Tsuujou Kougeki ga Zentai Kougeki no Okaasan wa Suki desu ka? #01 a #06 – Impressões Parciais | Review

Lembro de na época em que a novel foi lançada ter ficado: “Meu Deus, isso deve ser bizarro, vou passar longe”, depois de ter lido a sinopse e alguns comentários da proposta. Algum tempo depois, aqui estou, assistindo o anime e achando um dos mais divertidos da temporada.

Tsuujou Kougeki, ou anime da mãe para facilitar, é um daqueles casos onde a história não se leva a sério, isso, tanto em uma perspectiva de humor, quanto em uma perspectiva de roteiro. A ideia é bem escrachada, e se você procurar alguma coisa como Tate no Yuusha e outros isekais da vida, vai acabar se decepcionando fácil.

O entretenimento é o fator principal da obra, é isso acaba se mostrando um dos seus grandes pontos fortes. O autor tem uma boa consciência sobre o que está se propondo escrever, conseguindo manter os acontecimentos da história dentro de uma padrão aceitável.

Ele não te leva a esperar coisas grandes, porque sabe que não funcionaria, já que a proposta em si poderia prejudicar esses desenvolvimento, e com isso, consegue ir dosando bem as situações para que a obra funcione como um entretenimento divertido.

Tudo gira em cima dessa questão da mãe do protagonista, mas funcionando de uma forma que não te incomoda. Mesmo que eu ache meio exagerado a forma melosa demais com que a personagem fale, ainda não chega a me desagradar, e tudo flui de uma forma legal.

Tem os momentos fanservice, claro, mas no geral as piadas são sempre em cima de certas quebras de clichês, como as cenas em que o protagonista morre por dentro ao ver a mãe dele vestindo uniforme escolar e roupa de banho, o que é bem engraçado.

A  parte do jogo também segue o mesmo esquema. Não tem nenhuma mecânica exagerado, ou muito complexo, e tudo é usado como forma de humor, com as habilidades únicas que a mãe do protagonista vai pegando, e a diferença de poder que eles tem.

O elenco também consegue ser bem agradável, com um grupo de personagens que funcionam bem junto, sendo que dá para simpatizar fácil com eles em poucos episódios.

Para que gosta de romance, a própria mãe do protagonista tenta dar umas empurradas nele para a outra garota lá, então tem sempre alguma coisa ou outra acontecendo para te manter entretido.

Em termos de ação, o anime não tem muito a oferecer, já que parte da graça está justamente no que o título diz, onde os ataques da mãe do protagonista resolvem tudo de um jeito fácil, porém, eu não diria que as cenas em si são ruim.

Existe todo um progresso para se chegar aos monstros, e mesmo não tendo longas lutas cheias de coreografias, os confrontos não chegam a ser ruins e conseguem cumprir com o mínimo para serem interessantes.

No caso dos vilões maiores, que até então tem sido outras mães que fazem parte do jogo, as coisas ficam um pouco mais interessantes, já que tem todo um processo de entendimento por parte do protagonista, além de serem histórias um pouco mais complexa.

Nesses dois arcos que apareceram, cada uma das mães tinham um aspecto que as tornam vilãs para os filhos. No caso da primeira, ela via a filha como uma ladra da sua juventude, enquanto que a segunda já força seus ideias na garota a cobrando o tempo todo.

Além de achar interessante essa abordagem sutil sobre assuntos que não fogem tanto da realidade de alguns, ter vilões que contrapõem tão fortemente a mãe do protagonista acaba por trazer um bom desenvolvimento para o mesmo, já que ele está ali para aprender a valorizar a mãe que tem.

Em resumo, o anime é uma daquelas obras que te prendem pela diversão, onde todo o foco é em cima de entregar um bom entretenimento e não algo revolucionário e cheio de plot twists. Nesse aspecto, a obra consegue ser bem competente, ficando sempre dentro da sua proposta e aproveitando dela para tirar coisas interessante.

Se tudo o que você quer é um anime divertido com piadas bobas, vale a pena dar uma conferida, porque, mesmo não parecendo grande coisa, a obra é interessante.

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