Mushoku Tensei #09 – Impressões Semanais
Dando inicio ao novo arco, esse episódio de Mushoku Tensei foi bem interessante no sentido de apresentar um pouco do mundo em que o protagonista está e alguns aspectos da história do lugar.
Logo de cara, a aparição do Deus dos humanos serve para mostrar que o Rudeus, de alguma forma, está chamando a atenção, o que é até um pouco curioso de pensar, já que, por mais que tenha uma boa aptidão para magia, ele nunca fez nada tão grande assim.
Por mais que tenha achado a personalidade do Deus bem bizarra, a conversa entre os dois é interessante, e me fez ficar pensando em porquê ele foi reencarnado naquele mundo, principalmente depois de citar o Deus-Dragão como quem seria mais provável de tê-lo levado para aquele mundo.
Seguido disso, temos a aparição do Ruijerd, que eu confesso que fiquei bem surpreso com a forma como ele foi introduzido.
Além de apresentar a dita raça de demônios que todo mundo tem medo, conseguiu fazer um par até que divertido com a Eris e as poucas interações que os dois tiveram.
De longe, o que mais me chamou atenção na introdução do personagem foi a história do seu passado.
Dá para sentir bem os problemas que ele passou por conta dos planos do dito herói, além de criar um contraste interessante para o mito de que a raça dele é feita de criaturas horríveis e que devem ser evitadas a todo o custo.
Ele se mostrou bem gente boa e, por mais que tenha um senso de virtude bem bruto (matar todo mundo para ajudar as crianças), ainda mostra que ele está longe de ser a criatura perversa que tinham vendido até aqui.
No entanto, tem um ponto que é bem interessante nessa relação “diplomática” com a vila da Roxy.
Por mais que os habitantes pareçam não ter medo do Ruijerd, a reação inicial do pai da Roxy deixa claro que ele é uma bomba relógio, ou que pelo menos é alguém que não se deve contrariar muito.
Da mesma forma que ele ameaçou destruir as cidades que ficassem no caminho do Rudeus, ele poderia fazer o mesmo com aquele vilarejo, ou pelo menos foi como eu interpretei pela reação assustada do pai da Roxy ao ser pressionado por ele.
A grosso modo, o que me fez gostar da Ruijerd é justamente isso. Ele funciona como um anticlímax para imagem de “demônios trevosos” que a raça dos Superd tinha, mas não te deixa confiar totalmente nele por ter esse outro lado mais sombrio.
Acaba sendo um fator de impressionabilidade na história que, pelo menos por hora, me deixa curioso para saber até onde vai, se vai realmente seguir da forma que aparenta ser, ou se vai ter algo maior por trás.
Além disso, outra coisa bacana de ver é a reação do Rudeus após ouvir toda a história.
Ver o Rudeus abraçando a ideia do Ruijerd e se propondo ajudar de alguma forma traz um pouco de desenvolvimento de personagem para ele, já dando a entender que a visão sobre aquele mundo está mudando cada vez mais.
Eu espero que essa jornada pela terra dos demônios possa mostrar um pouco mais do mundo da obra, e das diferenças que tem em relação a sociedade humana, já que, como o próprio Deus dos humanos falou, a vida naquela região não é fácil, e que, claro, isso se reflita no Rudeus também.
Por fim, algo extremamente importante, que não poderia ser ignorado de jeito algum, é saber onde a Ghislaine está, porque a best girl não pode sumir da história assim, e não darem nem uma ideia do que aconteceu com ela (#VoltaGhislaine)
Extra
Considerando que ela está perto de ter 1/4 do tempo médio de vida da raça dela, ela teria então em torno de 16-17, considerando a média de 80 anos dos humanos?