Tensei Shitara Slime Datta Ken #10 e #11 – Impressões Semanais

“O conceito de estratégia: em inglês, strategy, em francês, stratégie, em italiano, strategia”… como diria o Capitão Nascimento em Tropa de Elite, esses episódios das duas últimas semanas foram focados nessa simples palavra.

Essa formação me lembrou aquela cena da Prova Chunnin depois da terceira etapa… quando estavam sorteando as lutas, digo, só o enquadramento mesmo, não o contexto… de qualquer forma, nostalgia!

O que movimentou bastante o episódio dez foi a história do lorde orc. Um ser único, afinal, surge um em séculos. A retratação dos orcs no anime os traz como seres que, para o número em que estão, certamente, há alguém muito poderoso no controle. Sabemos que o Rimuru é forte, porém, que não é o mais poderoso desse universo. Deduzo que um adversário à altura está aparecendo.

É interessante ressaltar que esse tal Gelmud vem dando nome à criaturas. Foi assim com o irmão de um dos goblins da vila, com o Gabiru e, uma coisa que ninguém pode estar lembrando, mas ele deu um nome a um orc que estava vagando no deserto também. Posteriormente, esse orc evoluiu. Seria ele o tal lorde orc? E mais importante que isso, Gelmuld é um lorde demônio? Ou um demônio de alta classe?

Um contraste interessante é a busca de Rimuru por uma “vingança”; não sei se podemos utilizar esse termo. De toda forma, ele deixou nas entrelinhas que resolveria os problemas da Shizu. Mesmo com todos apresentando relutância ao fato dos orcs estarem sendo controlados por um lorde demônio, Rimuru aparenta sentir uma imensa vontade de “dar um alô”.

Nos episódios em que falei da despedida da Shizu, reforcei a vontade que ficou engasgada de vê-la mais aproveitada, entretanto, o desejo agora é que o Rimuru siga esse legado; coisa que que eu acho que deve acontecer.

Aftermath – Em busca de vingança. Só que esse aqui é com o Rimuru e não com o Arnold Schwarzenegger hahaha

Esse pré-ambientação de guerra trouxe novos aliados; bem como figuras excêntricas. Começando pelo lado bom: a integração dos ogros. Com um mal-entendido que foi desfeito rapidamente, Rimuru conseguiu uma forte aliança. Inclusive, achei bem interessante a cena em que o slime vai nomeá-los. Apesar de serem apenas seis, muito mais magículas eram consumidas para dar os nomes.

A transformação deles foi intrigante (????). Não sei explicar. Olhando para um lado pessoal, eu gostei. Esse visual meio-humano, meio-ogro encaixou bem. Além disso, as personagens femininas entraram como um alívio cômico “nível Gobta”. Acho que podemos usar essa escala para medir comédia.

Nota do editor: Autor covarde, o design antigo era muito mais legal, e pareciam de fato monstros de algum tipo. Agora viraram só humanos comuns com micro chifres. Perderam toda a individualidade ¬¬

Há a Shuna, a princesa dos ogros que chega como a personagem moe. Ela faz bem esse papel. Além disso, as disputas dela com a Shion pela atenção do Rimuru são muito engraçadas. Um acréscimo muito bom ao enredo. Falando na Shion, ela não perdeu tempo e se ofereceu para ser secretária e guarda-costas.

E padrão de animes, sempre há alguém que não sabe cozinhar. Shion foi a sorteada na obra. Toda a cena da agonia do Rimuru para comer “sabe-se lá o que tinha naquele prato” me causou boas gargalhadas. E ainda tivemos o Benimaru e o velhote saindo fora de todas as maneiras. Outro acréscimo muito bom, foi o Rimuru punindo o Benimaru pelo abandono: virou o degustador oficial da Shion.

Para melhorar, o Gobta apareceu na cena só para comer e “morrer”.

Com o filme da Fênix Negra chegando, Gobta, assim como esse símbolo, “renasceu das cinzas”… certo, deixando os trocadilhos de lado, o goblin voltou com uma fucking resistência a veneno e ainda deu uma surra no Gabiru. Gobta Nara? Eu não sei, mas para lutar tão bem utilizando as sombras, deve ser um parente perdido do Shikamaru.

KONOHA SENPUUU!!!

Detalhe que o Ranga e a galera eram os únicos a acreditar no Gobta. O Rimuru não “botava fé”. Até eu não botava fé. Foi uma surpresa ele ter ganho a luta. Eu ri e fiquei satisfeito.

Falando no Gabiru (Gabil no material original), que personagem… irritante. Ele saiu em missão pelos lagartos, detalhe, que são apresentados no enredo como os principais alvos dos orcs. Só que mandar o Gabigol Gabiru para fazer o serviço de conseguir aliados foi uma péssima ideia. Ele lembra aquele tipo de personagem que se acha “fodão”, mas é um retardado, vide Mr. Satan em Dragon Ball, Don Kanonji em Bleach… porém, esses dois citados, dispõe muito mais carisma.

Esse clima de “guerra fria” e de conflito de pensamentos não agrada a todos, porém, eu acho muito bacana. Não gosto quando uma obra caí direto em uma pancadaria sem ao menos uma preparação. Essa agonia e ansiedade que esses episódios passam são excelentes. Para melhorar, outro ser que não era visto há um tempo aparece: uma dríade.

O surgimento dela foi… curioso. O pedido mais ainda. Ela quer que o Rimuru derrote o lorde orc. Talvez seja somente um serviço do roteiro para que o slime tenha um motivo para “passar o trator” por cima desse inimigo, entretanto, eu acho que nada é por acaso. Outro destaque para essa cena, foi a mesa de reunião do Rimuru. Eu adoro essas ocorrências de “chefes/generais” se reunindo para traçar estratégias.

Como diria a música do Tom Jones…
“She’s got style, she’s got grace, she’s a winner
She’s a lady”

Em linhas gerais, foram dois bons episódios. O passing foi balanceado, não sendo algo lento, porém, sem agitações também. Time cômico ótimo e até o fã service foi bem-utilizado. Agora, basta que essa luta “estoure” para que episódios melhores possam vir pela frente.

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E você, que nota daria ao episódio?

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Extras: 

Esse tipo de cena de formação de estratégia é sempre muito bom de assistir!

Olha o poder do Moe Moe aí… ela protagonizaria um bom Mahou Shoujo? Hahah Mahou Shoujo Shuna-chan

Shokugeki no Shion

Quando a comida da mãe do seu amigo tá muito ruim, mas você come só pra não fazer pouco caso!

Então eu fui lá no cabelerero… cabelelelero… caberero… puts, os cara lá que corta cabelo

Corre que os bicho tão vindo!!

Por essa você não esperava, Rimuru-sama! Pelo meno a surpresa dele ao acordar foi boa!

Breno Santos

Editor, Filmmaker, 22 anos, amante de astronomia, café e cultura otaku no geral; além disso, é fascinado por cinema e pelo trabalho executado por uma staff de animação.