Goblin Slayer #04 – Impressões Semanais

 

Depois de outra rápida introdução a alguns conceitos que envolvem a formação do mundo da obra, o quarto episódio retoma o ponto em que parou semana passada, não perdendo muito tempo para jogar uma cena de impacto na tela, como uma elfa sendo mantida refém pelos goblins.

A ideia de tentar enganar o espectador sobre as intenções do Goblins Slayer foi uma jogada bacana, com os flashbacks da caverna e as reações da Sacerdotisa.

Deu para ficar um pouco apreensivo sobre o que ele iria fazer, se iria realmente matar a elfa de uma forma fria e racional, ou se tinha algum sentido por trás daquelas ações.

Essas escolhas ajudam a criar uma visão melhor sobre o personagem, e definir alguns padrões dentro da personalidade dele para entender melhor como a história funciona.

Ele falou.

Em seguida, temos a parte da ação, que por mais que não tenha nenhuma grande sequência de lutas com acrobacias e uma coreografia elabora, consegue ser legal de assistir.

A maneira como usaram os feitiços para criar uma estratégia foi boa, e mostra aquele esquema de RPG sendo usando na prática, onde cada um dos personagens teve suas funções bem delimitada, principalmente na luta contra o ogro, que acaba sendo mais disputada.

Gostei de ver como a Sacerdotisa conseguiu ser funcional para o grupo, e todo os demais tiveram seus momentos onde puderam mostrar um pouco das suas habilidades, e o motivo de serem Prata.

A participação do Goblin Slayer também merece alguns destaques, porque mostrou como essa preparação excessiva dele para enfrentar os Goblins tem um preço, e que nem sempre as ferramentas que tem em mãos vão servir para enfrentar qualquer tipo de criatura daquele mundo.

Uma pena ele ter tirado aquela hack pergaminho e virado o jogo, teria sido mais interessante para mim se focassem em mostrar que ele não tem um desempenho satisfatório em todo o tipo de luta, e que aquele grupo foi um fator de sorte naquela aventura (Lembra dos dados? Então)

A diferença de espadas e coisa do tipo foi considera pelo menos.

De qualquer forma, os pergaminhos foram mostrado na semana passada, então não tem muito o que se surpreender aqui. No geral, o confronto com o Ogro foi interessante, e conseguiu distribuir bem as informações para criar um luta mais estratégica.

A parte mais importante para mim foi entender um pouco melhor da personalidade do Goblin Slayer, já que ainda era meio nebuloso até que ponto eu poderia considerar ele como um personagem frio, e esse confronto conseguiu mostrar isso de diferentes forma, o que ajuda a ter uma ideia melhor do que esperar dos próximos arcos.

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E você, que nota daria ao episódio?

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Extra

Algumas considerações para as futuras reviews…

Sendo bem sincero, vou fingir que aquele primeiro episódio nunca existiu, e seguir com a mentalidade de que Goblin Slayer é apenas um anime de fantasia medieval que abusa da violência, ou seja, manter aquela apresentação tensa na cabeça só vai servir para me fazer querer reclamar.

O anime até funciona, mas por esses três episódios, está longe de cumprir a proposta apresentada no início. Os goblins foram insignificantes na luta, servindo só para remeter uma violência gratuita em cena, em momento algum existiu um risco para os personagens que faça referencia a aquela possível brutalidade que o mundo da obra tinha.

Em suma, vamos levar na paz de Deus e assistir o anime dentro do que ele realmente se propõem. No final eu faça algumas ressalvas para  esse marketing safado.

Sem poupar recursos.

Foi basicamente o que pensei quando vi o ogro.

A cara da Sacerdotisa foi a melhor.

Marcelo Almeida

Fascinado nessa coisa peculiar conhecida como cultura japonesa, o que por consequência acabou me fazendo criar um vicio em escrever. Adoro anime, mangás e ler/jogar quase tudo.