Koi wa Ameagari no You ni #11 – Impressões Semanais
Koi wa continua dando atenção para o drama da Tachibana, mas que, ao menos para mim, começa soar um pouco cansativo. O anime vinha mantendo um bom nível de desenvolvido, onde a cada episódio, nem que fosse um pouco, mostrava uma evolução nos acontecimentos presentes ali, mas na atual situação, os problemas da Tachibana soaram um tanto quanto estagnados, e o grande vilão para isso acaba sendo o Gerente.
Difícil competir com o tiozão simpático.
O drama entre as duas amigas já tinha se mostrando meio fraco em relação ao que o anime vinha entregando, e se apenas continuar estendendo isso por tempo demais, já pudesse ser um problema, a evolução do Gerente tem cada vez mais encoberto a Tachibana, deixando claro como a briga com a amiga não vai para lugar nenhum.
Não que o problema dela seja desinteressante, muito pelo contrário, esse drama com a corrida foi levanta lá no início, e já entregou algumas coisas bacanas, como a metáfora das andorinhas na semana passada, e essa “dúvida” sobre ela voltar a correr, e assim seguir seus sonhos.
Porém, quando comparado com o desenvolvimento do Gerente, a Tachibana acaba ficando ainda menor, principalmente quando esses desenvolvimentos acontecem no mesmo episódio.
E quando o próprio anime pede para você comparar as experiências entre ambos, fica ainda mais complicado…
Acho que é meio que nítido como o anime sempre tenta usar as situações do Gerente como contra peso para os problemas da Tachibana, e isso não foi diferente essa semana. Toda a conversa com o Chihiro mostra como a relação dos dois é baseada na amizade, e não no que eles faziam juntos.
A Haruka deu um discurso que vai na linha oposta, cobrando a Tachibana para voltar para a corrida, e deixando claro que sem aquilo elas não seriam amigas, o que dá ainda mais força para os momentos que o Gerente passa junto do Chihiro, onde você sente que a literatura é só uma das muitas coisas que os dois têm em comum, como os diálogos sugerem.
Sinceramente, ainda não acho que o drama da Tachibana esteja ruim, ele tem conseguido manter um qualidade boa, mas a medida em que essas constantes tentativas de pesar a insegurança entre as duas amigas vai aumentando, a antipatia pela Haruka só piora, o que dificulta ainda mais a comprar a ideia.
Eu até entendo que o objetivo dessas comparações entre a vida do Gerente e da Tachibana são necessárias para mostrar bem como a experiência de vida traz benefícios, e a profundar melhor o drama. De fato isso vinha funcionando, mas não tem dado muito certo para mim nesse caso.
Só faz a bateção de cabeça entre as duas parecer ainda mais infantil (talvez esse realmente seja o propósito do autor), mas no atual ponto em que o anime se encontra, eu não sei se ficar batendo nessa amizade, que já foi praticamente desfeita, seria a melhor forma de terminar o anime.
Eu espero muito que consigam fechar essa história toda sobre a corrida da mesma forma como tem sido com o Gerente, até porque, a Tachibana é tão protagonista quanto ele, e por mais que seus problemas sejam bem mais elaborados do que os delas, ainda assim, é bom vê-la recebendo um desenvolvimento pessoal adequado.
Adolescência é complicado.
Com mais um bom episódio, Koi wa entrega um pouco mais do que já vinha fazendo, apresentando bons diálogos, dando ainda mais profundidade ao Gerente e suas relações, enquanto tenta trabalhar os dilemas sobre a corrida, e a amizade da Tachibana.
Para um décimo primeiro episódio, talvez falte algo que venda bem o final, principalmente sobre as possíveis resoluções dos dramas da Tachibana, mas de maneira geral, as coisas parecem se encaminhar para um encerramento satisfatório.
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E você, que nota daria ao episódio?
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Extra
Para não ficar muito misturado no texto, vamos falar aqui…
Mesmo achando um pouco fraco essa questão de força ainda mais a amizade entre as duas, o drama da Tachibana não está ruim. Tem todas essas coisas envolvendo a vida dela: Estudos, o romance com o Gerente, a saída do clube e o acidente… Coisa que contribuem para ir aumentando a pressão sobre ela. Agora é saber como vão explorar isso na semana que vem.
Esse cara… Melhor pessoa.
E ainda traz uns diálogos bem bacanas.
Esse trocador esteve sempre aí… Não, pera! O trocador fica dentro da sala comunitária?
Gerente só queria tentar fazer a “andorinha” não se esquecer do céu, e tomou uma patada.
+10 Expectativas alheia
+ 8 Pressão
– 10 Motivação
No final, ela não morreu de novo.
É legal ver essas analogias aplicadas… Dá primeira vez ela não pensou duas vezes para ir atrás do cliente, enquanto que dessa ela apenas deixou para ela. Isso acaba sendo um reflexo direto para o que o Chihiro falou sobre o Gerente não escrever porque não consegue, mas sim por não querer fazer aquilo.
