Goblin Slayer #07 – Impressões Semanais
Continuando com as investigações do episódio passado, Goblin Slayer trouxe para mim um dos melhores episódios até aqui, apresentando algumas coisas curiosas sobre a trama, e um confronto tenso que tanto esperava.
Por mais que o grande clímax esteja nos acontecimentos da parte final, é interessante notar algumas coisas que aconteceram durante o começo do episódio, e que fazem um construção bacana para esse arco do anime.
Além de dar aquele fanservisezinho maroto na dupla de loiras, a cena do banho trás um diálogo bem curioso entre as duas, levantando uma suspeita sobre os objetivos da Sword Maiden, e sobre o quanto ela sabe da situação nos esgotos.
Como o Goblin Slayer reparou ao analisar a placa de anúncios da guilda, não existem missões para eliminar criaturas simples como os ratos, onde até mesmo dois aventureiros reforçam isso dizendo que não existe tal coisa naquela cidade.
Não precisa ir muito longe para lembrar que tinham goblins andando de navio naquele lugar, então essa investigação por parte do Goblin Slayer começa a mostrar que tem algo de muito importante sendo feito na parte da cidade, e que a população não está ciente de nada.
Esse tipo de construção é bacana, porque faz a história ser um pouco mais complexa, não só no sentido de terem goblins mais elaborados, com dentro da própria narrativa.
Temos todo esse segredo por trás do esgoto, que agora também recai sobre a Sword Maiden, ou seja, parece que muita coisa deve acontecer até o final desse arco.
Outro aspecto interessante desse episódio para mim, foi a exploração do esgoto até chegar naquela espécie de cemitério, ou salão abandonado.
A maneira como o autor consegue transmitir, de forma satisfatória, a sensação de aventura por parte do grupo é algo que me agrada, e que ajuda a render esses períodos de exploração com um certo diferencial.
O Goblin Slayer sempre tem estratégias prontas, mas, como ele mesmo reforçou, não são coisas tiradas do nada. Ele pesquisa, estuda e busca entender o máximo possível de onde está entrando, e muitas vezes isso está ligado a ter que interagir com os demais aventureiros.
São abordagens simples, mas que conseguem mostrar um pouco mais desse lado da personalidade dele, e entregar momento que realmente te fazem sentir que os personagens estão se preparando para uma jornada.
Para finalizar, claro, não tem como deixar de ficar impressionado com a luta final contra o Goblin Champion.
Era exatamente isso que eu estava esperando nos últimos arcos, algum confronto que fizesse você sentir a tensão do mundo que o anime se propôs a criar com aquele primeiro episódio.
Vale ressaltar que não é uma mera questão de colocar violência na tela e fazer os personagens principais se ferirem para mim. Eu acho legal quando a obra consegue fazer com que você sinta que ninguém ali é livre de problemas, como foi o caso aqui.
Bastou uma ação precipitada por parte do Goblin Slayer, para que uma série de evento em cadeia começasse a transformar completamente o cenário da batalha.
Eles estão em um grupo, então cada um ali tem seu papel e importância, se algum deles vacilar, é natural que os demais comecem a pagar por isso, e foi exatamente o que a luta mostrou.
Por mais que não sejam tão inexperientes assim, nenhum deles é um guerreiro a prova de falhas, e no decorrer da luta você começa a perceber cada um desses pontos.
Claro que ainda tem um pouco daquela hesitação de vilão para dar tempo do protagonista se recuperar, e pelo tamanho do bicho daria para arrancar o braço da garota em uma bocada só, mas são coisas que não chega a incomodar ou prejudicar a luta.
A Sacerdotisa vinha lidando bem demais com as missões (lembrando que no primeiro episódio ela estava começando a ser aventureira), então criar situações onde ela demonstre insegurança, e pague por isso, acaba trazendo uma maturidade maior para a série, bem melhor do que ficar pintando tudo de vermelho e colocando mulheres em situações de abuso para cair em uma classificação +18.
Além disso, a recuperação do protagonista acaba sendo bem interessante, mostrando um monologo interno com algum tipo de ser/criatura.
O uso dos dados na cena é bem curioso. Me faz pensar na possibilidade do Goblin Slayer ter sido ajudado pelos Deuses, ou algo do tipo.
Não sei se é o caso, mas as cenas em si são bem legais, mostrando novamente que ele se importa com as pessoas, e que os traumas sofridos na infância são o principal catalisador para ele continuar indo em frente com aquela obsessão.
Agora vamos ver como as coisas vão ficar na semana que vem, depois de terem sofrido tantos ferimentos, e passado por tantos problemas.
PS: O final do episódio na versão TV (aqui), embora com mudanças simples, dá muito mais peso ao fechamento do episódio comparado a versão alterada que liberaram nos canais de streaming (2 minutos no olho do canário).
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E você, que nota daria ao episódio?
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