Summer Timer Rendering #05 a #06 – Que Mulher! | Impressões Semanais

Não estava nos planos pegar Summer Timer Rendering para falar, mas o negócio está ficando tão bom que o hype já fugiu do controle (e eu espero não me frustrar no final) então vou tentar trazer as reviews, nem que seja de dois em dois episódios.

Afinal de contas, a maravilhosa da Hizuru merece um pouco de destaque por ser um mulherão da p#–.

O jeito mais prático de resumir o quinto episódio seria dizendo que ele foi caótico, tanto para o bem, quando para o mal.

A quantidade de informações aparecendo é bem alta e tudo o que você pode fazer a aceitar que alguma explicação vão vir no futuro e até lá vai ter que supor o que está acontecendo.

Para quem gosta de mistério, como é meu caso, isso é um ponto positivo, já que me faz ficar pensando no que poderia significar aquilo.

Um bom exemplo disso foi a forma como a névoa se comportou ao cobrir a ilha.

No inicio eu achei meio bizarro ela contornar o Shinpei e a Hizuru, mas depois de prestar mais atenção eu percebi que ela realmente não avança contra eles e a direção meio que te mostra que é algo consciente, onde coloca alguns ângulos em que dá para ver que o negócio desviou dos personagens.

O motivo ainda não dá para saber, mas considerando que ambos parecem ter alguns poderes relacionados a ilha, com o Shinpei voltado no tempo e a Hizuru parecendo ter uma espécie de premonição, dá para imaginar que eles tem algo que repele as Sombras.

Além disso, achei legal a condição que adicionaram aos loops do Shinpei ao fazê-lo perder uma parte do espaço de tempo que pode usar.

Isso dá um aumentada no clima de tensão dos resetes, já que quando mais vezes usar, mas perto de um desastre ele vai voltar, chegando ao ponto de não poder mais mudar aquilo.

Outra coisa interessante nesse festival de sangue foi ter uma visão melhor das Sombras. Minha teoria estava mais em cima de elas serem algo científico/tecnológico por conta dos flash e a renderização das pessoas, mas parece que o negócio é realmente sobrenatural.

Curioso também para saber onde aquela menina se encaixa em tudo, e os motivos do Shinpei ter um dos olhos dela, além, claro, do porquê da Ushio não ser um Sombra raiz e agir contra os planos da galera do mal.

Detalhe que dentro de tudo isso ainda tiveram vários personagens aparecendo em situações suspeitas, com o cara que vivia como uma Sombra na cadeira de rodas e a amiguinha de cabelos rosas dizendo que sujou suas mãos para conseguir algo.

Já sobre o sexto episódio, a única coisa que posso dizer é Hizuru Minakata.

Se ela já vinha fazendo algumas boas entradas na história, nesse episódio a mulher conseguiu se consagrar e mostrar do que é capaz.

Porém, vale dizer que boa parte dos créditos vão para direção, que conseguiu transmitir muito bem o clima tensão que a personagem estava vivendo ao entrar em um território inimigo.

É admirável como mesmo em seis episódios você ainda fica tenso e apreensivo sobre quem é Sombra e quem não é. Se vai dar merda interagir com personagem x ou se dá para confiar completamente em quem está falando.

A maneira como Hizuru parece desconfortável no velório, além da forma como você fica apreensivo para saber se o pai do Shinpei vai ser copiado, fazem o episódio ter uma dinâmica muito boa e passar voando.

Somando a tudo isso, ainda teve aquela cena da Hizuru chorando, que me agradou bastante por mostrar que, mesmo sendo racionado, a personagem ainda tem seu lado humano e entende as perdas que teve por conta das Sombras.

Além disso, a ligação dela com a Ushio pequena e o comentário do Shinpei sobre não ter conhecido a Hizuru antes me parece muito foreshadowing de um plot twist carpado no futuro.

Já deixaram várias indiretas sobre a origem do Shinpei e o “acidente” de seus pais, que com essa nova observação eu só fico imaginando o que diabos ele pode ser, já que tudo indica que não é um humano comum.

Para finalizar, eu tenho que repetir sobre como é agradável ver as tomadas de decisões dos personagens de Summer Timer Rendering.

A forma como Shinpei organiza as informações e vai tomando atitudes de acordo com os loops que teve é muito boa, fora as escolhas dos demais personagens, como o velho decidir testar o Shinpei ao invés de só ir encontrá-lo depois da ligação e a própria Hizuru entendendo sobre a viagem no tempo.

A forma com raciocínio dela é construido não parece forçado ou exagerado e agiliza muito daquelas conversas explicativas em que o personagem precisa provar o que está falando.

Por mais que seja uma coisa simples, ainda é uma mudança que trás um ar de novidade e te faz ficar surpresa pela forma como a história progride, além de deixar uma leve sensação de imprevisibilidade, já que outras situações do tipo podem surgir no futuro.

Em resumo, Summer Timer Rendering vem mantendo bem o ritmo que vinha mostrando desde o inicio, conseguiu adicionar várias elementos ao longo dos episódios que te fazem ficar curioso sobre os porquês daquilo e como isso vai impactar na história.

Ainda parece ter muita coisa para acontecer, principalmente pelo final boss não ter cara de ser algo fácil de derrotar, então espero que continuem com essas boas decisões do enredo e essa direção que consegue manter a tensão até em uma mísera formiga andando sobre uma sombra.

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