Mahouka: Raihousha-hen #09 ao #13 — Impressões finais

Com cenas de impacto, bastidores movimentados e uma dupla dinâmica, a segunda temporada de Mahouka, certamente, encerrou seus serviços de uma forma interessante.

Primeiramente, eu fiquei sem postar por problemas de agenda, agradeço a quem foi me procurar por causa do sumiço, mas cá estou. Na próxima temporada de animes, voltarei a assiduidade semanal, podem deixar.

Bom, agora vamos falar do anime. Óbvio que vou deixar coisas passarem, pois estamos falando de 5 episódios, então relevem e, com toda certeza, acrescentem nos comentários. Os leitores da Light Novel têm me ajudado bastante com as informações dos cortes. Não só a mim, como a todos os curiosos também. Obrigado, guerreiros.

O primeiro destaque que eu trago foi a lindíssima sequência da Miyuki parando os poderes dos parasitas. Confesso que aquela cena me marcou bastante. Pelo o que olhei dos créditos, Tadashi Abiru animou uma sequência na qual aqueles feixes de poder dos parasitas atacaram a Pixie. Eu não sei dizer se ele foi o responsável também pela cena da Miyuki, mas por serem de estilos parecidos, acredito que possa ser ele.

Cena da Miyuki. A cena do Tadashi estará logo abaixo para vocês compararem.

 

Tirando as observações técnicas , algo que me chamou bastante à atenção também foi o fato do “gran finale” ter ficado a cargo da Miyuki. Podemos dizer que essa foi a última cena de impacto contra o lado sobrenatural da história. Sinceramente, eu gosto desse ponto, já que é legal ver a Miyuki mostrando todo o seu poderio. O Tatsuya é forte, mas os seus aliados também acrescentam bastante.

Inclusive, nesse último ato contra o lado sobrenatural, o Leo deu uma renascida depois de um tempo na geladeira. Embora grande parte da resolução do arco tenha se desenhado pelas mãos do protagonista, é sempre bem divertido quando a “gangue do Tatsuya” se reúne. E aqui me refiro ao pessoal original: Erika, Leo, Shibata, Mikihiko, Honoka e a Shizuku (a única ausente).

Algo que certamente abriu precedentes foi o fato de Kuroba Ayako e o Kudou Retsu terem tomado para si um corpo de cada infectado.  O que será que pode vir disso no futuro?

Já que eu citei essa lindíssima personagem, vamos falar um pouco da participação dela. Eu confesso que a parte da Tokyo Offshore Tower, pelo menos para mim, ficou um pouco deslocada; embora ainda faça parte do arco. O interessante é que esse evento é como um “aftermath”, já que tínhamos um grupo rebelde de magos querendo provar o seu valor. Aliás, eu senti que essa questão dos magos serem desprestigiados pelo público ficou um pouco “escanteada”. Talvez tenha sido cortado algo, pois eu fiquei com a sensação de que alguma peça estava fora do lugar.

Mas enfim. Ponto positivo? Ayako e Fumiya, uma dupla que conseguiu me empolgar bastante. A Ayako com seu jeito provocativo e o Fumiya meio “tímido” foram realmente hilários. Além disso, tenho que admitir que eles em ação foram realmente atraentes de se ver. O poder da Ayako, inclusive, soou muito interessante e, como a própria afirma, é um ótimo suporte.

Eu adoro esse clima de “missão impossível” e gostei dessa vibe no final, ainda mais que eram esses dois no ato.

Um verdadeiro blessed duo

Repontuando a questão dos magos, os rebeldes falaram algo sobre os magos do subterrâneo serem escravos. O Tatsuya, prontamente, “desmente” isso, mas é aí que entra a incógnita. Foi uma desculpa do grupo rebelde? É realmente verdade? Ou foi só uma informação falsa passada a eles para que agissem? Esse “sabor de mistério” ficou meio preso aqui comigo.

Há de se falar também do interesse da toda poderosa “cabeça” dos Yotsubas nessa bagunça e da introdução da Minami, que eu achei até um pouco brusca. Em primeira instância, eu gostei da Minami. Seja pelo seu poder ou pelo seu jeito. Aliás, eu fui buscar na internet sobre esse interesse da madame nela. Só posso adiantar que tem algo a ver com seu poder. Quem sabe um post sobre a Sakurai Series não explique melhor?

Seguindo, vamos fechar os serviços com ela, Angelina Kudou Shields. Primeiramente, achei muito importante a forma como o Tatsuya se preocupou com ela. O jeito que ele viu que ela não tinha “tato” para lidar com assassinatos. O motivo disso ser interessante é que, aparentemente, o Tasuya só se mexeria dessa forma se fosse a Miyuki na situação, mas essas convivências, tanto com a Lina, quanto com os outros, vêm mostrando um lado diferente dele.

Outro ponto bacana foi o reconhecimento da Miyuki. Ah, mas elas já eram amigas, certo? Sim, porém, quando a Miyuki declara uma “rivalidade” com ares de “campo amoroso”, dá para sentir que a Lina subiu de patamar na concepção dos irmãos Shiba. O mais legal é que o fato da Lina ter aceitado isso, significa que ela entendeu e meio que admitiu para a Miyuki e, para nós, público, seus sentimentos “ocultos”.

Batalha de shipps: START!

Eu fiquei bastante triste quando a Lina foi embora, aliás. Gostei da personagem, apesar de terem me falado que a presença dela na Light Novel é maior. De fato, no anime, por causa de tantos eventos simultâneos, ela pareceu um pouco distante. Porém, essas são as “consequências” de ter um elenco tão bom em mãos. Divisão de núcleos é algo realmente complicado.

Em linhas gerais, foi uma reta final que eu gostei, mesmo com a sensação às vezes de não estar compreendendo muito bem, já que a quantidade de informação é muito grande. É nessas horas que eu conto com vocês.  Mas, e aí? O que acharam dessa reta final de Mahouka?

Rápida resenha sobre a temporada

A mudança de estúdio parece não ter afetado a produção visual já que, nos tempos atuais, o 8bit vem entregando produções melhores do que o próprio Madhouse. Animação boa nos momentos exigentes, uma trilha sonora legal, opening e ending muito bem executadas; com destaque para a sequência de animação da opening, etc. Acho que visual, de longe, não é um problema.

Contudo, se tem uma coisa que o universo de Mahouka gosta de implementar é complexidade. São muitas explicações complexas e, ao que parece, o anime deixou muita informação da light novel de lado. Embora eu goste de coisas complicadas, em algumas vezes, a sensação de não estar compreendendo me incomodou um pouco, já que isso me atrapalhou, principalmente quando eu tinha que passar para o texto. Nesse final, principalmente, eu senti que algumas partes estavam “faltando”.

Lina linda para ilustrar ~

O alto número de informações e o vasto elenco são pontos positivos e negativos simultaneamente. É ótimo ter um elenco tão bom de personagens, no qual cada um pode estar fazendo algo, entretanto, na hora de dividir a ação, o público pode perder um pouco do foco. Já tínhamos ótimos personagens, e então veio a Lina, a Ayako, a Minami… entendem o meu ponto? Muita coisa boa, mas pouco tempo.

Embora esses sejam os pontos controversos para mim, isso, de maneira nenhuma, diminui a qualidade da obra. Mahouka é um trabalho de ponta e a sua segunda temporada só comprovou mais ainda isso. Certamente, compensarei os meus “não-entendimentos” referentes ao anime com a leitura da Light Novel.

Nota: 7.5/10

Extras e considerações finais 

Queria agradecer a todos os leitores que me acompanharam nessa saga de Mahouka. Muitos já acompanham meus textos de tempos, mas apareceram uns novos. O meu muito obrigado a todos. Gostaria de aproveitar o espaço para desejar um ótimo 2021 para todos nós! Nos próximos dias, devo abrir uma enquete no Twitter sobre o que devo comentar na próxima temporada. Se ainda não me segue lá, está aqui o link.

Nos vemos em breve! ~ \o

Apreciem tamanha beleza

Shizuku linda voltou hehe

Mais uma cena que eu gostei.

Breno Santos

Editor, Filmmaker, 22 anos, amante de astronomia, café e cultura otaku no geral; além disso, é fascinado por cinema e pelo trabalho executado por uma staff de animação.