Kaguya-sama: Love is War S2 #10 — Impressões semanais

É difícil escolher o destaque de um episódio tão bom, mas por mais que eu tenha o costume de sempre analisar as esquetes por ordem de aparição, hoje farei diferente, pois me sinto na obrigação de falar sobre a 3ª esquete primeiro — o passado de Yu Ishigami e a visão de Kobachi sobre ele.

Para iniciar, tudo nessa esquete teve um peso interessante. Quem imaginaria que a Kobachi tinha aquela visão sobre o Ishi? O que falta entre Miko, Kobachi e Yu é sentar em uma lanchonete depois da aula e conversar, nossa, eles se acertariam muito rápido, afinal, um sempre esteve ajudando o outro à sua maneira.

Na questão a respeito do passado do Yu, dá claramente para notar que aquilo é falácia de colégio. Acredito que deve ter sido algo de pequena proporção, mas aí aumentaram a história só para difamar o Ishigami. De qualquer maneira, o que importa atualmente é que ele tem gente que acredita nele, mesmo sem ele ter dado a versão dele da história de forma pública. Mesmo a distante Kobachi sente que o que falaram não passava de palavras vazias.

O que me preocupa é aquela garota loira da última cena. Se compararmos os cabelos da garota do flashback da Kobachi com essa do final do episódio… bingo, temos a nossa misteriosa. Mas aí que fica a questão… veio fazer o quê? Duvido que seja ajudar. Bem, de qualquer forma, vamos acompanhar a resolução desse caso.

Em méritos de tabelinha, essa 3ª esquete consagrou esse trio (Kobachi, Yu e Miko) com 4 pontos. Gostei bastante da participação de cada um e do ponto de vista da Kobachi a respeito das coisas. A Chika leva 1 ponto pois apareceu jogando RPG usando a escola como cenário — épico!

Agora a análise segue os rumos normais, começando então pela 1ª esquete que nos trouxe acréscimos de um dos personagens mais adorados do mangá: Papa Shirogane.

O que mais me chamou à atenção nessa esquete foi a ambientação, que mais parecia a de um filme de máfia bem tradicional. Mais uma vez usaram alterações no Aspect Ratio, variando entre um 4:3 e o tradicional 16:9; e novamente foi um ponto bacana. O trabalho em si com a luz nessa esquete foi notável.

Sobre a família Shirogane, que falta de sorte! Descobrimos sobre o passado financeiro deles além da mãe que foi comprar cigarro e não voltou. Se não fosse o peso descontraído da esquete, daria uma boa sequência de drama… enfim, Papa Shirogane é guerreiro demais. Já que estamos nesse tópico, também foi legal observar a Kei e a dificuldade dela para falar com seu irmão. Já passaram pessoas pela minha vida que eu queria ser mais ríspido, mas as personalidades delas não deixavam, então, entendo bem a Kei nesse ponto haha. É difícil demais passar a tratar alguém de uma forma diferente do nada, por mais que você seja 100% sincero, ainda vai soar um pouquinho forçado.

Em méritos de tabelinha, a Kei merece 4 pontos por ter superado sua barreira e dado palavras reconfortantes para o Miyuki. Já o pai do Shirogane, apesar de não ter conseguido ajudar muito o filho, merece 3 pontos só pela entrada épica das sombras e pelo alto carisma. Miyuki também sai com 3, afinal, a vitória foi dele na esquete, pois a Kaguya finalmente cedeu e voltou a falar com ele numa boa.

Virou realmente uma tradição termos Chika treinando Shirogane. Foi a segunda vez nessa season, algo que eu não esperava, mas de fato uma surpresa bem positiva. Não tem muito o que falar sobre o processo de treino da dança em si, afinal, o que chamou à atenção foram os ciumes de Chika. Que cena hilária! Eu nunca imaginei Kaguya e Chika brigando por causa do presidente, por mais que o contexto aqui fosse totalmente divergente de uma briga amorosa, o evento reitera o quão a amizade de Fujiwara e Shirogane é um ótimo acréscimo a série.

Na tabelinha, Chika e Kaguya saem com 1 ponto, pois tecnicamente empataram na disputa, já que o Shirogane dominou a arte da dança em sequência. Já o Miyuki fatura 3 pelo rápido aprendizado dessa vez.

Por fim, a 4ª esquete iniciou os serviços do festival esportivo e ela contou com mais uma participação de almanaque do Papa Shirogane. Aquela conversa dele com a Kaguya entrou para os melhores momentos dessa temporada. A reação dela após descobrir a identidade dele foi icônica. O que é destacável aqui também é o lapso que Shinomiya tem sobre o seu passado e como o Miyuki conseguiu mudar isso, algo que, se não me engano, é trabalhado mais a frente no mangá.

Outro momento que eu destaco é a corrida de três pernas que o Ishigami participou e a injeção de ânimo que ele teve após ver a Kobachi e a Miko torcendo, cena impagável, sério.

Em méritos de tabelinha, Papa Shirogane leva 4 pontos pois conseguiu por pressão em ninguém menos que a Shinomiya. Já ela e o Miyuki… zerados, afinal, isso foi uma total derrota na guerra de amor deles. O Yu leva 2 pontos por estar se adaptando bem a competição e a Kobachi também leva 2 pontos por conseguir, junto de Miko (que também fatura 2), dar um ânimo a mais para o rapaz.

Campeonato brasileiro A guerra de Kaguya contra Shirogane (e os outros) S2 – 10ª edição

Pos.	Personagem	PG	C
1	Papa Shirogane	7	2
2	Kobachi Osaragi	6	2
3	Yu Ishigami	6	2
	Miyuki Shirogane	6	3
	Miko Iino	6	2
4	Kei Shirogane	4	1
5	Chika Fujiwara	2	3
6	Kaguya Shinomiya	1	3

Papa Shirogane conquista seu primeiro título e só embola mais a briga lá atrás, afinal, ele empata com seu filho, Miyuki; além de Ai Hayasaka, Yu Ishigami, Chika Fujiwara e Miko Iino — todos com 1 Scudetto. Já a Kaguya, absoluta no que diz respeito a Scudettos (4), deu uma amolecida na briga essa semana, mas agora já é impossível que alguém a alcance.

Em linhas gerais, esse episódio foi bom em diversos aspectos, principalmente por conseguir avançar o interesse amoroso dos protagonistas ao passo que fragmentar o famigerado passado do Ishigami. A curiosidade pelos dois próximos episódios está grande.

E vocês, o que acharam desse episódio de Kaguya?

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