Irozuku Sekai no Ashita Kara #04 – Impressões Semanais
Por conta daqueles boatos sobre o seu uso de magia, eu tinha algumas expectativas sobre a Koharu, e como ela poderia ajudar a dar uma animada na história.
Felizmente, as coisas foram bem mais positivas do que eu esperava, e a presença da personagem se mostrou uma adição interessante para o elenco, trazendo momentos divertidos para ajudar a render o episódio.
Acho que a melhor maneira de definir a Kohaku por essa primeira participação, seria dizer que ela é mágica. O trocadilho pode ser ruim, e pior ainda como poetização, mas não deixa de ser uma visão mais próxima dos eventos desse episódio para mim.
Diferente do que vinham mostrando até aqui, onde a magia acabava sendo algo mais simples e tímido, a Koharu conseguiu criar um uso para ela bem mais expressivo, que te faz realmente ficar admirando com o que está sendo mostrado.
Ela criou uma ilusão complexa dentro da sala de aula, que impressiona bem mais do que as últimas demonstrações de magia que tivemos no anime, fora que toda essa confiança que ela tem ao fazer as coisas, ajuda a explicar os porquês de ser tão popular como maga, além, claro, de trazer alguns momentos engraçados.
Uma coisa que me chamou atenção nesse episódio, foi a cena em que a Kohaku conversa com a Hitomi sobre o seu futuro marido.
Pelas reações da garota dá a entender que ela conhecia o avô, o que pode significar que reconheceria ele pelo nome, caso se encontrasse no passado.
O problema, no entanto, é que mesmo criando um ligação lógica ali, isso não garante muitas coisas, já que o esquema de nomes no Japão permite que erros como esse ainda aconteçam, mesmo que soe bobo para nós, então nada impede o roteirista de se aproveitar disso para tentar disfarçar o plot twist futuro.
Para completar, e não esquecer do grupo de amigos, o episódio se focou em mostrar um espécie de teste de coragem, com eles indo para a escola de noite para tirar fotos.
Em relação a isso não tem muito o que falar. A ideia é divertida de acompanhar, mas sem grandes coisas para se destacar. Tem um pouco de tentativa de aproximação entra a Kurumi e o Chigusa, e alguns olhares desconfiados da Asagi para a Hitomi e as conversas com o Shou, além de um leve mal entendido durante a escolha de nomes por parte do Aoi.
No final, a parte mais interessante é a revelação da Hitomi ser uma viajante do tempo, e desenrolar um pouco dessa necessidade de ficar escondendo a história dos de mais personagens.
Eu gostei de como a Koharu foi importante ali como apoio emocional para ela, e em como não criar uma cena extremamente dramática e exagerado para isso ser feito. A Hitomi vinha evitando falar sobre, mas quando foi necessário fez isso rápido e sem muitas dúvidas.
Porém, ainda me incomoda um pouco essa forma leviana com que estão tratando o contato da Hitomi no passado. Tudo bem que a magia está ali para parecer menos realista nesse aspecto, e fazer soar natural essa aceitação, mas é complicado ficar considerando os paradoxos que tudo pode criar.
Resumindo, esse episódio de Irozuka funciona como uma boa introdução para a Koharu, mostrando bem sua personalidade mais descontraída, e criando um adiciona bacana para o elenco, além de tentar desenvolver, por mais que ainda de forma lenta, um pouco mais do problema da Hitomi ao ser enviada para o passado.
Agora que a avó dela já está na história, espero que comecem a trabalhar mais esse problema, já que está na hora de começar a ter um pouco mais de tensão, ou quem sabe explicações, sobre a Hitomi.
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E você, que nota daria ao episódio?
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Extra
Esse peixe tem aparecido na maioria das vezes em que ela enxerga cores. Levando em consideração aquilo que foi falado sobre cinco elementos e Fluxo, pode ser que ele seja a representação de um desses aspectos, e que esteja ligado a magia da Hitomi, quem sabe, essa falta de cores seja devido a um problema que ela mesmo se causou sem perceber.