Mahoutsukai no Yome #20 – Impressões Semanais
E mais uma vez o clímax de Mahoutsukai foi cortado. Acho que isso já conclui que para azar de alguns a obra não tem como objetivo causar clímax e impactos exorbitantes. Ou se pelo menos impactar for algum objetivo, mantê-lo está sendo um pouco difícil.
No final, ainda não ficou tão claro o que Cartaphilus tinha a ver com toda a confusão, mas seu lamentar sobre o dragão ter escapado foi bastante curioso. E além disso, com toda a resolução do problema também não sabemos ao certo como o dragão ficou.
A resposta foi simples. Chise teve que se arriscar mais uma vez, provando que seu objetivo na vida é ajudar as pessoas enquanto ainda pode, mesmo que isso implique em uma baita maldição.
Esse é mais um dos problemas que ela conseguiu arranjar durante o anime, o que pode parecer grave, mas já nos acostumamos a rápida resolução de acontecimentos tão piores quanto.
Não posso dizer que dessa vez é algo mais sério. Infelizmente já ficou bastante defasado as repetições de sua fraqueza, coragem e consequência. Talvez o nível tenha aumentado quando suas opções são: perder sua humanidade ou simplesmente morrer com a maldição.
A perda de humanidade da Chise provavelmente fugiria de todo o contexto original da obra. Uma humana tentando ensinar coisas de seu mundo a um ser que não compreende nada. Sem isso, diríamos que Chise teria falhado em sua missão, e o enredo perderia completamente a noção de para onde está indo.
A delicadeza da situação está em justamente ter que tomar uma decisão sem ao menos compreende-la. Assim, surge mais uma parte nova na história, as bruxas. Minha curiosidade quanto a moça do leilão perdeu um tanto a emoção ao saber qual era o objetivo dela.
Quando pensamos na denominação de “bruxa” milhares de imagens e características passam pelas nossas cabeças, provavelmente para não complicar mais a diferenças entre magos, feiticeiros e bruxos, sabemos que ser bruxa em Mahoutsukai é basicamente ser uma especialista em maldições. Sugestivo isso aparecer exatamente quando a Chise está com 1 metro de mão amaldiçoada.
Dentre essas divisões de classes, algo que lamento muito na obra, são algumas explicações não tão diretas e simples. Não posso negar que dentre esses aspectos, a mitologia enriqueceu o anime de forma espantosa, mas acabou deixando muitas coisas em aberto também.
Não podemos negar que nessa situação algo muito impactante é ver a culpa que Lindel sente, e sobretudo, que o Elias sente. Infelizmente não consigo parar de associa-lo a diversas coisas ruins que aconteceram com a Chise.
Sim, a maioria dessas coisas foram plena escolha dela, mas desde o início ficou claro que o Elias a tomou como posse e não a impediu de fazer diversas coisas. Tudo bem sabermos que Chise tem um lado overpower que superou diversas situações, mas convenhamos que seus atos heroicos já trouxeram consequências demais. E que mesmo preocupado, Elias pisou na bola várias vezes.
No final, já ficou claro que essa provável reunião com as bruxas pode ou não resolver o problema, mas claro que com algum tipo de consequência inviável. No mais, dentre as partes mais curiosas do episódio tivemos o breve diálogo de Cartaphilus fazendo uma comparação que faz um tanto sentido.
As diferenças em suas vidas são tremendas ao ponto de se entrelaçarem. O motivo para um lunático estar criando caos com uma garota que tem seus dias contados ninguém ainda sabe, mas não duvidaria que seja apenas devido a sua longa vida tediosa.
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E você, que nota daria aos episódios?
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