Fate/Grand Order: Babylonia #04 – Impressões Semanais

O episódio dessa semana de Fate/Grand Order começa finalmente a caminhar para a parte mais série da história, trazendo um novo inimigo e desenvolvendo um pouco do protagonista.

Em vista que no jogo ele não fala muita coisa, ter essas reflexões e dilemas melhor aproveitados acaba por ser um adicional interessante pra ambos os lados, além, claro, de ainda trazer um das melhores lutas até aqui em termos de movimentação.

Sorriso da Mash nunca é demais.

Começando por aquele flashback introdutório, deve ser meio fácil de imaginar que se trata de um acontecimento vindo dos outros arcos.

A adaptação vem tentando deixar as coisas mais fáceis para quem não jogou o game, então acabou trazendo esse flashback importante para contextualizar melhor quem é o dito Rei dos magos que o protagonista fica se referindo vez ou outra.

Não precisa se preocupar em entender muita coisa em cima disso, porque é basicamente o que foi mostrado ali, servindo para apresentar o verdadeiro rosto por trás das singularidades, e reforçar a questão de que é necessário corrigi-las para que o mundo seja salvo.

Seguido disso, temos o tiozinho fazendo um mal pressagio do que está por vir, o que não dá para comentar muito coisa, mas dá para levantar algumas dúvidas, como por exemplo, o fato de ter aparecido a silhueta das três Deusas, mas o episódio apresentar uma que não estava entre elas.

Então fica o mistério sobre o que exatamente está acontecendo por trás união das três Deusas, e o que está rolando por debaixo dos panos da história.

Nem um pouco suspeito…

Continuando, outro ponto interessante do episódio é a tentativa de construir um pouco do personagem do protagonista. Como falei mais acima, no jogo você toma algumas decisões com ele, mas ainda não chega a ter um nível de aprofundamento na sua personalidade e ideais.

Foi interessante ver a conversa dele com a Mash sobre as decisões tomadas, e como tudo isso foi sendo relacionado no decorrer do episódio com os acontecimentos que foram surgindo.

As primeiras singularidades não tem muito peso em cima disso, mas Camelot consegue exemplificar bem essa questão de sacrificar pessoas, então acaba sendo uma pena para quem não leu o jogo ter que esperar pelos filmes para relacionar melhor essa dito peso que o protagonista passou.

Além disso, a parte dos sacrifícios sendo feitos na cidade consegue ter um certo impacto, e levantar aquelas questões que já apareceram por aí, sobre até que ponto as pessoas estão dispostas a ir para se manterem a salvo.

Considerando o período histórico, não me soa tão absurdo assim terem sacrifícios humanos acontecendo, mas com disse, isso acaba servindo para relacionar os ideais do protagonista, e causar um certo impacto na influência das Deusas no lugar.

Tempos difíceis, decisões difíceis…

Falando em Deusas, temos o surgimento de mais uma que… Eu não me incomodo com o jeito dela, mas não vou mentir que é algo bem anticlimático para que esperava algo mais sério vindo dos possíveis vilões do anime.

Caso alguém tenha sentido as semelhanças, sim, ela é a professora que vive com o Shirou em Fate/Stay Night, e está na mesma situação da Rin/Ishtar.

Para quem conhece a personagem, sabe que ela, na maior parte do tempo, serve como alivio cômico, e por conta disso acaba sendo o mesmo caso aqui, como a Jaguarman.

De qualquer forma, mesmo de maneira exagerada, a personagem entregou, talvez, uma das melhores lutas até aqui, com várias cenas movimentadas e uma luta que durou bem mais do que as outras mostradas, além de criar uma sensação de perigo mais palpável.

O interessante também é notar a condição que o Merlin impôs no final, onde seria necessário ter um servo com traço de divindade para conseguir ir de frente com a Jaguarman, já que, querendo ou não, ela também é uma Deusa e por isso é tão forte.

Esse tipo de coisa não chega a pesar muito nos outros Fates, já que normalmente a galera invocada é igualmente forte, mas como aqui a Mash é um pseudo-servo, as coisas não poderiam ir tão bem assim.

Veremos o que saí daí.

Em resumo, foi um episódio interessante, desenvolvendo um pouco do protagonista e começando a entrar na parte mais séria da história, com o primeiro confronto direto com um dos inimigos.

Ainda teve o pequeno plot twist no meio, com o Merlin avisando que o graal do Gilgamesh não é o graal que eles estão procurando, então as coisas basicamente volta a uma situação nula, onde é preciso achar o dito graal para inicio de conversa.

Agora é esperar para ver como vão continuar as coisas, e se vão manter essa ideia de divindades funcionando, e não esquecer por completo disso alguns episódios depois.

Extra

E acabou que o próprio anime justificou a ausência de mais servos.

Trocadilho meia boca com “Taiga” e “tigre”.

Qual o problema com o bom e velho “vira-lata”?

Esse meme interno é bom demais para não jogar aqui.

Nyahaha!

Nyahaha!²

Uma Ushi feliz correndo até você para alegrar seu dia.

E mais Nyahahaha!

Marcelo Almeida

Fascinado nessa coisa peculiar conhecida como cultura japonesa, o que por consequência acabou me fazendo criar um vicio em escrever. Adoro anime, mangás e ler/jogar quase tudo.