode colidir acidentalmente.

E seu desconforto dentro dele, prova que assim como Chise, pode a ver mais magia lá do que podemos imaginar. Não podemos deixar de concorda que seus métodos médicos já tinham sido considerados meio estranhos, então a cena do afogamento pode ter deixado uma dúvida, mas era previsto um final daqueles.

Shannon e seu marido tem uma história curiosa, além de destacar a informação que mais exalta importância durante todo o episódio.

LOCA!

A melhor solução que tivemos até agora foi levar Chise até o Reino das Fadas a fim que ela se torne algo não humano, talvez com um corpo que seja capaz de suportar seu poder. Acredito que isso seja importante, porque foi refutado duas vezes no mesmo episódio.

A questão em si porque Elias é tão relutante a isso, e se há algo a mais além dele querer obter conhecimento sobre os humanos. Inicialmente não pareceu uma má ideia, mas para ser jogada em confronto assim talvez seja uma decisão a se colocar na balança devido a algum tipo de consequência.

Não consigo levar essa rainha a sério

Entendo que por outro lado também é difícil imaginar todo o conforto e a harmonia de sua família sendo acabada. Aí entra o ponto do episódio que eu considerei mais controverso e triste; A história de Silky.

Com certeza ela sempre foi a personagem mais curiosa, e era bastante difícil imaginar toda sua origem. Isso tornou as coisas ainda melhores de serem descobertas, mas sua história tem um tom de tristeza pior do que já foi visto.

Sua origem parece ser antiga, porque fica claro que foi antes da Sídhe conhecer Joel, e creio que ela já estava ali sentada por um bom tempo também. O que provavelmente não fica claro no episódio é como ela chegou até ali.

E o choque quando ela apareceu assim?

Para quem viu legendado em português o termo “Banshee” virou “Alma penada” algo que associei rapidamente com um tipo de fantasma. Porém, o termo original também se refere a uma fada na mitologia celta cuja origem seria sombria e ligada a morte. Basicamente elas seriam as mulheres que chorariam a morte de alguém, por isso as marcas de lágrimas em Silky.

O curioso é que na lenda a voz de uma Banshee seria melancólica e escutada mesmo de longe, sendo assim sua principal característica. E que ainda seria um tipo de fantasma de uma mulher assassinada ou que morreu ainda bebê.

Mais uma vez as características batem bastante e tornam Silky uma Banshee que está lá lamentando por um bom tempo. Em controvérsia, sua transformação a torna uma pessoa com um certo recomeço, mas que ainda assim talvez não a tirem dessa condição.

Ela sentia uma enorme necessidade em ter uma família e cuidar de uma, até aí tudo bem. Contudo, ainda acho meio desconfortável ver a condição dela de total dependência a isso. E muitas vezes parece que ela está apenas presa aquela casa e sua história acaba por aí.

Sim, tem uma mudança nobre de enredo que o tornam mais feliz para ela, e realmente ela parece mais feliz com tudo isso, contudo ainda acho difícil de engolir.

Que cena <3

Outro ponto importante na caracterização da sua história e na sua personagem em si foi a voz, mesmo sem dar uma palavra, ela consegue transmitir um carisma inimaginável. Isso quebra o padrão de “personagem sem personalidade” e justifica bem porque ela realmente é assim.

Também tenho que destacar mais uma vez a brincadeira com as cores que foi feita nesse episódio. Nas cenas da Silky todas as sombras ganharam uma matriz mais avermelhava que contrastava bastante com o verde. Sinto que nessa simples mudança o clima melancólico da história mudou bastante, trazendo o peso real dela.

Vai dizer que não ficou um cenário bem triste?

Por fim as coisas se estabilizaram novamente, todo mundo voltou para a casa e provavelmente desfrutarão de mais uma boa refeição. Sem surpresas, sem clímax, só mais um calmo final que talvez se agite próxima semana.

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E você, que nota daria ao episódio?

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Extras

Eu não sei se acho esses óculos engraçados ou poderosos

E eu jurando que eles eram irmãos… Só tem casal estranho nesse anime

pesado

“Ah tudo bem você quase me matar só vamos rir”

Ícones por favor!

Novo ship!

Que família!

Brinque com o Elias, vá

“Sai, encosto!”

É linda até morrendo

Sequência dessa cena lindona

Quase uma magical girl

aaaaaa ♥

Literalmente sem palavras para essa transformação (haha)

Victoria Caroline

Engenharia, literatura brasileira, fotografia, vídeos de receitas, música boa e cultura japonesa. Não necessariamente nessa ordem. Às vezes acorda meio de humanas (quando consegue acordar).