Kaguya-sama: Love is War #01 – Impressões Semanais
Que surpresa! Como um amante de comédias românticas, Kaguya-sama já era uma grande expectativa que eu tinha para essa season. Entretanto, o anime conseguiu me surpreender em cima do hype.
Eu começo dando méritos ao diretor, Mamoru Hatakeyama (também conhecido como Shinichi Omata). Criatividade serve como eufemismo para o que ele teve com a obra. O mangá, em si, já consegue ser bem criativo em sua concepção, entretanto, as escolhas de planos metafóricos e situações no sense deram um upgrade gigantesco à produção.
Outro detalhe notável é o upgrade visual que a obra tem em seu character design. O Yuuko Yahiro, que ficou com essa função, conseguiu melhorar os traços dos protagonistas – se compararmos aos primeiros capítulos dos mangás.
Vale ressaltar que o mangaká, Aka Akasaka, melhorou sua arte consideravelmente. Basta comparar o capítulo atual do mangá (cujo os traços estão bem mais próximos do anime) com os primeiros capítulos.
Inclusive, caso alguém se interesse em ir para o mangá, não desanime por achar a “arte inferior” a produção audiovisual. Ela melhora bastante com o tempo e essa melhora gradativa é bem legal de ser observada.
O Marco já fez um post em relação a opening, então, não vou entrar em muitos detalhes à respeito. Mas gostei bastante da criatividade disposta nela também. O storyboard está muito bom; detalhe que foi o diretor quem fez o próprio.
Vamos falar da história em si, Kaguya-sama seguirá o formato de esquetes. Padrão no mundo de comédias românticas. Ou seja, nós sempre estaremos falando sobre diversos assuntos aqui. Comecemos com aquela típica ida ao cinema.
O amor é algo tão tragicômico, que uma simples ida ao cinema pode ser um desastre. Na verdade, o desastre pode se iniciar já no pedido. É aí que entra mais uma vez em cena a criatividade do diretor. O clima de embate psicológico entre a Kaguya e o Shirogane é totalmente envolvente.
Nem um dos lados cede (e não vai ceder tão cedo). O plano infálivel da Kaguya para que a Chika recebesse os ingressos foi o ponto alto. Estamos tratando de uma batalha de gênios, então, esperem por pensamentos e estratégias extremamente engenhosas.
Moral da história, ninguém venceu essa primeira batalha. É tipo aquele jogo de estreia do campeonato estadual que os times vão com a equipe reserva e saem no zero a zero. Se eu tivesse que nomear uma vitória, com certeza, seria da Chika; ou do bolinho de arroz.
Uma coisa que vocês vão perceber bastante são os clichês que todo romance tem. Mas sabe qual o diferencial de Kaguya-sama? Os seus jogos psicológicos; fato. A segunda esquete trouxe o problema da cartinha de amor. E, pelo menos para mim, foi o acontecimento mais engraçado de todos.
A Shinomiya consegue ser esperta o suficiente para deixar alguém tão inteligente como o presidente do conselho estudantil a ponto de “explodir”. Todas as reações dele foram absurdamente engraçadas – principalmente o momento que ele quebra a caneta e remenda ela com durex.
Ciúme é um sentimento problemático e que foi retratado duas vezes no episódio. Mais precisamente, nas duas últimas esquetes. Na da carta de amor, Shirogane estava se “mordendo” pelo fato de Kaguya “sair” com outro. Ao passo que, na esquente subsequente, foi a vez de Shinomiya ficar na saia justa.
Detalhe mais engraçado de todos é que a secretária, Chika, sempre sofre, indiretamente, da armação desses dois. Ela foi vítima do ciúme de Kaguya… tudo por causa de um almoço. Pela aura que a protagonista esbanjou, achei que a Chika que iria virar o almoço.
Outro ponto legal é o contraste. Shirogane fez sua própria comida com legumes que seu avô mandou. Enquanto Kaguya dispõe do Yukihira Souma de uma equipe de chefes de cozinha para alimentá-la. Ela só queria provar a simplicidade de um prato feito à mão, entretanto, não deu muito certo.
Antes de encerrarmos, há mais dois adendos que eu gostaria de fazer. A Aoi Koga está maravilhosa fazendo a voz da Kaguya. Ela é uma seiyuu nova no mercado, porém, com essa oportunidade, certamente, sua carreira dará uma alavancada agora.
O outro é em relação ao narrador. Vi algumas pessoas reclamando dele. O fator narrador está ali por puro apelo cômico. E acreditem, ele é mais protagonista que o próprio casal. Vão de mente aberta quanto a presença dele, que, é bem divertida.
Após repudiar tanto a sua amiga, Shinomiya acabou sendo surpreendida pela Chika e vencendo esse último embate do episódio um. É interessante ver que se tem uma vitoriosa nisso tudo é a secretária, né? Comeu o bolinho de arroz, segurou a Kaguya no choro e ainda deu comida para ela (haha). Ou seja, vamos contabilizar ela em nossa tabela dinâmica. Campeonato Brasileiro A Guerra de Kaguya e Shirogane (e os outros)
Personagens | PG | C | V | E | D |
1. Chika | 6 | 3 | 2 | 0 | 1 |
2. Kaguya | 4 | 3 | 1 | 1 | 1 |
3. Shirogane | 4 | 3 | 1 | 1 | 1 |
4. Bolinho de arroz | 3 | 1 | 1 | 0 | 0 |
PG – Pontos ganhos
C – Confrontos
V – Vitórias
E – Empates
D – Derrotas
1º – Zona de classificação para a Libertadores
2º – Zona de classificação para a Sul-americana
3º – Zona neutra
4º – Zona de rebaixamento pro anime da irmã deformada
Vou atualizar essa tabela a todo episódio (haha). Mas, em linhas gerais, uma ótima estreia. Timing cômico muito bom, criatividade a mil e protagonistas carismáticos e envolventes. E agora, será que o bolinho de arroz se recupera, Kaguya assume a ponta? Não percam a próxima rodada o próximo episódio.
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E você, que nota daria ao episódio?
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Extras: