Mahoutsukai no Yome #18 e #19 – Impressões Semanais
Mesmo que um tanto diferentes, o ponto em comum em ambos os episódios foi ver um novo lado do Elias. Sem dúvidas, o episódio 18 o teve como protagonista, relevando sentimentos muito mais humanos e complexos.
Inicialmente na conversa que Chise tem com Stella, é possível notar a forma mais aberta que nossa protagonista está conseguindo lidar em suas novas relações. Agora, Chise está sempre disposta a aprender coisas que ela nunca teve a oportunidade, além de se abrir sobre essa necessidade de compreende-las.
E é nessa vontade de ter amigos que Elias é afetado. Provavelmente conturbado com uma sensação que ele não consegue explicar vimos uma nova personalidade e um novo jeito de agir.
Primeiramente achei um tanto assustador a forma com que ele lida com seu ciúme, tentando prender Chise o máximo que consegue. Ainda assim, se isolar foi uma boa alternativa para entendermos o quão confuso ele fica ao presenciar essas sensações, tão confuso ao ponto de mudar sua forma.
Nessa confusão de ciúme temos a Chise fazendo mais uma vez bom uso de sua pele de raposa, e agora ficou cada vez mais claro que ela irá usa-la sempre que necessário.
Outro ponto em questão foi a presença da “criança prometida” na festa do Yule, o que realmente não fica tão explicado no anime. Como disse no episódio 16 a comemoração do Yule se dá pelo renascimento do Deus do Sol, ou do sol, então aquele de fato é o deus renascido, ou deusa seja lá qual for o sexo.
Como sempre Mahoutsukai segue fiel aos detalhes mitológicos, então esse foi um daqueles elementos extremamente discretos na obra, mas que trouxe um certo toque de riqueza ao seu enredo.
Solucionado o ciúme de Elias numa perfeita inversão de papéis entre Mestre e Aprendiz, seguimos com uma curta história sobre a possível habilidade de Chise colocar as pessoas para dormir.
De certa forma, a situação foi bastante hilária, mas o que tocou realmente foi conhecer um pouco mais da história de Angélica e sua família. Provavelmente isso foi um tanto desconexo com a primeira parte do episódio, mas se conectou até bem com a condição de Cartaphilus no episódio seguinte.
Querendo ou não, o marido de Angélica tocou num ponto importante sobre a vida humana e a vida longa dos magos. Não só para refutar a forma com que Chise está tentando viver dando tudo de si sem arrependimentos, mas para relembrar a infelicidade que pode aparecer em ter uma longa vida.
Esse em si é o caso do Cartaphilus, e assim chegamos no episódio 19. Há diversos pontos que merecerem ser analisados nele, já que depois de um bom tempo vimos um episódio com um clímax real.
Usar os dragões foi o motivo perfeito para fazer com que Chise participasse de toda a confusão, já que é meio óbvio que ela não os deixaria na mão. A construção da relação dela com aquele lugar foi o suficiente para entender sua coragem.
Assim, não apenas decidida, ela começou a mexer seus pauzinhos com seus próprios ideais e vontades. O que deixa o Elias um tanto atrás em toda essa história.
Impossível negar que a relação deles até aqui se tornou algo muito mais pessoal e profundo, mas querendo ou não ele ainda age basicamente como uma criança. Aí entra outro ponto curioso de Elias, sua nova aparência, que é bem semelhante a uma fada e sua birra quanto a Chise.
Mudanças nele estão sendo vistas, mas uma leve obsessão por Chise pode provar que talvez ele esteja mais preso a ela do que se imagina.
O conceito da faculdade também é outro ponto que chamou bastante atenção, já que remete a um lugar para se estudar e pesquisar magia e feitiçaria, enquanto Elias mantém Chise aprendendo tudo em casa.
Porém, o mais curioso nisso é porque Renfred está interessado em contar a Chise sobre a faculdade e se isso de fato poderá mudar sua condição de Sleigh Beggy.
Enfim, acabou aparecendo novos personagens, mas retirando os tais alunos, o que mais me chamou atenção foi a moça que sussurra algo para a Chise. Sugestivo ela aparecer exatamente no clímax do episódio, e quem sabe no clímax da própria temporada.
No final me senti meio idiota pensando que a fera descontrolada nos teasers era o Elias, e o que mais incomoda nessa descoberta é a semelhança da transformação do dragão com ele. Seja pela cor de seus pelos e claro, pela cabeça de osso extremamente parecida.
Há o que indica que esse foi mais um dos experimentos de Cartaphilus, o que é impossível não associar com a possibilidade do próprio Elias também ser um dos experimentos dele. Essa é apenas uma hipótese não tão bem fundamentada, mas que coincidentemente acaba sendo posta por conta da semelhança de designs.
Alguns pontos em aberto ainda seria sobre Cartaphilus ter encontrado Stella na estação e sobre os tais caçadores de dragão. Enfim chegamos em um ponto da história repleta de mínimos detalhes e criações exorbitantes de teorias, o que eu espero que não seja facilmente solucionado nesses próximos 5 últimos episódios.
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E você, que nota daria aos episódios?
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