Mahoutsukai no Yome #23 – Impressões Semanais
Com o foco voltado para Joseph/Cartaphilus, essa semana tivemos uma dolorosa explicação sobre o comportamento do personagem devido a sua história. Nada tão inimaginável, mas que provavelmente justifica muitas de suas frases.
Paramos no momento em que Chise iria “descobrir” algo e acaba vasculhando as lembranças do antagonista. Inicialmente uma história sem tanto sentido, mas que quando comparada com os diálogos de “Ajude-me, socorro” começa a ter um leve significado.
Agora confirmado que a origem de Cartaphilus no anime se dá realmente pela lenda do Judeu Errante amaldiçoado a eternidade por caçoar Jesus. Contudo, Joseph é outra pessoa completamente diferente, separando assim o nome “Joseph Cartaphilus” do mito.
A história de Joseph é dura e repleta de bullying pela sua profissão. A fim de ajudar alguém, ele encara o desconhecido e tenta salva-lo, não sabendo exatamente sua condição. Assim, surge o personagem.
Creio que, passado o tempo, Cartaphilus se tornou a própria maldição e se juntou a Joseph. E mesmo querendo ajudar e talvez se livrar de sua vida vazia, ele sem nem ao menos teve o bom senso de entender o que de fato o desconhecido era.
Essa parte na sua história perde um pouco de profundidade para mim, provavelmente devido a ação rápida que Joseph teve ao se entregar. Não teve um porquê tão claro, deixando o real sentimento dele um tanto subjetivo.
Agora, mesmo que sendo duas coisas diferentes, eles viraram um só. Depois de milênios vagando, há o esquecimento sobre o que realmente teria acontecido. E algo interessante nisso é quando ele relata que sequer lembra do pecado que cometeu para ter ficado vagando por ai durante todo esse tempo.
Assim, Chise parece querer ajuda-lo. Como sempre está ajudando todo mundo. Mais uma vez surge a vontade antes de cuidar de si mesma, e por um momento a maldição dela foi colocada um tanto de lado.
Sinceramente, depois do relato pesado e apreensivo sobre a maldição de Joseph, fazer uma troca entre ela parece ser uma péssima ideia. O peso dela é grande e antigo, sendo que nem mesmo a Chise poderia conseguir carregar. E quebra-la seria um final meio decepcionante e overpower demais na história. Vejamos como se sai.
No mais, fiquei curiosa em ver a rainha Titânia com a aparência mais nova. Primeiro tinta associado ao renascimento do Sol no Yule, mas as aparências das personagens não são nada parecidas. Então, ou eu perdi algo no caminho, ou o Yule serviu para o renascimento dela também. O que seria intrigante já que ela se classificaria como Rainha e não como Deusa.
Há o que pensar também sobre o fogo azul impedindo a Alice de ir atrás da Chise, a clássica justificava para apenas os mais íntimos cuidarem do problema. Tirando da sua situação, claro, a Mariel, cuja ajuda chegou a ser mais cômica do que emocionante.
Continuamos no pseudo-clímax, cujo drama continua com uma boa medida, mas ainda tem a essência “Mahoutsukai” de sempre. Ainda calma, como todo o anime, porém com a excelência de um bom enredo.
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E você, que nota daria ao episódio?
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