Re:Zero II #03 – A Bruxa da Avareza | Impressões Semanais

De volta as aventuras do menino Subaru, essa semana temos o tão aguardado encontro com uma das bruxas. Por mais que não seja a tão temida Bruxa da Inveja, que foi mencionada lá no começo da história, ainda é uma personagem que, ao menos para mim, trazia um bom hype para saber mais sobre e, felizmente, acabou sendo muito melhor conhecer ela do que eu esperava.

Eu não esperava rir nesse encontro.

Acho que uma das poucas coisas que eu esperava do encontra com a Echidna era ela ter uma personalidade tão divertida. Eu já estava esperando alguns diálogos pesados e cheio de mistério, mas acabou que o primeiro contado dela com o Subaru foi bem alto astral.

Boa parte disso se deve ao modo despreocupado que o Subaru age, mas a Echidna em si também é uma personagem que conseguiu criar uma boa dinâmica com ele, reagindo as coisas e brincando com a situação para não ser algo completamente sério, dark, sombrio, trevoso.

Além de ser uma personagem chave para história, a Echidna se mostrou uma ótima adição para mim, conseguindo ganhar bastante da minha simpatia nesses poucos minutos que passou em cena, e eu espero muito que ela voltou logo, porque foi bem legal vê-la interagindo com o Subaru.

Tem gente que pararia por isso.

Já em relação a parte mais séria da festa do chá, como a Echidna mesmo disse, foi um diálogo bem interessante e cheio de coisas sobre a história.

A primeira delas é que podemos ver um pouco mais das bruxas (as silhuetas, no caso) e ter uma ideia do que cada uma fez, o que ajuda já ir dando uma formulada na personalidade delas.

Interessante perceber como as ações das bruxas se conectando nos pecados de cada uma e uma possível tentativa de ajudar o mundo. A bruxa da Gula e da Luxúria foram as mais simples, mas a da Preguiça e da Ira são quase contraditórias. Uma socou as pessoas para curá-las enquanto reclamava de guerras, e a outra carregou um dragão apenas para descansar no final disso.

A Echidna fala sobre si também é bem interessante, já que se arrepende de algumas coisas que fez em troca de conhecimento. A questão é, o que seriam essas coisas?

Mas, em resumo, essa introdução as bruxas foi bem positiva para mim, porque ajuda já ir tendo uma ideia do que podemos encontrar mais para frente.

Esperando por mais.

Além disso, outra coisa bem importante que foi mencionada na conversa com a Echidna foi o Fator Bruxa ter ido para o Subaru após ele derrotar o Petelgeuse.

Se a minha memória não me falha, isso já tinha meio que ficado subentendido quando o Petelgeuse morreu, mas é importante confirmar para não deixar dúvidas de que sim, o Subaru pode não só ser o receptáculo de uma bruxa, como também receber outras delas, e que isso, provavelmente, vai impactar no que ele pode fazer dentro da história.

Saburu agora é colecionador de bruxas.

Seguindo, temos então a introdução dos problemas com o dito santuário. Achei legal o receio do Subaru ao encontrar a Ram, e confesso que até fiquei meio sentido também, porque em condições normais ela estaria surtando pela Rem, mas nem sequer perguntou sobre, o que é meio triste pensando pelo lado da história.

Além disso, a situação do Roswaal é no mínimo peculiar. Ele parecia ser tão poderoso e acabou daquele jeito, o que já deixa meio entendido que o problema ali é bem sério.

Falando no problema, parece que o que pedi na review passada vai acontecer mais rápido do que imaginava, ou pelo menos foi isso que deu a entender, já que a Emilia virou a responsável por resolver todo o caso com a barreira prendendo as pessoas na floresta.

Tá certo o Subaru já se enfiou no meio do negócio, o que diminui bastante das minhas expectativas da possibilidade da Emilia realmente protagonizar o teste de santuário, mas, de qualquer forma, foi bem bacana  a cena dela com os aldeões da vila.

Aquilo lá, mesmo que simples, já mostra um pouco de desenvolvimento para personagem, porque ela sofria perseguição e preconceito das pessoas, e agora eles estão contando com ela, e até aceitaram o pedido de amizade.

Por isso para mim seria bem importante deixar a Emilia resolver o teste, mesmo com o Subaru lá, já que é algo que a personagem precisa passar sozinha.

Força Emilia-tan.

Por fim, o episódio termina de um jeito muito safado, voltando com o Subaru para o mundo original e já mostrando o pai dele sem mais nem menos, o que me deixa muito curioso para saber o que vai acontecer semana que vem, e como vai ser esse tal teste sobre “enfrentar o passado”.

Extra

Pelo formado dessas mechas de cabelos da frente, a menininha do 2º era a Bruxa da Preguiça.

Já dá para ver da onde saiu a personalidade do Subaru.

Preferências das antigas.

Brincadeiras a parte, vou deixar minha teoria de conspiração conspiratória aqui. Essa realidade é obviamente falsa, mas eu acho que também está distorcida. Ou seja, esse “pai” do Subaru não é uma reconstrução do original, mas sim algo montado de acordo para o Subaru. E eu tô me baseando nisso no simples fato de todas as figures terem cabelos brancos e serem o modelo ideal do Subaru agora.

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Marcelo Almeida

Fascinado nessa coisa peculiar conhecida como cultura japonesa, o que por consequência acabou me fazendo criar um vicio em escrever. Adoro anime, mangás e ler/jogar quase tudo.