Re:Zero II #10 – Impressões Semanais

Continuando com a rodada de explicações, esse episódio de Re:Zero trouxa algumas coisas interessantes a respeito da Ryuzu e da situação atual do Subaru.

Para não misturar muitas coisas, vamos seguir a ordem do episódio e começar falando um pouco sobre o ataque da Bruxa.

Toda a treta com a sombra da Bruxa até que se resolveu mais fácil do que eu imaginava. Não teve muito banho de sangue, e as coisas que mostraram não chegam a ser assim tão impressionante.

Os clones da Ryuzu são melhor explicados no decorrer do episódio, então é algo que você não chega a ficar muito surpreso (ainda mais por estarem na OP).

O que mais chama a atenção é a aparência da bruxa. Não achei que fossem dar um prévia de como ela se parece já por aqui, porque, bem, é meio que o grande suspense que vem tendo há um bom tempo, mas mostraram um pouco dela.

A aparência lembra bastante a Emilia, mas não dá para dizer ao certo se realmente são a mesma pessoa, ou tem uma grande ligação, por mais que eu ache que seja bem provável.

O estranho em tudo, é que ela estava chorando enquanto que as ações dela meio que contradizem o que foi falado no episódio passado

Se as mortes do Subaru acontecem para que ele siga a história sem problemas, prender ele no “amor eterno” dela iria contra isso, já que faria ele ficar ali sem nunca conseguir completar os planos que ela própria impôs.

Todo mundo pinta a Bruxa da Inveja como vilã, mas pode ser que tenha algo a mais por traz da história dela que justifique, ou ao menos de uma segunda visão sobre o que ela fez.

Claro, ainda tem a possibilidade daquela sombra ser a Emilia, ou algum lado obscuro dela, já que o estresse dos testes pode ter feito com que isso fosse liberado.

De qualquer forma, agora é esperar para ver se vão mostrar mais disso, e se o Subaru vai mesmo salvá-la depois de tudo o que aconteceu.

Seguido disso, vem o grande plano da Echidna que foi friamente calculado todo esse tempo. Eu não imaginava que a piada com os fluidos dela fosse virar algo relevante para o enredo, mas estava lá o tempo todo, e me fez rir muito quando os pontos se conectaram.

Já o lance dos clones da Ryuzu traz um pouco das explicações que eu estava querendo ver, e dá uma contextualizada melhor em como as coisas estão se encaminhando, para não ficar aquela sensação de que o enredo está muito em aberto.

Não dá para afirmar, mas talvez tenha sido esse experimento que a Echidna disse se arrepender de ter feito, mas a coisa ali acabou de ficar um pouco mais complicada, já que as Ryuzus viraram um problema do Subaru também quando ele recebeu o símbolo de Apóstolo da Avareza.

A divisão do privilegio com o Garfiel, por sua vez, é algo que eu não consegui visualizar muito bem até onde pode chegar, se daria para duas pessoas comandarem juntas, ou quem teria mais privilegio na hora das ordens, mas é um ponto que deve ser melhor mostrado no passar do tempo.

Além disso, a pedra azul começou a fazer um pouco mais de sentido para mim. Ainda é meio estranho o Subaru receber a dica pelas memórias, já que é muito situacional para funcionar dentro de uma plano, mas explica o porquê de terem entregado a pedra para Emilia e para o próprio Subaru.

No caso da Emilia foi porque o Rosweel espera que ela passe o teste sozinha, então naturalmente iria receber o símbolo de Apóstolo e poder controlar os clones, enquanto que o Subaru recebeu o dele como última medida, já que o Garfiel sabia que ele tinha passado no teste e então deveria ser capaz de controlar os clones também.

Por fim, o episódio termina com o Subaru dando inicio ao seu plano para resolver os problemas na mansão. Gostei de ver a determinação que ele teve para enfrentar o Garfiel e estou bem curioso para saber como ele vai enfrentar a Elsa, porque a mulher não é fácil de lidar.

No demais, agora é esperar pelo próprio episódio e saber se os planos do Subaru vão funcionar, já que é provável que a Beako expliquei mais coisas e ajude a entender melhor tudo o que está acontecendo.

Extra

Maior medo da Emilia aconteceu, e o Subaru ficou com medo dela. A ideia dela ser a Bruxa da Inveja, ou algo do tipo, não é nova, mas depois disso fica difícil não conectar as duas.

Então não era o Garfiel em si quem estava sentido os cheiros, o que acaba levando a mais uma incógnita na história, sobre os possíveis motivos de fazerem isso.

Possivelmente existe uma diferença entre elas de acordo com o dia, algo como um rodízio de personalidade ou coisa do tipo. A questão, no entanto, é que com isso, indiretamente, os loops do Subaru podem ter deixado de ser perfeitamente resetados, já que podem ter variações externas com o caso dessas Ryuzus.

As pessoas até então repetiam as mesmas ações, mas se tem algo aleatório que vai além do limite físico, então os resetes podem ser diferentes mesmo do inicio.